quarta-feira, maio 31, 2006

MÚSICAS PARA WANESSA CAMARGO - ano IV, parte 05

Olha o truque: estou postando como se hoje (01/06) fosse ontem (31/05)! O fato é que o site do Blogger resolveu que, ontem, dia sagrado da iluminação musical (ou seja, o dia em que eu ia postar mais uma das Músicas para Wanessa Camargo), eu não era merecedor de tal graça e bloqueou meu acesso! Fiquei o dia todo tentando fazer meu login e NADA! será que a cabeçuda da WC tem algo a ver com isso?

Além do mais, a rede daqui do trabalho tá uma bosta! Eu não conseguia a música que tinha escolhido de jeito maneira! Fiquei arrasado! Até que, finalmente, tive a idéia de procurar o clipe no YouTube e pude desempenhar meu trabalho musical para o deleite de vocês, meus amados leitores!





O resultado dessa falta de sorte toda? Uma pérola musical atrasada, mas saindo quentinha do forno pra vocês que gostam de apreciar a falta de voz e o 'borogodó' da Wanessa Camargo. Uma canção sexy, vulgar e bastante objetiva... E pra fazer caras de vulgaridade apreciando as curvas(?) da WC, nada mais nada menos que Marcelo D2, fazendo as vozes masculinas, com destaque em negrito:

MEU BOROGODÓ
(uma versão safada da engraçadíssima "My humps", do divertidíssimo grupo Black Eyed Peas).

O que tu vai fazer com esse corpão,
Mexendo tudo, até o chão?

Eu vou te deixar doidão
Deixar doidão, só de tesão
Borogodó
O meu borogodó,
O meu borogodó,
Minhas curvas, de dar nó.
(Olha só)

Eu deixo os homens doidos
Pirados com minhas curvas
Quase diariamente
Me enchem de presentes
Dolce e Gabbana,
Fendi e Donna Karan
E torram sua grana
Para me deixar bacana,(então)
É só roupa de marca
E a calça é da Gang
Pra realçar minhas curvas,
Roupa boa é roupa curta,

E eu vou aceitando
Os presentes dos malandros
Até jóia eu tô ganhando
Só pra mostrar pros homens
O amor, muito do meu amor
Minhas curvas, de dar nó.
O meu borogodó,
Eu te enfeitiço!

(Tô te querendo...)
Oh, investe sua grana em mim, dá sua atenção pra mim.
(Tô te querendo...)
Oh, investe sua grana em mim, só em mim, em mim.

O que tu vai fazer com esse corpão,
Mexendo tudo, até o chão?

Eu vou te deixar doidão
Deixar doidão, só de tesão
O que tu vai fazer com esse jeans,
Apertadão e de patins?

Eu vou te fazer feliz
Até que tu vai pedir bis
Borogodó
O meu borogodó,
O meu borogodó,
Minhas curvas, de dar nó.
(Olha só)

Eu vi a gata numa balada
Ela disse "oi, qual é a da parada?"
Fiquei bolado, que gata irada!
Vô deixar a gata apaixonada
Eu quero ter um lance esperto
Chega mais pra perto
Eu quero ter um lance esperto
Eu quero te pegaaaaaaaaaar


Me dizem que eu sou sexy
Gostosa e glamourosa
Só me cercando, é sempre assim
Dançando coladinho em mim
De olho no borogodó
Nas minhas curvas, vejam só
Só pode olhar, porque isso aqui você não vai tocar,

Pois faço drama
Te enrolo no meu drama
Só no drama
E você não quer drama
Então vê se não me toca, tá!
Tu não é meu macho, tá!
Só quero dançar, tá!
Até o chão
Olha só
O meu borogodó,
O meu borogodó,
O meu borogodó,
Minhas curvas, de dar nó (3x).
Remexendo até o chão
O borogodó

(Tô te querendo...)
Oh, investe sua grana em mim, dá sua atenção pra mim.
(Tô te querendo...)
Oh, investe sua grana em mim, só em mim, em mim.

O que tu vai fazer com esse corpão,
Mexendo tudo, até o chão?

Eu vou te deixar doidão
Deixar doidão, só de tesão
O que tu vai fazer com essa blusinha
Decotada e molhidinha?

Eu vou te fazer suar
Tu vai tremer, tu vai gostar.

