segunda-feira, maio 30, 2005

MÚSICAS PARA WANESSA CAMARGO - ano III, parte 05

Bom, eu acabei viajando no feriadão e, pra não deixar meus leitores e amigos na mão, Deixei algumas coisas prontas e, mesmo sem mim por aqui, o ISAC não parou de "funcionar". Então, deixa eu agradecer logo à três pessoas:

1- Silu, irmã, muito agradecido por você ter atualizado este meu filho! Sei que você cuidou bem dele nessa semana em que estive fora!
2- Dri, amore mio, fico eternamente grato pela sua paciência em cuidar das atualizações do fotolog!
3- Lou, gatíssima, por causa da minha falta de tempo e da minha viagem, sem a sua colaboração, o post de hoje talvez nem existisse! Valeu

Wanessa Camargo, é mulher de fibra! Ela se mete nas roubadas, sofre, chora, sente, mas transforma tudo em canção(?). Em homenagem a essa capacidade de se ferrar feio mas continuar segundo, a nossa Música para Wanessa Camargo desse mês é uma versão-pérola de uma conhecida canção norte-americana que ganhou fama aqui na voz da incomparável(?) Vanusa, que tem gênio forte como nossa musa!



- Eu juro, por mim mesma, por Deus e meus pais, que vou sobreviver!


EU SOBREVIVO
(versão de "I will survive", traduzida por Vanusa, a verdadeira Vênus Platinada! :P)



Logo no começo eu me apavorei
Quando você me disse adeus eu não acreditei
E passei noites sem domir, naufragada em tanta dor, mas consegui!
E hoje me orgulho do que eu sou
E vem você, me procurar achando que era só pedir e eu ia logo te abraçar
Pois eu devia ter mudado de telefone, de lugar ... Se eu soubesse
aquele dia, que você ia voltar
Agora sai, pois eu mudei!
Você não é mais, alguém que eu tanto admirei
Você pensou que era meu sol, meu paraíso ...
E achou que ia, me humilhar por teu sorriso
Não, não euuuuuuuuu ... eu não preciso!
Pois aprendi que sem você, sem seu amor eu sobrevivo
Tenho sonhos pra sonhar, tenho tanto amor pra dar
Eu sobrevivo! Eu sobrevivo!!! Heyyyyy heyyyyy ....
Foi difícil não ceder, não cair no chão...
juntar de novo os pedaços do meu coração
E tantas noites eu passei sentindo tanta dó de mim
Mas acabou ! E minha dor chegou ao fim
Olhe pra mim, vê que eu mudei
Porque não sou mais sem eu era quando te encontrei
Você pensou que eu ia estar sempre espererando por você
Mas hoje eu guardo meu amor pra quem de fato merecer
Agora sai, pois eu mudei!
Você não é mais, alguém que eu tanto admirei
Você pensou que era meu sol, meu paraíso ...
E achou que ia, me humilhar por teu sorriso
Não, não euuuuuuuuu ... eu não preciso!
Pois aprendi que sem você, sem seu amor eu sobrevivo!!!


Aguardo os comentários!

sexta-feira, maio 27, 2005

VIRA-LATA

E como eu estava falando de família, crianças e micos nessas últimas semanas, eu não poderia NUNCA deixar de contar uma história tão básica do meu núcleo familiar... Há alguns anos, quando eu e meus irmãos éramos crianças, minha mãe volta e meia nos deixava na casa dos pais dela. Mesmo sendo uma cidade pequena e a gente morando perto, era sempre muito positivo esse encontro pra matar a saudade. A casa dos meus avós é mesmo como se fosse a nossa casa.

Era muito divertido pra gente estar na casa de vovó porque lá sempre teve quintal e crianças adoram um quintal, né! E vovô costumava brincar com a gente de cavalinho: ele nos segurava pela cintura e a nos colocava em cima de um dos cachorros - sempre nos segurando, afinal, eram cães, e não cavalos, e os podres bichinhos não poderiam suportar o nosso peso, né? - e nós nos divertíamos a valer.

