sexta-feira, outubro 31, 2003

Seguindo ainda com o tema de "celebrações", a vive me cobrando contar as histórias de uma certa festa cafona que fomos há cerca de ano:

A FESTA DO CAFONA!
Parte 1


Era aniversário da Polinha, uma das pessoas mais legais que eu já conheci. Ela nos convidou pra comemoração, que seria uma festa cafona na casa que foi da avó dela. Eu estava na expectativa, sobretudo porque a Polinha é super-animada e eu não esperava menos animação da sua festinha.

Combinei com a Di de nos encontrarmos na casa da , na Tijuca, pois a festa seria nos cafundós Rio Comprido (na rua d. Cecília) e seria mais fácil sairmos todos juntos da casa da .

Já no ônibus, começou o meu calvário: saí atrasado de casa e peguei o 410. Nossa Senhora, protetora dos usuários de ônibus volteadores! O ônibus rodou tanto que cheguei a ficar com tonteira! Era um tal de entra gente, sai gente, pára em sinal, pára em ponto, entra numa rua, sai na outra rua... levei mais de uma hora pra fazer o trajeto Botafogo-Tijuca, algo que deveria durar no máximo 30 minutos se o maldito ônibus fizesse um trajeto racional.

A minha diversão dentro do ônibus, fora as pessoas estranhíssimas, era falar com a e com a Di (me esperando, famintas) por telefone. E elas ainda me pediram pra descer no ponto do supermercado Mundial, cheio de tralhas e com uma mochila pesada, pra enfrentar uma fila cheia de gente feia e indisposta, só pra comprar uma garrafa de Malibu! :P

Na casa da , nos arrumamos e chegamos à conclusão de que poucas pessoas no universo conseguiriam ser mais cafonas que nós. E, já prontos, decidimos rumar para a festa.

A casa da ficava na rua Barão de Mesquita, perto da Igreja de Santo Afonso. Rumamos para um ponto de táxi que tem ali por perto. Estávamos tão cafonas que as pessoas da rua paravam para nos olhar. O ponto de táxis ficava em frente a um ponto de ônibus, que estava lotado de pessoas. Ficamos séculos de anos-luz esperando aparecer algum taxista pra nos levar e já havíamos virado motivo de gozação no ponto de ônibus (e no restaurante ao fundo do ponto de táxi) por causa do nosso visual harmônico. Isso só acontece comigo!!

Pra vocês, leitores, terem uma idéia do nosso "look":



(clique na figura para aumentá-la e ver nossa desgraça visual com mais detalhes)
Dilene (perua-cafona), Andreh (breggae-nights) e Letícia (empregada-doméstica)

Podem ser sinceros, nós éramos um monumento à breguice!

Enfim, depois de uma eternidade esperando, apareceu um taxista, que mal conseguia conter o riso. Ele nos levou até a casa da avó da Polinha... mas não parava de rir e ficava nos dando altos toques de coisas cafonas como, por exemplo, colocar a etiqueta pra fora da roupa (dica infalível que foi seguida à risca).

Fomos praticamente os primeiros convidados a chegar, já meio altos por causa do Malibu. A Polinha parecia uma garotinha dorminhoca de novela mexicana, com uma mini-blusa azul escura e uma calça "saintropeito" com listras verticais grossas azuis e brancas... Que bicho!

Aliás, as roupas foram monstruosas! À medida que os convidados chegavam, mais e mais gargalhadas rolavam. Eram vestidos dourados, laçarotes gigantescos, chapéus estranhíssimos... A , por exemplo, parecia uma mistura de Mary Poppins com Madonna espanhola no clipe de "La Isla Bonita". Que meda!

O som estava tão legal e o pessoal estava tão animado que até a cristaleira (que aparece ao fundo da foto) dançava alegremente. Que medo daquilo cair!!

A Polinha, beberaça, caiu dura na cama cedo e curtimos a festa sem ela, cantamos parabéns sem ela, comemos bolo sem ela. As pessoas começaram a ir embora e eu, e Di, com medo de deixar a Polinha sozinha, resolvemos dormir na casa com ela. E dormir foi o que a gente menos fez.

