sexta-feira, novembro 30, 2007

IT AIN'T OVER TILL IT'S OVER





Inferno astral é coisa pesada!
E mais brabo ainda que se está chegando aos 30...
Antes de chorar minhas lamentações de inferno astral pré-balzaquiano, vou postar o email da Tati, minha amiga que acabou de chegar aos 30, que chegou ao meu correio na última terça:

"Estou aqui de bem com a vida, porque amanhã tem paralisação, e minha chefe ainda meu deu folga na quarta e na quinta! Tudo para que eu tenha um dia de aniversário feliz. Eu pensando: 'Inferno Astral mais tranqüilo ever'. Tudo bem que clonaram meu cartão de crédito e eu vou ficar sem ele justo na semana em que preciso. No entanto, poderia ser pior, poderia ter que arcar com os gastos e tal.
Só que 'Seu Inferno Astral' gosta de lembrar que devemos ter cuidado... Fui atender ao telefone que fica no corredor e a gaveta do armário de arquivo que estava aberta caiu no meu pé. E ainda arranhou meu braço. E para completar o apoio de teclado - que é solto - também caiu junto!"

Se pensam que acabou?
Ledo engano, Leda Nagle!!

Saindo do cabelereiro, no dia de seu aniversário, por questão de centímetros, a Tati escapou de levar uma pedrada na cabeça! Sim, pessoas! Uma pedra enorme caiu de algum prédio, a poucos centímetros da Tati!

E como a gente sempre acha que finalmente o universo parou de conspirar contra nós, ontem, um dia depois do aniversário da Tati, EU E ELA FICAMOS PRESOS NO ELEVADOR DO MEU PRÉDIO! Isso só acontece comigo!! É a grande lição da semana: nunca duvide do poder do inferno astral!!

domingo, novembro 25, 2007

PIRA





Em minha visita a Floripa, não só revi minha querida amiga Piggy - lá, ela é Chris! - como conheci várias pessoas super-legais e divertidas, do círculo de amizade e convívio da minha amiga!

Uma dessas pessoas é a Patrícia, uma fofa de marca maior! Inteligente e simpática, Patrícia com o namorado, o Michael, e com um gato, chamado Piragibe.

O gato, por conta do nome grande e do carinho dos donos, tem vários apelidos, tais como Pira ou Pirinha. Mas o Michael, muito sacana, apelidou o bichano de... PIROCA!

A Patrícia achou o apelido tão criativo que só chamava o felino de Piroca, o tempo todo... O engraçado é que ela chegava, da entrada do prédio, e ficava gritando bem alto: PIROOOOOOOOOOOOOOCA! Ô, PIROOOOOOOOOOOCA!

Só depois de muito tempo é que o Michael viu/ouviu esse hábito da Patrícia e a repreendeu... E FOI NESSE DIA QUE A PATRÍCIA DESCOBRIU O QUE SIGNIFICAVA A PALAVRA 'PIROCA'. Afinal, uma moça de família nem imaginava que esse apelidinho fofo fosse algo de significado tão, digamos, fálico!

Aposto que a pobre Patrícia ficou pensando: "isso só acontece comigo"!

quinta-feira, novembro 22, 2007

TEMPO TEMPO TEMPO MANO VELHO





Daí que eu resolvi viajar no feriadão pra Florianópolis.
Foi, na verdade, uma conjunção de vários fatores: a passagem aérea estva relativamente barata, comprada com antecedência numa promoção, aliada a uma necessidade de visitar uma amiga que amo demais e que eu não via há 3 anos e, por fim, minha vontade de conhecer o sul do país.

O mais legal de tudo é que a besta aqui se programa, com quase 3 meses de antecedência, pra ir a um BALNEÁRIO e simplesmente esquece de levar SUNGA e CHINELO!!

Minha primeira providência, ao chegar em Floripa, foi passear pelo comércio local em busca desses itens indispensáveis pra uma vida de 5 dias num balneário. Depois de muita pesquisa, centenas de metros percorridos, finalmente achei uma belíssima sunga vermelha e um par de havaianas bonitas e modernas por um preço razoável.