Numa das vezes em que estávamos lá, sozinhos com vovó, meu estimado irmão Felippe, tranqüilo e calmo como um anjinho (dos infernos), provavelmente resolveu brincar de cavalinho com um dos cães, que estava dormindo. Obviamente, assim que ele se jogou em cima do cão, o bicho fez um escarcéu e sentou-lhe uma forte patada na cara. Vovó só viu Felippe chorando, com a cara ensangüentada e saiu correndo conosco em busca de mamãe, pra irmos ao hospital. Felippe levou três pontos, em lugares distintos do rosto.

Ok, voltamos pra casa de vovó, com a recomendação do repouso pro pestinha. Não deu nem cinco minutos, ouve-se um novo escarcéu e um ganido sofrido e choroso de cachorro. Quando vovó chega ao quintal, depara-se com o cão correndo e uivando de dor e Felippe cuspindo pêlos no chão:

Vovó Mana: - Felippe! O que foi que aconteceu aqui?
Felippe: - Ptuf! Ptuf!* Ele me mordeu, mordi ele também!
Vovó Mana: - Isso só acontece comigo!

Pobre vovó... acho que a gente dizimou com pelo menos uns 15 anos de vida dela... hehehe!

* Reperaram na onomatopéia de cuspe com pêlos?

quarta-feira, maio 25, 2005

MULHERES À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS

Sucesso de público e de crítica em vários países, a série de TV "Desperate Housewives" conquista cada vez mais fãs. A 'saga' que retrata, ora de maneira divertida ora de forma dramática, o dia a dia de mães de família e/ou donas-de-casa de um bairro chique nos USA tem ganhado popularidade justamente por seu caráter meio surreal, mas também pela carga de realidade que imprime e que permite uma certa identificação do público com certas personagens.

Eu confesso: estou mais que viciado! Não perco um episódio, mesmo quando é reprise! E, tendo em vista o sucesso da série e esse lance da identificação, o "Momento Capricho" de hoje nos traz um teste super-legal:


Quem é você em Desperate Housewives?



Você é BREE!
Você é a encarnação da mulher perfeita. Adora tudo que se relaciona com o cuidado da casa, dos filhos, do marido. Este cuidado também se revela no jeito como você se veste e se produz.
Mas atenção aos exageros! Cuidado excessivo vira controle e o amor pelo belo vira perfeccionismo. O melhor exercício para você é tentar soltar-se mais e aceitar o fato de que o outro (filhos incluídos) também é competente e pode cuidar de si mesmo.



Da primeira vez que fiz esse teste, deu Lynette. Todas as vezes seguintes deu Bree! Eu achando que seria a azarada da Susan, mas no fundo sabia que ia prevalecer mesmo esse meu lado "control-freak"... ai, ai! Bom, façam o teste, divirtam-se, comentem e não deixem de visitar o Quadrado Imperfeito!

segunda-feira, maio 23, 2005

ÍNTIMO E PESSOAL

Definitivamente, eu preciso parar de gozar da cara das pessoas. Porque o castigo vem à cavalo... já falei mal de pessoas estranhas, mal vestidas, com comportamentos bizarros, cabelos esdrúxulos, carregando pochetes, usando suspensórios, celulares com barulhos impróprios etc. Mas nunca esperei que eu mesmo fosse virar alvo de uma desgraça tão absurda!

Na sexta-feira, ainda extasiado com as fotos da pré-estréia de "Star Wars", saí tarde pra almoçar. Dei uma passadinha rápida no banheiro pra me livrar de certos excessos líquidos e saí correndo pra casa. Andando pela rua, reparei que havia várias pessoas se cutucando e contendo o riso quando passavam por mim. Fiquei neurótico! Queria saber o que havia de errado comigo, afinal, eu não tinha passado nenhum creme, nenhuma espinha havia estourado e sangrado na minha cara, eu estava com uma roupa discretinha. O que diabos o universo estava aprontando comigo?

Parei na frente de uma janela de carro e, pelo reflexo, comecei a reparar se havia algo na minha cara, se meu cabelo tava em pé, se um pombo cagou em mim sem eu perceber, se eu sofri alguma mutação e me tornei uma metamorfose ambulante quando, de repente, meus olhos depararam com um brilho refletido no vidro do carro: O ZÍPER DA MINHA CALÇA ESTAVA ABERTOOOOOOOO. E minha cueca era vermelha, tá! Eu não mereço isso...

sexta-feira, maio 20, 2005

*** STAR WARS ***

Pré-estréia de "Star Wars - Episódio III - A Vingança dos Sith", na única sala com certificação THX do Rio de Janeiro. E eu fui! Que chato, né? Cortesia do "Conselho Jedi do Rio de Janeiro" que conseguiu armar essa pré-estréia exclusiva na madrugada de quarta (18/05) para quinta (19/05).