(Tô te querendo...)
Oh, investe sua grana em mim, dá sua atenção pra mim.
(Tô te querendo...)
Oh, investe sua grana em mim, só em mim, em mim.


***

Quando eu acho que nada pode ser pior, eu consigo me superar! :P

Não se esqueçam de visitar o Quadrado Imperfeito!

segunda-feira, maio 29, 2006

É NÓS NA FITA!





Como eu não me emendo mesmo, dia desses saí da academia todo feliz e sorridente porque tinha feito muito mais exercícios do que de costume! Pra celebrar, resolvi matar minha fome no rodízio de pizza do Kilograma, carregando meu primo Thiago a tiracolo.

Entre uma garfada e outra, conversamos sobre várias coisas e, é claro, ficamos reparando na bizarrice das pessoas. Até que achamos uma criatura dentro do restaurante que era a mais engraçada de todas: uma senhora, dessas que vai pintando o cabelo de louro pra disfarçar os cabelos brancos, cheia de plásticas e maquiagem pesada, andando pelo restaurante, USANDO NO CABELO UM LAÇO DE PRESENTE BEM VERMELHO! Desses laçarotes elaborados mesmo, que ficam em cima de caixas de presentes! E a mulher lá, toda cocota, passeando pelas imediações, crente que tava abafando! Eu não mereço isso...

sexta-feira, maio 26, 2006

RESTRIÇÕES
parte final (será?)






Além de todas essas coisas bizarras que me fazem acreditar piamente que isso só acontece comigo, eu já fui pra prova com uma pontinha de pânico. Porque, ao ler o edital, descobri que uma porção de coisas era proibida:

"Não será permitida, durante a realização da prova, as comunicação entre candidatos nem a utilização de máquinas calculadoras e/ou similares, livros, anotações, réguas de cálculo, impressos ou qualquer outro material de consulta, inclusive códigos e/ou legislação".

Corretíssimo, né? Eu não podia cutucar um colega nem pra pedir uma borracha! Na verdade, acho que se eu olhasse pra alguém por mais de 3 segundos, poderiam me retirar da sala.

"Será eliminado do concurso, o candidato que, durante a realização da prova, for surpreendido utilizando aparelhos eletrônicos, tais como bip, telefone celular, walkman, agenda eletrônica, notebook, palmtop, receptor, gravador, mãquina de calcular, máquina fotográfica, controle de alarme de carro etc., bem como relógio de qualquer espécie, óculos escuros e quaisquer acessório de chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro etc." (...)

Ok, eu entendo... só faltou pedir pra paciente cardíaco desligar o marca-passo! Mas tudo pela integridade do concurso, correto?

"Não será permitido o uso de lápis, lapiseira e/ou borracha".

Agora me digam: qual a finalidade disso? Eu até entendo proibir celulares, pagers, agendas aletrônicas, relógios mega-sofisticados etc. porque todos eles oferecem um grande potencial para a execução de trapaças diversas. Não permitir óculos escuros eu também aceito, principalmente depois do advento das séries e filmes de espionagem....

Mas proibir uso de LÁPIS E BORRACHA? Como assim, Bial?

Fiquei absurdamente tenso, porque eu tinha uma folha imensa pra fazer a redação e sentia que não podia escrever um rascunho à lápis!

No final das contas, consegui terminar minha prova antes do tempo regulamentar e, pra desestressar, resolvi dar um volta no shopping. Quando ia felizão comprar uma calça linda pra mim, descobri que eu havia esquecido meu cartão de crédito em casa e só tinha o dinheiro contadinho pra voltar pra casa... só espero passar nessa porra de concurso ANTES que vendam a maldita calça!

quarta-feira, maio 24, 2006

NO BALANÇO DAS HORAS
parte 05






Depois de chegar esbaforido pra fazer a prova torrando no sol, SENTADO NUMA CADEIRA DE CANHOTO (pra variar, isso só acontece comigo, sempre, em qualquer prova de concurso ou vestibular), percebi algo que muito me perturbou: não havia relógios na sala!

Ninguém poderia usar relógios ou alguns outros aparelho eletrônicos. Antes de entrar na sala, lacraram meu celular, minhas chaves, o relógio que peguei emprestado com meu irmão e meus ÓCULOS ESCUROS (???) numa sacola.