Eu já me encontrava devidamente preparado pra encarar uma boa praia em Floripa... SÓ QUE CHOVEU O TEMPO INTEIRO! Por todo o feriadão, emendado com o fim de semana, o tempo ficou nublado e/ou chuvoso e o sol só foi aparecer no meu penúltimo dia por lá! Isso só acontece comigo!

domingo, novembro 18, 2007

BRAZILIAN WAX





Por uma incrível coincidência, justo no dia em que postei uma história 'cabeluda' do meu irmão, a Naka me mandou um email que tem, digamos, uma grande afinidade com o assunto:

"A cada quinze dias eu me dou um Dia de Princesa, tipo aquele programa do Netinho. Manicure, pedicure, limpeza de pele, retoque nos cabelos, drenagem, essas coisas todas. E o principal: depilação. Mas daquelas bem radicais mesmo - não preciso explicar, né?

Então. Tânia, minha querida depiladora, sucumbiu à moda tigresa e aderiu à moda das unhas postiças de porcelana. As delas eram enormes, lindonas, pintadas de branco. E lá estava ela, meio desajeitada, puxando a cera toda do meu ser. Chegou a hora de retirar os pelos da virilha. Tânia gruda aquela cera megaquente em mim. Na hora de retirar aquela craca toda, a cera não saiu. Pelo contrário. A UNHA DELA FICOU COLADA EM MIM!! E o toquinho de unha verdadeira se DESCOLOU da carne do dedo. A bicha urrava de dor e não conseguia retirar o dedo - nem a cera, nem a unha - do meu ser. A mulher berrava tanto que a dona do salão teve que acudir. Arrancou a cera com tudo e a unhona foi junto. A coitada da Tania foi parar no hospital e eu inaugurei a onda da semidepilação - um lado liso, o outro peludo! ECA!!! Isso só acontece comigo!!"

Bem que me disseram que a beleza exige sacrifícios, mas não sabia que eram tantos...

quarta-feira, novembro 14, 2007

PELLO MENOS





Essa história tem uns 10 anos...
Aconteceu com meu irmão Felippe, quando ele estava no Ensino Médio.
Ele estudava com uma menina muito maluca, prima de uma amiga nossa!
Certo dia, estava Felippe andando no corredor da escola quando a avistou de longe. Antes que ele conseguisse escapar, ela o viu, abriu um sorriso meio demente e gritou alto: "Felippe, me esperaaaaaaaa"!
Fazer o quê? Ele esperou. Ledo engano, Leda Nagle!

Ela veio andando na direção dele, num passo lento que, se fosse uma pessoa relativamente normal, pdoeria ser considerado meio sensual. Ela trazia as mãos escondidas, nas costas e um olhar de maluca tentando ser sexy. Falou ao ouvido dele: "tenho uma surpresa pra você... fecha os olhos e abre as mãos"!

Como não se contraria gente maluca, ele assim o fez.
E ela depositou nas mãos do meu irmão um presentinho: TRÊS PÊLOS PÚBICOS, RECÉM-ARRANCADOS, DE SUA INTIMIDADE!
E saiu correndo e rindo, deixando Felippe lá, prostrado no corredor, com pentelhos na mão, pensando: "isso só acontece comigo"!

sábado, novembro 10, 2007

AMARGO REGRESSO
parte 03





Na recepção, tudo tranqüilo.
No caminho de volta pro hotel, mais um passeio por Volta Redonda - sim, a gente meio que se perdeu de novo!
O mais bizarro foi que o Germano, turista incidental, entrou numa rua na contramão... quando estava desfazendo o erro, ainda teve que aturar desaforo de um babaca local que gritou pra ele: "mais errado, impossível, hein"!
Como se todo mundo fosse obrigado a saber quais ruas NÃO SINALIZADAS DEVIDAMENTE são de mão única ou não...

Daí, nos jogamos na cama e dormimos... mal!
O hotel ficava quase colado nas linhas de trem.
E os trens de carga passavam por elas a madrugada inteira.
Muito legal dormir com essa barulheira toda!

Deixamos Volta Redonda no domingo, logo após o café, por volta das 11h30.
O caminho de volta foi tranqüilo, sem chuvas, sem impedimentos de quaisquer ordem.

Mas como nada pode passar tão impune em minha vida, eu sabia que algo estava pra acontecer... e quando esse pensamento cruzou minha mente, a luz da bateria se acendeu no painel. Paramos num posto de gasolina na estrada, pra verificar se havai algo de errado com a bateria - recém-trocada, diga-se de passagem - e não havia nada!