Muita galhofa na entrada, nas horas de espera na fila, que apresentava um crescimento incomum em termos "anatômicos". Claro que uma fila que cresce mais no meio do que no fim tinha que me proporcionar a certeza de que isso só acontece comigo!

Mas foi mesmo muito divertido encontrar por lá vários amigos! Juntos, nos divertimos com as peças que apareceram por lá: milhares de jedis com seus sabres de luz, várias Padmé Amidala (cada uma com um traje), Darth Maul, duas versões do Imperador/Senador Palpatine, uma Princesa Leia perfeita (só faltou estar com o clássico biquini dourado), um Han Solo bem feito, um Anakin Skywalker com 'eyeliner' do mal (essa piada interna é cortesia da Polly), um sith de sabre duplo e, é claro, DOIS DARTH VADER, totalmente paramentados. Um deles, inclusive, chegou lá de 434! Deve ter sido emocionante pras pessoas do ônibus...

Mas as figuras que mais chamaram atenção na noite foram uma dupla pouco convencional: HELENINHA ROITMAN JEDI e sua mãe ODETE VADER!

É que eu fui abrir a minha grande boca pro Spiderblog, brincando que eu ia fantasiado de Heleninha Jedi, e ele espalhou pra todos os nossos amigos: as Damas, Alf, Jones, Atadolfo e muitos outros. Então, tive que providenciar a fantasia. Mas como eu não podia pagar esse mico sozinho, convenci um certo azarado como eu a aderir à brincadeira... e ele topou se vestir de Odete Vader.








(cliquem nas fotos para ampliar)

Nosso teatrinho rendeu frutos. Ficávamos gritando um com o outro e eu levei uma garrafa do whisky "Skywalker". As pessoas queriam saber quem nós éramos e mostrávamos nossa identificação. Nós fomos até filmados pela Band, pela Record e também por um carinha de um site que nós não sabemos o endereço. Novamente, isso só acontece comigo!

Já dentro da sala, enquanto passavam as enormes propagandas do Unibanco, do sistema THX, do som Dolby Surround, das saídas de emergência e da Carolina Ferraz passando Dermacid na Chewbacca, a projeção foi interrompida váááárias vezes. Literalmente, a sala de projeção não tinha a Força! Pudera, eu estava lá, então, isso só acontece comigo!

Ai, ai... essa vida de nerd me diverte!

quarta-feira, maio 18, 2005

LIMITES SEM TRAUMAS

Como eu aprendi com a amiga Liesl, a tal coleirinha para crianças é algo disciplinador e que envolve a segurança do bebê (e o alívio de seus pais). Hoje em dia, existem muitas formas de manter em segurança o seu bebê, coisa que a gente não tinha há alguns anos.

Ainda no tema criança, chovem nas caixas de e-mail diversas mensagens afirmando o quanto a nossa infância, nos anos 70 e 80 era muito mais saudável e divertida que a infância das crianças dos anos 90 e 2000. Porque nós não tínhamos vídeo-games de última geração com simuladores de tudo, nem super-fancy-computers com tudo dentro, nem tantas opções de TV e filmes, acabamos tendo uma infância mais rica em termos de imaginação e atividade física.

Daí, lembrei também daqueles bons brinquedos que tínhamos... eram toscos, não falavam nem mexiam sozinhos, mas aguçavam a nossa imaginação. Pogobol, jogos de tabuleiro, piques diversos, super-trufo e outros jogos de cartas são marcas indistintas da nossa infância e nas nossas personalidades, e parece que nunca estarão presentes nas vidas de nossas crianças... uma pena!

Como recordar é viver - porque você vivencia novamente emoções passadas - o "Momento Capricho" de hoje propõe um resgate da sua infância:


Que brinquedo oldstyle você ama?