Pra marcar um tempo, havia uma 'timetable' no quadro, em contagem regressiva para o término da prova. Era algo assim:


04:00
»03:30«
03:00
02:30
02:00
01:30
01:00
00:30



Ou seja, eles marcaram, como descrito acima, que faltavam 3 horas e 30 minutos pro término da prova! Eu não mereço isso: fiquei todo descompensado com relação á execução da prova, morrendo de tempo de não dar tempo! Achava que tava adiantado e PUF!: a setinha já tinha descido! Daí, corria pra escreve um porreiro de coisa e a setinha continuava imóvel! O erro!

O legal foi o momento que chamei de "hora mágica": quando a setinha chegou a marcar 2 horas pro fim da prova, SETE MULHERES levantaram quase que simultanemante, querendo fazer xixi... foi quase um levante feminino! Até porque, só poderia ir uma por vez ao banheiro, acompanhada da fiscal! Os gritos, caras de desespero e risadinhas nervosas me fizeram parar pra apreciar o espetáculo!

segunda-feira, maio 22, 2006

SOB O SOL DA TOSCANA
parte 04






E lá fui eu, fazendo a linha maratonista, correndo contra o tempo, antes das 8h manhã! Isso é vida? Cheguei na porta de entrada da Estácio, com meio palmo de língua pra fora (pra quê estou pagando essa porra de academia?), todo esbaforido, faltando exatemente UM MINUTO E QUARENTA E DOIS SEGUNDOS pro início da prova!

Entrei no prédio e comecei a procurar a minha sala. Descobri que não havia como não achá-la... havia um cartaz na porta com os seguintes dizeres: "SALA 15 - de ANA XXXX YYYY ZZZ a ANDREH SOCIÓLOGO E BÍPEDE"! Entrei na sala me sentindo uma estrela, apesar de suado e descabelado.

Como eu realmente não tenho uma boa sorte, os lugares eram todos marcados e, como eu era o último, SENTEI NO ÚLTIMO LUGAR, DA ÚLTIMA FILA, DE COSTAS PRA JANELA FECHADA, COM O SOL ME TORRANDO! Desidratei, né? Tive que pedir pra fiscal da prova pegar água pra mim diversas vezes! Ainda bem que eu levei uma garrafinha...

Mal me sentei, devidamente incomodado na cadeira, virei minha prova e comecei a respondê-la. No momento do preenchimento do cartão-resposta, descobri que HAVIA ACABADO A TINTA DA MINHA CANETA ESFEROGRÁFICA PRETA! Isso só acontece comigo! Ainda bem que a fiscal gentil que pegou água pra mim me emprestou a caneta dela, senão eu estaria muito na merda!

sexta-feira, maio 19, 2006

UM DIA DE CÃO
parte 03






Obviamente, não bastava dar de cara com o metrô fechado e andar até a próxima entrada. Eu *tinha* que dar de cara com uma fila monstra de pessoas na bilheteria do metrô, todas desesperadas pra chegar na bosta da Estácio pra fazer prova! Concorrentes, humpf!

Daí, após ficar dois séculos na fila, comprei meu bilhete e fui esperar o carro do metrô. Pra entrar no carro, parecia que eu estava enfrentando um estouro de manada, com pessoas surtadas se acotovelando e correndo pra conseguir um banco para sentar. Como nem me abalo, fui em pé mesmo. Pra minha sorte, logo na parada seguinte, uma senhorinha muito fofa levantou-se e me ofereceu o lugar dela. Deve ter me achado com cara de deficiente mental, porque eu estava o erro!

O pior dessa viagem de metrô é ter que descer na estação de transferência para a linha 2... outro estouro de boiada! E, é claro, o metrô demorou pencas pra aparecer na hora da transferência! Eu já estava ficando indócil, porque só ficava mais e mais atrasado! Quando finalmente cheguei na estação onde teria que descer, faltavam apenas 5 minutos para as 8h! Pânico!

Fui andando apressadamente pela passarela e me dei mal de novo: O SHOPPING AINDA ESTAVA FECHADO! Ou seja, para eu chegar ao prédio da prova, não poderia cortar caminho pelo shopping, eu teria que desviar o shopping inteiro! Isso só acontece comigo!