Seguimos viagem, mas fomos perdendo os nossos confortos aos poucos: som, ar condicionando, vidros elétrico... parecia que, aos poucos, o carro estava morrendo.

Acham que tá ruim? Calma, que vai piorar. fazia um calor senegalês e todo mundo parece que resolveu ir à praia. E o túnel Rebouças ainda estava fechado. Assim, todos os nossos acesso à zona sul, de volta pra casa, estavam engarrafados. Sei que, quando chegamos à Praia do Flamengo, o inevitável aconteceu: o carro morreu!

Agora, acompanhem bem a nossa situação: CANSADOS, SONOLENTOS, COM FOME, NUM CALOR DANTESCO, DEBAIXO DO SOL, PARADOS NA PRAIA DO FLAMENGO COM O CARRO ENGUIÇADO! Isso só acontece comigo (... e com o Germano, o Caju e a Cláudia). ainda ficamos uns 40 minutos por lá, com o carro empurrado pra cima de uma calçada, esperando o mecânico chegar.

Com o problema semi-resolvido, seguimos de carro mais alguns metros, até que o veículo resolveu morrer de vez. Por mais que eu seja bom samaritano, fui-me embora de ônibus com o Caju, enquanto o Germano e a Cláudia ficaram por lá, esperando o reboque - ela prometeu ficar com ele, na alegria e na tristeza, não fui eu quem fez essa promessa!

Por fim, numa viagem que deveria ter durado, em todo o trajeto, no máximo umas 2 horas e meia, me fez chegar em quase somente às 17h! E o pobre do Germano, ainda está enrolado com problemas do carro até hoje...

segunda-feira, novembro 05, 2007

I'M NO SUPERMAN
parte 02






Depois de muito atraso, deu tempo do Germano almoçar antes de encontrar a gente. E quem conhece o Germano já sabe que ele se tornou uma espécie de 'conceito' em termos de vagarosidade no ato de alimentar-se! Inclusive, em todo almoço, a gente diz que a última pessoa a acabar de comer é o 'Germano do dia' - na maior parte das vezes, é o próprio Germano...

A viagem transcorreu sem problemas, exceto por um pé d'água de 25 minutos que quase nos impedia de ver 2 palmos a frente do carro. Chegamos em Volta Redonda e até achamos a cidade bonitinha.

Por fim, depois de nos perdermos rapidinho, conseguimos achar a entrada muito escondida do hotel. O Atadolfo tinha falado tão mal desse hotel que a gente estava pensando que ia se hospedar num misto de Bates Motel com "Um dia a casa cai"! Mas, depois que entramos, de certo modo essa impressão foi desfeita.

O que matou a nossa estadia foi a chegada. Aparecemos no hotel por volta das 16h e HAVIA UM IMENSO LAGO DE LAMA NA ENTRADA DO HOTEL, bem perto do balcão da recepção. A gente tinha que pular a lama pra entrar e sair do hotel. Ao menos não era uma lama de chuva, e sim da faxina das escadarias e da recepção.

Daí, os quartos foram distribuídos e eu, com essa minha sorte madrasta, FUI JOGADO NUM QUARTO QUE TINHA UM DELICIOSO ODOR DE MOFO REPRESADO DESDE A ÉPOCA DOS INCAS! Isso só acontece comigo, que sou muuuuuuuuito alérgico! Óbvio que fui na recepção brincar de pular poça de lama e pedir pra trocar de quarto...

Na verdade, como era um sábado, acho que era dia de faxina em toda a cidade. É que, por votla das 17h, fomos dar uma voltinha pelos arredores do hotel e TODOS OS PONTOS COMERCIAIS ESTAVAM SENDO LAVADOS! Tá, a maioria desses estabelecimentos eram salões de cabeleireiros/barbeiros/manicures/pedicures/esteticistas (todos na mesma rua, quase um do lado do outro), mas nem se justificava tanto gasto de água!

Por fim, rumamos pro casamento. O pai da noiva, na hora da entrada, derrubou um dos arranjos de flores da decoração do caminho da nave da igreja. E a música de saída dos noivos - a única escolhida pelo Atadolfo - foi O TEMA DO SPERMAN. Mas ficou bonitinho, tocada no violino e no piano...

E, é claro, nos perdemos no caminho pra recepção...