Espero que vocês se divirtam com esse teste imbecil (porque, o que conta mesmo, são os resultados)! E comentem aqui! E tem mais: não deixem de visitar o Quadrado Imperfeito e deixar comentários por lá!

segunda-feira, maio 16, 2005

DIVAGAÇÕES SOBRE A BIENAL

Neste sábado, me reuni com um galerão e fui pra XII Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Obviamente, coisas bizarras não poderiam deixar de acontecer e ser devidamente notadas, das quais destaco:

1- Uma quantidade assustadora de 'bichas cult'! Daqueles caras que gostam de calçar all star vermelho e roupas esfarrapadas, usam óculos P.I.M.B.A., cabelos estranhos e freqüentam ambientes de cunho 'cultural' elevado pra mostrar que são... 'cult'! A cada 10 passos, esbarrávamos em um desses! É muita vontade de querer reforçar o estereótipo, hein!

2- Celebridades disfarçadas! Algumas estavam lá, dando a cara a tapa (e alguns autógrafos), mas outras estavam meio que se escondendo, sem sucesso... afinal, como se esconde uma mulher do porte e da exuberância de Cláudia Raia? Ela já é alta, andou pela bienal carregando a filha no colo, com um bonézinho fuleiro na cabeça e UM SALTO AGULHA! E ainda desfilou pra cima e pra baixo com o maridão igualmente alto e mal-disfarçado a tiracolo. Claro que ela não chamou atenção, né!

3- Um boneca que tinha a cara da Lucy! Até agora eu fico rindo dela!

4- Tinha uma garota muito fashion num dos stands de quadrinhos: mochila lilás, camisa púrpura, óculos lilases e CABELO ROXO! Foi carinhosamente apelidada pela Tati de TINKY WINKY!

5- É de pequeno que se torce o pepino: uma mãe passeando, carregando a filha de uns 2 anos por uma espécie de COLEIRA! Fiquei assustado com isso, mas quando lembrei de certas crianças que eu conheço, amei a idéia!

Quero só ver se eu tiver que ir na Bienal de novo quando a minha irmã vier áo Rio no próximo fim de semana... eu não mereço isso!

sexta-feira, maio 13, 2005

LUCKY STAR

Hoje é um dia especial! Não só porque é o dia de Nossa Senhora de Fátima, nem porque hoje se comemora mais de 100 anos de abolição da escravatura no Brasil... HOJE É SEXTA-FEIRA 13!! Mêda, mãe! Pelo menos não tem lua cheia.

Vocês sabiam que o nome científico do medo da sexta 13 é TRISCAIDECAFOBIA? Mas, por que as pessoas têm tanto medo da sexta 13?

Reza a lenda que a sexta-feira 13 é um dia de azar porque Jesus Cristo morreu numa sexta-feira e havia 13 pessoas à mesa de sua última ceia. Além disso, na antiga numeração hebraica, os números eram representados por letras: a letra 13 era a mesma usada para a palavra MORTE.

Na mitologia nórdica, conta-se que houve um banquete e doze deuses foram convidados. Loki, espírito da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga. Balder, o favorito dos deuses, acabou morrendo. Daí veio a crença de que convidar treze pessoas para um jantar é desgraça na certa. Assim, por muitos anos, na Europa sobretudo, não era de bom tom reunir à mesa 13 pessoas.

Coincidência? O compositor Wagner compôs 13 óperas, terminou 'Tanhauser' em 13 de abril de 1860 e morreu em 13 de fevereiro de 1883. Só faltou essa datas todas serem sextas-feiras...

Quanto a vocês eu não sei, mas eu tento não me pelar de medo num dia como hoje. Mas fica difícil quando você:
1- É acordado de madrugada com uma briga na rua, debaixo da sua janela;
2- Perde a hora de levantar pra ir pro trabalho;
3- Queima a mão no boiler do chuveiro...

E isso porque o dia está apenas começando. Vamos aguardar quais outras surpresas a sexta-feira 13 me trará. Afinal, é fato: isso só acontece comigo!

quarta-feira, maio 11, 2005

JEITO SEXY

Na semana passada, passeando pelo blog das Damas, me deparei com a seguinte notícia:
"Abre dia 16, numa sala de150m², da Visconde de Pirajá, a primeira sex shop só para mulheres do Rio. Homem não entra. Em salinhas bem decoradas, porfessoras ensinarão pompoarismo, sexo oral e sex training. 'Esperamos um público VIP, mulheres da classe AAA', diz Ralf Furtado, dono do negócio" (5ªfeira, 05/05/05).