Às 3h da manhã, ainda estava no maior pique, louquíssima, conversando animadamente comigo e com a Di. Ela segurava numa mão um pedaço de bolo e na outra um copo de refrigerante. O chão bebeu muito mais refrigerante que ela e o bolo parecia "highlander", porque não acabava nunca (claro, ela não parava de falar, ia comer como?).

A Di, pobre-coitada, morria de frio depois de ter sido "abandonada" por Claudinho35, seu tarado de plantão... Pra fugir do frio, ela se cobriu com a blusa rosa que a está usando na foto.

Num dado momento, enquanto estávamos no quarto, meio conversando, meio dormindo, meio vigiando a Polinha (que dormia, mas tava passando mal pacas), entrou no quarto uma loura louquíssima, com cara de aflita:
Loura Louca: - Cadê a Polinha? Onde está a Polinha? Eu PRECISO ver a Polinha!
Andreh: - Serve essa aí na cama, DO SEU LADO?
A loura se virou, viu a Polinha, fez uma cara de misericórdia cristã, passou a mão nos cabelos da aniversariante e lhe beijou a testa. Depois virou-se e disse:
Loura Louca: - Gente, diz pra Polinha que EU estive aqui?
Andreh, Lê e Di: - ...
A pergunta que não quer calar: QUEM É ESSA GAROTA?? Até hoje não sabemos...

Pensam que acabou? Que nada! Na próxima semana, a festa cafona continua...

quarta-feira, outubro 29, 2003

Em time que está ganhando, não se mexe... então, o nosso "Momento Capricho" de hoje continua dedicado à área musical:


coldplay01

You are "Yellow" by Coldplay

What Coldplay Song Are You?
brought to you by Quizilla


Eu amo essa música, amo essa cor (isso, ninguém percebeu), amo o Coldplay...

Estou curioso acerca dos resultados de vocês, portanto, COMENTEM! :P

Além disso, visitem o sítio BalbuCios. Além de ter textos inteligentes e atualizados, o Gustavo (com a ajuda do nosso amigo Peter Parker) instalou um sistema de comentários, então COMENTEM lá também!

terça-feira, outubro 28, 2003

Meus amigos e amigas fazem aniversário em bando... Hoje, por exemplo, é especial: aniversário da poderosa Silu e da vitaminada AnaPôla!

Este post é apenas uma singela homenagem para ambas... são as palavras de um sábio filósofo que, certa vez disse:



PARABÉNS PRA VOCÊ,
NESTA DATA QUERIDA,
MUITAS FELICIDADEEEEEEEEES...
MUITOS ANOS DE VIDA!!!



E, se eu pudesse, esses "presentes" não seriam virtuais/fotográficos, mas sim presentes reais:

Para AnaPôla:







(delicie-se com a classe trabalhadora)


O "presente" da Silu está no Quadrado...

segunda-feira, outubro 27, 2003

Hoje eu ia falar sobre outro assunto, mas não pude me furtar a comentar uma situação esquisita que aconteceu neste sábado na Casa da Matriz...

A intrépida trupe que me acompanhou no casamento (Marcele, Tissa e Marcia) decidiu que seria interessante irmos na Matriz no sábado pra conhecer o ambiente sob um novo prisma... e pra Marcia poder efetivamente conhecer o local, já que ela nunca havia ido lá.

Estávamos felizes, dançantes e saltitantes quando pára, ao nosso lado, um casal. Eles não se desgrudavam um segundo, se beijando muito e se esfregando mais ainda. Beleza, get a room...

Porém, quando achávamos que a coisa não passaria desses beijos mais calientes e umas roçadas bááááásicas, chegou uma morena louquíssima, moderníssima e começou a dançar se esfregando no casal. O cara não se fez de rogado e começou a beijar a morenaça, no melhor estilo roça-roça. Daí, eles começaram a beijar a três. Até aí, tudo normal! Então, a morena louquíssima, muito desinibida, colocou as mãos dentro da calça do cara..

Quando o cara estava beijando a morenaça (ainda com as mãos dentro da calça dele), a primeira (de azul) começou se esfregar nela, rebolou até o chão e ficou passando a cara na bunda da morenaça! A morenaça se vira, se esfrega de costas no cara e lasca um beijaço na garota de azul. Nisso, metade dos homens-babões-tarados-por-duas-mulheres-se-beijando já estavam olhando pra esse cine privê ao vivo com cara de homens-babões-tarados-por-duas-mulheres-se-beijando.

