Olá, pessoas!
Eu sempre me considerei uma pessoa abençoada por ter passado dos 30 anos e ainda ter todos os meus avós...
... mas há cerca de 10 dias eu me tornei um pouco menos abençoado, porque um dos membros desse 'quarteto fantástico' de avós deixou esse mundo.
Vovô Aroldo tinha 85 anos, mas nunca perdeu sua jovialidade e sua irreverência. Apesar de não sermos tão próximos e de todos os (muitos) problemas que tivemos nesses 31 anos de relacionamento, eu já sinto uma falta gigante desse matreiro, cujas histórias sempre me fizeram/fazem rir. Até porque, muito do meu jeito de contar histórias vem também do jeito dele de contar histórias...
Embora todo mundo já tenha perdido alguém algum dia, uma situação peculiar do falecimento do meu avô: em 7 anos de serviço público, nunca cometi o erro de 'matar' um parente em véspera de feriado pra faltar o trabalho. Mas deus resolveu que tinha que fazer isso por mim. Isso só acontece comigo: um parente morrer de verdade em véspera de feriado, quando eu não poderia folgar.
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