Sex shops são lojas tão básicas e essenciais na vida das pessoas. Lá encontram-se produtos diversos: algemas (com pelúcia), cintas, bonecas infláveis, vibradores diversos, creminhos, óleos, tangas, chicotes e até coisas mais clássicas como camisinhas (de diversos tamanhos e sabores), lubrificantes e filmes pornôs/eróticos. Mas muita gente tem vergonha de entrar nesses estabelecimentos, talvez porque o sexo ainda seja um assunto considerado como 'tabu' para a grande massa de pessoas.

Em homanagem a essa grande indústria do sexo, diretamente do SouMongol, trago no "Momento Capricho" de hoje o instigante teste:



Que item de Sexshop você adora?




É, gentch, preliminares são mesmo fundamentais! Quero saber de tudo: façam o teste e comentem bastante os resultados por aqui! E, como de costume, não esqueçam de visitar o Quadrado Imperfeito, que está repleto de coisas legais (ainda mais que o post mais recente é meu... hehehe)!

segunda-feira, maio 09, 2005

A FESTA

Tudo o que eu queria era dormir a viagem toda de volta ao Rio... mas o espírito da galhofa não deixa! Peguei o ônibus das 18h e encontrei uma das figuras mais ímpares da minha vida cabofriense: Roberta Gallo. Ela estudou com meu irmão e meu primo por alguns anos e sempre foi uma garota inteligente e extremamente divertida. Ontem, por acaso, a encontrei na rodoviária e pegamos o mesmo ônibus pro Rio. E o acaso ainda reuniu mais vários outros amigas da Roberta. E, por coincidência, era aniversário dela. Tinha como não resistir ao espírito da galhofa?

Cantamos parabéns, falamos besteiras, brincamos, cantamos parabéns de novo, falamos mais besteiras, relembramos tempos de escola etc. Quando o ônibus parou no Oasis Graal, no meio Via Lagos, a Roberta comprou um bolinho de chocolate, eu arranjei uma faca plástica numa lanchonete, a Renata pegou uma montoeira de guardanapos (que eu fui encarregado de esconder), o Eduardo - que eu tinha acabado de conhecer - comprou uns refrigerantes e... NÓS CANTAMOS PARABÉNS DENTRO DO ÔNIBUS, pelo miláseima vez! Fizemos uma festa, distribuímos bolo para alguns passageiros e foi só diversão até a rodoviária-inferno Novo Rio.

O único problema que encontrei - e tinha que ser comigo mesmo - foi um guaraná que chegou às minhas mãos e que tinha forte cheiro de vinagre na lata! Nós apelidamos o pobrezinho de "guaranagre". Como era um ônibus com ar condicionado, não havia janelas onde eu pudesse descartar aquele líquido terrível, então, tive que vir o resto do caminho até a rodoviária carregando aquela lata. Eu não mereço isso...

sexta-feira, maio 06, 2005

LAW & ORDER

Então quer dizer que o "politicamente correto" voltou à moda? E eu achando que, em pleno 2005, ainda estaríamos fazendo um revival dos 'anos 1980', mas parece que a coisa avançou tão rápido que a influência dos 'anos 1990' - época de fortalecimento da tendência do politicamente correto - já está se fazendo presente. Do jeito que a coisa corre, em 2007 já celebraremos a década de 90 e no final de 2009 já estaremos celebrando 2008! Só não vale voltar aqueles cafonérrimos laços de cabelo que a Regina Duarte usava em "Rainha da Sucata"!

Mas, voltando ao assunto original... recebi uma série de e-mails falando sobre como o governo Lula está tentando fortalecer essa tendência no Brasil através da restrição de alguns de nossos maiores patrimônios culturais: nossas expressões idiomáticas! Então, fica decretado que não podemos mais falar que "vem nuvens negras por aí" ou que "a coisa tá dura" ou ainda "hoje é dia de branco". Não podemos mais chamar "erro" de "baianada" ou um indivíduo escroto de "palhaço". Porque essas expressões que carregam em si uma carga forte de preconceitos e discriminações.