Pensam que acabou? Que nada! As garotas esqueceram da existência do cara e ficaram se pegando muito, passando mão no peito, na bunda... A de azul, que estava de vestido, colocou um peito pra fora e a morena louquíssima começou a chupar e lamber e esfregar a cara no peito. E os homens-babões-tarados-por-duas-mulheres-se-beijando excitadíssimos com esse espetáculo de luxúria e devassidão.

Ok, nada contra o espetáculo de luxúria e devassidão... não sou nenhum santo pra poder recriminar com a consciência limpa... mas tem que se atentar para os lugares onde se pratica a devassidão e luxúria. Eu não mereço isso! E não mereço mais ainda, além do espetáculo gratuito de quase sexo, ter que aturar homens-babões-tarados-por-duas-mulheres-se-beijando!!

sexta-feira, outubro 24, 2003

Ainda me atendo ao tópico "Celebrações e afins", vou contar hoje uma história de pequenos micos num casamento que fui há cerca de um mês.

Há cerca de um ano, minha amiga Adriana me contou que iria se casar com o Paulo. Fiquei todo feliz, contente e animado porque eles são um dos casais mais bonitos e legais que eu já conheci. E, por conta disso, passei um bom tempo receoso em não fazer ou falar alguma merda no casamento, bem como nos eventos que o antecederam. E até que, por certo tempo, tudo deu certo...

Enfim, chegou o grande dia - 27 de setembro, dia de Cosme e Damião - e eu mal podia me conter. Afinal, este seria o primeiro casamento que eu iria no Rio de Janeiro. Meu primeiro evento social! Ia ser uma festa muito chique, visto que o casamento seria celebrado no salão nobre do Fluminense. Por mais que eu tentasse, sabia que certas coisas fugiriam ao meu controle... e aqui vai uma listinha delas:

(¦) Faltando cerca de 4 horas pra irmos ao casamento, descubro que esqueci a minha ÚNICA gravata em Cabo Frio. Era uma gravata linda, meio dourada, meio furta-cor que cairia maravilhosamente bem com minhas roupas... Por sorte, depois do meu desespero inicial, o Raffy me emprestou uma gravata cinza que combinava ligeiramente com meu terno. Ficou mais sóbrio, porém menos a minha cara.

(») Na entrada, como era uma festa chique, havia uma pessoa conferindo numa lista os nomes dos convidados. E disseram que o nome da Tissa não estava na lista. Após o pânico inicial, enfiei a minha cara lá na lista, procurei e achei o nome da minha amiga... só depois que fiz isso, percebi que estávamos sendo filmados... desde então, rezo pra que essa cena não apareça na edição do vídeo. :P

(¤) Chegando ao salão do Fluminense, me senti um roceiro que pisa na cidade grande pela primeira vez, maravilhado com a beleza do local. Ao caminhar em direção às mesas:
Andreh: - Nossa... esse salão é grande mesmo! Olha lá naquela direção, quanto espaço!
Tissa: - Andreh, aquilo ali é um espelho...

(¢) Em certo momento da noite, enquanto conversávamos animadamente sobre o cinegrafista-surfer-boy da festa, que estava descaradamente paquerando a Marcia, ela derrubou a taça de champanhe... adivinhem quem foi batizado? Sim, senhoras e senhores, EU MESMO! E o mico de atravessar o salão e pista de dança todo molhado, em direção ao banheiro?

(þ) No banheiro, enquanto eu tentava me limpar sem ficar muito molhado e, ao mesmo tempo, com um medo absurdo de manchar o meu ÚNICO terno, um rapaz começa a conversar comigo e eu fico imaginando se eu o conhecia... Trava-se o seguinte diálogo:
Rapaz: - O que tá rolando lá em cima, no salão? É festa de formatura?
Andreh: - Não... é um casamento!
Rapaz: - Casamento??
Ele mal podia conter seu espanto...
Rapaz: - Mas com essas músicas??
A Adriana havia selecionado muito rock e muita música pop pra tocar, nada de valsinhas e Kenny G, ou coisinhas chatinhas do gênero. Enquanto eu esfregava toneladas de papel toalha na minha calça, pra ver se secava, comentei:
Andreh: - Pois é... A noiva escolheu as músicas e ela tem um bom gosto do caramba! Ela sempre foi assim, muito animada e acho que o casamento dela não seria diferente...
Só eu mesmo pra ficar de papo-furado cum um bêbado e total desconhecido num banheiro de casamento... IMÃ DE MALUCO!
Num tom confidencial, de amigos íntimos, ele se dirige a mim:
Rapaz: - Cara... Eu tô num casamento aqui no outro salão (um segundo salão de festas do Fluminense) e tá um saco! Só música chata, já vim mijar várias vezes pra poder dar uma descansada da chatice... hehehe.
Andreh: -...
Rapaz: - Mas tá cheio de doces lá. Se você quiser, é só entrar e pegar.
Confesso que me senti tentado... Doces são meu ponto fraco (e o da noiva também) e eu quase fui... Mas achei aquela situação tão bizarra que apenas agradeci e falei ao rapaz que, caso ele quisesse dançar, também poderia ir ao salão onde eu estava. E saí batido do banheiro...

(§) Já de volta, tendo superado a vergonha e o constrangimento de atravessar molhado um salão de festas cheio, esbarrei num garçom, mas não perdi a pose... cheguei na minha mesa e chamei as meninas para dançarmos.

(¥) Na pista, como de costume, atraímos todas as atenções com nossa empolgação, graça, leveza, suavidade e um estilo peculiar e maravilhoso de dançar. Acho que fomos mais filmados que os próprios noivos noivos, mas isso também se deve ao fato de que o cinegrafista-surfer-boy da festa estava de olho na Marcia, que dançava freneticamente (o que a bebida não faz na vida das pessoas). Num dado momento, nos juntamos a um alegre trenzinho que percorreu a pista de dança e eu, estabanado como de costume, numa curva realizada, acabei por CHUTAR PRA LONGE UM DOS TACOS DO CHÃO DO SALÃO NOBRE DO FLUMINENSE. E, tentando fazer o conserto da forma mais natural possível, dou de cara com o pessoal do buffet me olhando e rindo da minha cara. Ah, o cinegrafista também estava me filmando nesse momento. Isso só acontece comigo!

(ð) Pra não dizer que eu sou o único azarado da festa, a Marcele levou um tombaço na pista e a Marcia só colheu os frutos lazarentos depois... Mas isso é uma outra história!

Adriana e Paulo, se vocês, por algum acaso da vida, estiverem lendo isso, eu só queria dizer que esta foi a melhor festa de casamento que eu fui em toda a minha vida! :)

quarta-feira, outubro 22, 2003

Aproveitando que, nas últimas semanas, este blog tem sido bastante musical e que no Quadrado Imperfeito estamos também falando bastante de música, em especial sobre esse "revival" de Elvis Presley que está ocorrendo em escala mundial, o nosso "Momento Capricho" de hoje tinha que fazer parte dessas discussões:

i'm 60's elvis!


Take the Which Elvis Are You? quiz, made by .


Quero saber os resultados de vocês... e não deixem de visitar o Quadrado Imperfeito para opinar também sobre música.

segunda-feira, outubro 20, 2003

Como eu sou um rapaz bom e puro, fui à missa ontem à noite, como faço todos os domingos...

Na volta da missa, andando feliz e revigorado por Botafogo, me deparo com uma morena estonteante... mas ela era muito bonita mesmo, dessas que passam e todos (homens, mulheres, cachorros, papagaios, periqueitos...) param para olhar...

Ela andava com um gingado delicioso. Eu parecia estar hipnotizado pelo compasso de suas passadas quando fui desperto do meu transe por uma cena tão ridícula que me fez lembrar que, às vezes, homem é tudo palhaço: um senhor de seus 45 anos, desgrenhado e feio, lança à morena olhares lascivos e quando esta passa por ele, o bruto simplesmente começa a bater palmas... e não pára de bater, mesmo depois da mulher ter rido horrores na cara dele e já ter se escafedido dali!!

Francamente, eu não mereço isso!

sexta-feira, outubro 17, 2003

Na última sexta-feira, como todos os meus leitores sabem, foi meu aniversário... Uma data muito especial!