Se referir a alguém como "nêgo" ou "neguinho" pode dar cadeia! Sandra de Sá nunca mais poderá cantar "Sarará Crioulo", mesmo que ela seja UM INDIVÍDUO FEMININO DE ETNIA NEGRA!

Até o SBT, ao exibir o clássico "Guerra nas estrelas" alterou suas legendas: o clássico Lado Negro da Força se tornou o Lado OBSCURO da Força. Até que o efeito dramático ficou mais interessante... Muito melhor que Lado AFRO-AMERICANO da Força!

Mas não adianta querer mudar séculos de repressão através do vocabulário, gentch! O que precisa mudar, mesmo é a cabeça das pessoas...

... porque esse lance de politicamente correto é chato pra caralho... ou melhor, essa TENDÊNCIA DE VALORIZAÇÃO do politicamente correto é ABORRECEDORA para ÓRGÃO REPRODUTOR MASCULINO TAMBÉM CONHECIDO COMO PÊNIS! Na verdade, só vai me gerar mais transtornos porque eu sou o rei de dizer coisas impróprias nas horas mais erradas! Isso só acontece comigo...

quarta-feira, maio 04, 2005

SEREIA

Eu adoro praia. Nasci numa cidade de praia, fui criado nas ondas (apesar de não saber surfar). Quando vou à praia em Cabo Frio, me transformo em picles e fico horas boiando naquela água salgada e geladinha. No Rio, como não confio muito na limpeza da água, fico menos tempo nela: passeio pelas areias ou fico deitadinho em alguma canga.

Qualquer tempo mais firme ou quentinho durante a semana me deprime: tomou raiva desses escritório horrendo porque queria estar na praia. Sou um espírito livre que se encontra cativo... Como hoje, tudo o que eu queria era colocar minha sunga amarela e me jogar na praia.

Sim, eu uso sunga! E daí que eu tô acima do peso? Por conta dessa minha vontade de ir pra praia sempre vencer a minha neurose do (meu) corpo ideal, estou colocando um ótimo teste no "Momento Capricho" de hoje:






Duh! Óbvio que eu sou um homem! Embora a maioria dos caras nem ligue muito pro que veste pra ir à praia (o que explica um bando de bermudas florais ou de paisagem, bem como gente de sunga e tênis), tem muito homem que é encanado com sua produção praiana...

E vocês? São neuróticos de praia? Comentem!! E não esqueçam de visitar o Quadrado Imperfeito!

segunda-feira, maio 02, 2005

COCA-COLA: EMOÇÃO PRA VALER!

Algumas amigas foram ao show do Placebo no Claro Hall. Além de sofrerem pra se deslocar até lá, ainda tiveram que aturar uma monte de pequenos shows 'blé' de umas (pseudo-)bandas nacionais. Até que a Marcele resolveu ir ao bar do Claro Hall pra comprar uma coca-cola...

Marcele: - Moço, quanto custa a coca-cola
Garçom: - Tá R$3,50!
Marcele: - TRÊS E CINQÜENTA?? Uma latinha?? Mas que absurdo!!
Garçom: - ...
Marcele: - Caramba, moço, que cosia cara! Além de eu ter que ficar aqui ouvindo um munte de banda de merda, uma atrás de outra, fazendo hora pra ver o Placebo, ainfa tenho que pagar R$3,50 por uma LATINHA de coca-cola? Que ridículo! Que inversão de valores!
Moicano (que estava bebendo uma cervejota no balcão do bar): - Isso mesmo! Um absurdo!
Marcele: - E não é? Pô, com R$3,50 eu compro uma coca-cola de 2 litros...
Moicano: - Gostei de você... você falou mal dessa bandas de merda e tinha razão!

E o papo girou por eses temas e o 'Moicano' se foi. Quando a Marcele foi pagar a coca-cola:

Marcele: - Aqui, moço, TRÊS E CINQÜENTA da LATINHA...
Garçom: - Ah, a sua já está paga...
Marcele: - ???
Garçom: - Aquele 'moicano' que estava aqui pagou seu refrigerante...
Marcele: - Eu não mereço isso...

É, ainda existem pessoas gentis nesse mundo! :)