Fique bastante feliz não apenas pela grande comemoração na Casa da Matriz (onde só foram 10 dos meus 40 convidados), mas por ter ganho algo que eu nunca imaginei ganhar: uma festinha surpresa! A , influenciada pelo absorvente cheiroso, teve a boa idéia de se mancomunar com o Ralph e alguns amigos meus e eles fizeram o favor de aparecer de surpresa na minha casa, com uma lindíssima torta de chocolate da Lecadô, refrigerantes, presentes... BEM NA HORA DA NOVELA!

Esse fato me fez lembrar de uma história perfeita pra esse blog, sobretudo nessas semanas, onde pretendo contar histórias relativas a festas, comemorações, celebrações e afins. Chamarei essa história de...


MINHA (FRUSTRADA) FESTA SURPRESA!


No milênio passdo, quando estava na 8ª série, eu tinha um grupo muito unido de amigos,. conquistado por muitos anos de estudo juntos na mesma escola. A minha turma da 8ª série era fantástica, nós tocávamos o terror na escola. aprontávamos muito, mas praticamente todos os nossos professores nos adoravam! E eu, palhaço como de costume, era uma pessoa bastante querida...

E, por causa do meu charme e magnetismo pessoal, alguns amigos começaram a se articular pra me fazer uma festa surpresa. A Terli, inclusive, chegou a começar a combinar detalhes com minha mãe...

Eis que, certo dia, caminhava eu pela escola, inocentemente, se saber da surpresa que me planejavam e, de repente, encontro o André Luiz, meu melhor amigo na época. E seguiu-se o diálogo:
Eu: - Oi, amigo!
Ele: - Oi, amigo!
Eu: - E as novidades?
Ele: - Ah, deixa eu te falar... eu vou ter que viajar pra Teresópolis no fim de semana do seu aniversário e não vou poder participar da sua festa...
Eu: - Sem probl... FESTA??? Que festa???
Ele: - Ih, caramba! Esqueci que era surpresa!!

Legal! Beleza! A primeira vez que eu ia ter uma festa surpresa na minha vida, a surpresa foi-se por água abaixo... Isso só acontece comigo!!!

Daí, todos desistiram de fazer festinha surpresa pra mim, xingaram horrores o André Luiz e, pra tornar tudo mais lindo e belo e formoso nessa história, resolveram me presentear jogando muito ovos em mim no dia do meu aniversário! Yay! Que feliz!

quarta-feira, outubro 15, 2003

E, na semana passada, enquanto eu esperava alguma lesma me repassar um relatório, resolvi fazer uns testes na internet, só pra dar uma relaxada...

Me deparei com um teste que mexeu comigo e que hoje divulgo no "Momento Capricho":


Que filho de famoso você é?



Nem vou comentar... em respeito a sua tristeza, um minuto de silêncio.



É ÓBVIO QUE ESTE NÃO FOI MEU RESULTADO!! Eu só colei esse resultado aqui porque achei divertido mostrar a minha "ídola" aqui, já que na última seção de "Músicas para Wanessa Camargo" não tinha uma foto assombrosa da moçoila...

Quero que vocês adivinhem qual foi meu resultado e, é claro, quero saber os resultados de vocês.

Além disso, no Quadrado Imperfeito também tem um teste legal... FAÇAM!

E, last but not the least, QUEM FOR O VISITANTE DE NÚMERO 5000, FAÇA O FAVOR DE AVISAR, ok?

segunda-feira, outubro 13, 2003

Ois!

Eu estava sendo forçado a não falar sobre isso, mas a que me perdoe...

Na semana passada, a veio toda feliz e serelepe pra perto de mim, enquanto eu escovava os dentes no meu amado banheiro inundado:

Lê: - Amiiiiiiiiigo!! Te-te-te-tenho uma surpresa p-p-p-pra você!!!
Eu: - Ai, Jisuizi... Tenho até medo... é presente?
Lê: - Nãããããããão, é algo q-q-que eu quero t-t-t-te mostrar... peraí!

Vivi momentos de tensão, aguardando a voltar do quarto, trazendo nas mãos um saco plástico de supermercado com algo dentro... Podia ser qualquer coisa, vindo daquela mente insana e oligofrênica! Até que ela enfia algo no meu nariz:

Lê: - Cheira! Olha que legal!

Não tive tempo nem pra processar a informação, me esquivar, fugir, correr, chorar ou me esconder... Por sorte, era, nada mais, nada menos, que um ABSORVENTE COM AROMA DE SEI-LÁ-O-QUÊ, que lembrava o cheirinho do papel higiênico cheiroso que a gente comprar. A ficou toda feliz e saltitante com a nova aquisição dela, enquanto eu só pensava que eu não mereço...

(£) Amiga , eu juro que eu tentei não contar isso aqui, mas foi mais forte que eu...

sexta-feira, outubro 10, 2003



PARABÉNS PARA MIM,
NESTA DATA QUERIDA,
MUITAS FELICIDADEEEEEEEEES...
MUITOS ANOS DE VIDA!!!

Viva eu! Yay!

Então, tá... é meu aniversário! Êêêêêêêêêê!

Hoje, fui almoçar com o pessoal do trabalho, que me amam e me adoram. Além deles, minha amiga Tissa veio almoçar comigo! Fiquei super-feliz! E quando eu ficou muito animado assim, é sinal de que algo pode acontecer porque eu sou estabanado pra caramba!

Dito e feito, enquanto eu comia e falava e conversava e gritava e pulava de alegria e felicidade suprema, eu fiz o favor de derrubar a minha comida em mim... Êêêêêêêêê, legal!

Além disso, por ter levado 15 pessoas ao restaurante, eu ganhei uma torta de presente. Como nada conspira ao meu favor (só a favor de vocês, leitores, que anseiam por posts novos), eu simplesmente não conseguia cortar a torta. Era uma torta alemão, mas parecia ter sido feita com concreto, pórque ela era, com o perdão do neologismo, "incortável". Teve um momento que eu consegui vencer a barreira de chocolate endurecido, mas não conseguia cortar... e o recheio derretendo e a cobertura dura como cimento!

Tive que mandar a torta de volta pra cozinha pra poder ser cortada. Isso só acontece comigo... e justamente no meu aniversário!

quarta-feira, outubro 08, 2003

O "Momento Capricho" de hoje está bastante musical:





Você é fofinha, bonitinha e simpática. Todos gostam de você. Que maravilha!

Que vocalista de banda brasileira de rock você é?



Caracas! Eu A-DO-RO a Fernanda Takai! Ela é muito fofa! Excetuando-se o Marcelo Camelo, o único resultado que presta nesse teste é Fernada Takai...

Quero saber as respostas de vocês!

terça-feira, outubro 07, 2003

Queridos leitores,

Chegou a oportunidade que todos vocês esperavam:



concepção: *Andreh* / montagem: *Peter Parker*


Venham comemorar comigo mais um ano de tombos, tropeços e tragédias!

LOCAL: Casa da Matriz
Rua Henrique de Novaes, 107, Botafogo
(paralela à rua Voluntários da Pátria, no trecho entre as ruas Real Grandeza e São João Batista)
DATA: 10 de outubro de 2003
HORA: 23 horas, 30 minutos, 47 segundos.
ENTRADA: R$ 22,00 (com direito a R$10,00 de consumação)

MALANDRAGEM: se algum de vocês quiser algum desconto, basta acessar o site da Casa da Matriz (http://www.casadamatriz.com.br) ou o blog da Brazooka (http://www.brazooka.blogspot.com) e imprimir o flyer/post de desconto.

COMO SABER QUE EU SOU EU: estarei trajando a minha mais-que-famosa camisa amarelo-ovo com a fuça do Che Guevara estampada nela!

Aguardo vocês por lá! Só não vale fazer bolão de apostas sobre qual desastre pode acontecer comigo na festiva! :P

segunda-feira, outubro 06, 2003

Pitty é uma cantora baiana, que formou uma banda (de mesmo nome) e lançou o CD "Admirável Chip Novo". Particularmente, como grande chato que sou, acho que - excetuando-se algumas letras de suas músicas - a única coisa que presta mesmo na Pitty é o nome do CD.

Meu pavor por Pitty tem crescido juntamente com seu avanço no cenário nacional. Tanto que já lhe rendeu o apelido de "Wanessa Camargo do Mal" (como se a W.C. fosse algo bom) ou "Wanessa Camargo do Rock-Farofa".

Então, hoje, chegando ao auge do meu inferno astral, resolvi juntar 2 coisas que eu detesto na sessão "Músicas para Wanessa Camargo" (que eu também detesto - a W.C., não a seção): hoje tem versão dos Guns´N Roses especialmente para a



PITTY



A "Wanessa Camargo Morena"!


EU AMAVA ESSE CARA
(versão de "I used to love her" - note que a música também mudou de gênero)

Eu amava esse cara, mas eu matei ele
Eu amava esse cara, yeah, mas eu matei ele
A sete palmos debaixo da terra, eu botei ele
E eu ainda escuto o choro chato dele

Eu amava esse cara, yeah, mas eu matei ele
Eu amava esse cara, yeah, mas eu matei ele
Aturei muitos chifres desse babaca pra não perder ele
No meu quintal dos fundos, eu enterrei ele, yeah

Ele era canalha demais, ele me deixava maluca
E agora estou feliz porque matei ele

(Não me julga, p*rra!)


Bizarro! Bizarro! Bizarro! :P

sexta-feira, outubro 03, 2003

Esse semana, sei lá porque, todo mundo resolveu escrever sobre elevadores. Hoje, no almoço, conversávamos sobre histórias de elevador, sobre papinho meia-boca dentro do elevador, sobre conviver com pessoas dentro do elevador, sobre histórias picantes de elevador (até tenho algumas, mas não são para este blog). Tia Rena e Brida, inclusive, justificaram suas histórias de elevador ao se compararem com a Vani, no episódio de "Os Normais" de 26/09.

Meu relacionamento com elevadores desde sempre foi problemático. Tudo começou quando minha finada tia Nete se mudou para um prédio no centro de Cabo Frio, de frente para a escola onde eu estudava. Nesse mesmo prédio, moram meus avós paternos. Então, vivíamos indo na casa da minha tia ou dos meus avós, para visitas rápidas e/ou lanchinhos gostosos.

Certa vez, eu devia ter uns 8 ou 9 anos e meu irmão do meio, Felippe, uns 6 ou 7 anos. Nós fomos com meu pai ao apartamento dos meus avós e, na hora de irmos embora, o elevador deu defeito e parou entre a garagem e o térreo. Essa é a minha primeira lembrança aterrorizante de elevadores: preso num elevador com meu pai (que era Rei Momo de Cabo Frio) e meu irmão chorando muito. Eu acho que deve ter ficado mais branco que o Michael Jackson. Passamos alguns minutos lá dentro, apertando o alarme e esperando o resgate. eu estava petrificado porque o elevador devia estar muito pesado e todas aquelas histórias de pessoas que morrem no poço dos elevadores ou morrem asfixiadas em elevadores povoavam a minha mente. Enfim, o socorro chegou: abriu-se a porta do térreo e nós tínhamos uma fresta mínima para passar. Papai teve que fazer muito trabalho psicológico comigo e com Felippe para vencer nosso medo de cairmos no poço ou de sermos esmagados caso o elevador se movimentasse.

Depois disso, passei uns 3 anos só subindo de escada para o apartamento dos meus avós. Vencido o medo, voltei a usar o elevador. Daí, fomos ao apartamento da minha tia Nete e ficamos presos por meia hora: eu, minha mãe e meu irmão Daniel. Eu já devia ter uns 14 anos, Daniel tinha uns 8 anos. Mas o agravante da situação era que, além de presos, estávamos sem luz. Quando finalmente entraram em contato conosco, falaram que o conserto iria demorar... Aquelas fantasias de morrer asfixiado no elevador me voltavam à cabeça, mas minha mãe, que não é de se desesperar à toa, nos acalmou. Demos as mãos e começamos a rezar, até que o elevador foi consertado e saímos de lá ilesos. Jurei nunca mais andar naquele elevador-aborígene-comedor-de-gente.

Mas a saga estava só começando. Fiquei preso em muitos outros elevadores de outros prédios, de outras cidades... Mas os elevadores, assim como os telefones, têm mania de me perseguir.

Assim que me mudei pro meu recente apartamento, estava eu carregando duas caixas de arquivo, cheias de papéis, bem pesadas. Quando eu entrei no elevador e apertei o botão do 4º andar, o elevador não se movia. Abri e fechei a maldita porta várias vezes, apertei TODOS os botões, mexi em tudo e NADA do elevador se mover. Subi os 4 andares de escada, carregando as caixas, soltando fogo pelas ventas! Cinco minutos depois de eu ter entrado em casa, chega o Raffy no apartamento. Trava-se o seguinte diálogo:
Andreh: - E aí, como foi a sua subidinha de escada até aqui?
Raffy: - Não foi. Subi de elevador...
Andreh: - De elevador?? Mas tava parando ainda agora mesmo!!
Raffy: - Quando eu cheguei, o zelador tinha acabdo de mexer nele e eu subi de elevador...

Fiquei possesso! Mas nada me assustou mais quando fizeram umas obras no elevador e substituíram as harmoniosas paredes bege dele por novas paredes VERMELHO SANGUE! Entendi isso como um sinal, uma ameça velada... mas hoje já me acostumei e até acho o meu elevador fashion!

Mas o que mais em irrita é a falta de educação das pessoas nos elevadores! Soltar um pum é algo totalmente natural, mas, pelo-amor-de-Danuza-Leão, se segura e solta FORA do elevador. É muito triste ter que conviver com a fuafa de alguém no recinto minúsculo de elevação do ser...

Em termos de (falta de) educação, ninguém barra as pessoas que trabalham no meu prédio. A empresa ocupa um prédio de 14 andares em Botafogo. Tem 4 elevadores e cerca de 1500 usuários dos mesmos... mas as pessoas vão entrando no elevador e não se importam de verificar se há mais alguém entrando no prédio que vá utilizá-lo. Já aconteceu comigo de, por exemplo, eu chegar na empresa, passar pela catrca eletrônica e gritar a plenos pulmões "SEGURA ESSE ELEVADOOOOOOOOOOOR" e não me darem ouvidos. Já vi gente subindo sozinha num elevador em que cabem 15 pessoas... Por essas e outras, eu não uso mais o elevador no serviço, subo os 4 andares de escada e minhas pernas têm ficado cada dia mais gostosas.

Agora, nada se compara aos ttrogloditas do meu prédio. No post de semana passada falei da paraíba, que ficou conversando com o marido enquanto eu gentilmente segurava a porta do elevador. Além disso, as crianças (e o maluco do 401) brincam de apertar todos os botões do elevador. Fora que volta e meia você encontra de um tudo sujando o chão do elevador: papel de bala, canetas, pétalas de flores (essas fui eu quem deixou cair quando voltei do casamento da Dri e do PA - eu ia recolher no dia seguinte, mas o porteiro limpou tudo, então, abafa o caso), guimbas de cigarro, cigarros inteiros, restos de comida, oferenda de macumba, pedaços de unha etc... É quase Sodoma e Gomorra do lixão!

A última de elevador sucedeu-se ontem e me deixou embatucado. Entrei no prédio e a porta do elevador estava se fechando. Gritei para que segurassem o bruto do elevadro-das-paredes-vermelhas. Um senhor - que eu nunca nem vi no prédio - abriu a porta do elevador, saiu do dito cujo, ficou segurando a porta, me deixou entrar e fechou a porta SEM ENTRAR DE NOVO no elevador. Subi sozinho com cara de tacho! Será que eu voltei muito fedido da ginástica? Isso só acontece comigo...

UPDATE: foi só eu falar que o problema ocorreu... cheguei em casa hoje, cansado e arrasado do trabalho, ansiando por um relax e o que aconteceu? Sim, senhoras e senhores, o elevador-vermelho-vermelhaço-vermelhusco-vermelhante-vermelhão estava quebrado! Eita, nóis!

quarta-feira, outubro 01, 2003

Então, tá!

Sabem daquela história de que, justamente quando você reclama de alguma coisa e tem que praticamente implorar pela solução do problema, basta a ajuda especializada aparecer que o problema magicamente some? Pois bem, eu estava há dois dias sem conseguir acessar páginas internacionais da internet, já tinha pedido pro pessoal da manutenção vir dar uma olhada e hoje, como que por mágica, tudo voltou (quase) à anormalidade costumeira....

Sem mais delongas, estou de volta, firme e forte - se bem que meu sumiço seria ligeiro, pois como sociólogo e bípede que sou, eu já havia bolado um esquema pra postar com a mesma freqüência... Vamos ao nosso "Momento Capricho":

QUE GATINHAS, EIN?
Que mulher-macho da MPB você é?


Quero saber os resultados de vocês, hein?