Como não tinha nenhuma outra opção, fiz a única coisa que podia fazer (além de sentar e chorar): CORRI! CORRI PRA CACETE! SEBO NAS CANELAS!

quarta-feira, maio 17, 2006

ERRO DE CÁLCULO
parte 02






Foi super-divertido passar o sábado relaxando, apesar dos pesares. Afinal, ficar perdido no mar e sem gasolina poderia ser praticamente uma EQM¹!! Com essa onda de sorte, me senti amado por Papai do Céu e achei que ia me dar super-bem na prova de concurso público que eu tinha no dia seguinte!

Agora me digam: alguém merece acordar às 6h15 da madrugada insana de domingo? E, o pior, por conta própria? Certamente, eu não mereço isso, mas tive que fazê-lo, por causa da bosta do concurso, às 8h, na Estácio do Shopping Nova América (cerca de 40 minutos de metrô)...

Levantei um farrapo humano, banhei-me, perfumei-me, vesti-me, tomei-me(?) um café da manhã bem básico, peguei minhas tranqueiras e parti. E parti feliz da vida, porque eu ia chegar no metrô às 7h em ponto, na hora que ele abre no domingo, sem muitos atrasos. Afinal, com tudo friamente calculado, saindo da minha casa às 6h55, eu chegaria no metrô em pouco mais de 4 minutos! Mesmo que tivesse fila, ainda assim o atraso seria mínimo e, com 40 minutos de viagem, eu estaria no máximo às 7h51 dentro da minha sala, pronto pra prova!

Caminhei alegre e saltitante pelas ruas, algo muito incomum para alguém recém-saído do aconchego do seu lar antes das 7h da matina e prestes a fazer um concurso público que pode, em certa medida, mudar sua vida!

Quando cheguei no metrô, fiz a descoberta: ELE SIMPLESMENTE ESTÁ FECHADO! Porque a besta aqui fez os cálculos todos e esqueceu que a saída de metrô que é próxima da minha casa fica fechada nos domingos e feriados. Ou seja, eu teria que andar até a outra saída, em outra rua, o que me tomaria mais 5 minutos! Isso só acontece comigo!

¹EQM = Experiência de Quase Morte, algo sobrenatural, que não tem porra nenhuma a ver com o que estou tratando no texto.

segunda-feira, maio 15, 2006

LA BARCA
(parte 01)






E no último feriadão, fui surpreendido por um convite pra passear de barco. E lá fomos nós - eu, Lelê, Di e Justin - rumo ao Marina Barra Clube, encontrar nossa amiga Maleta pra passear no barco do pai dela.

Compramos algumas comidinhas e bebidinhas e fomos enfrentar o oceano! Como a arrebentação estava muito forte e o barco era pequeno, a gente não conseguiu entrar no mar. Então, demos um tempo ali no canal mesmo, conversando e rindo. Fiz meu strip-tease básico e fiquei tomando sol na popa do barquinho. Até que, num dado momento, resolvemos voltar, pra curtir as dependências do clube, já que não íamos mesmo conseguir entrar no mar.

Maleta, nossa capitã, foi dar a partida e O BARCO SIMPLESMENTE NÃO ANDAVA. PORQUE NÃO TINHA MAIS GASOLINA! Como o pai havia garantido que havia combustível, Maleta nem se preocupou com isso e nós ficamos lá, no meio do canal da marina, à deriva! Enquanto Maleta e Justin (o encarregado da âncora) se envolviam na atividade de tentar fazer o motor de popa (o reserva) funcionar, eu, Di e Lelê nos revezávamos pra remar, no intuito de não deixar o barco bater nas pedras e correr o risco de ficarmos mais presos do que estávamos. Até nisso a gente fazia graça: depois que Lelê entendeu como o ato de remar funciona pra impulsionar o barco em alguma direção específica, remávamos de forma sincronizada, com a Di realizando a contagem!

O mais engraçado fui eu soltando meu lado selvagem-macho-macho-man, arrancando a camisa e botando força na hora de puxar a cordinha do motor de popa (quando Maleta e Justin se cansaram)! Isso só acontece comigo!

Por fim, depois de algumas tentativas, Maleta conseguiu entrar em contato com o pessoal do Marina Barra Clube e eles vieram em nosso socorro! Isso sem contar a expectativa, quando o telefone da Maleta tocou, a gente crente que era o salvamento, mas era ENGANO!!

Apesar de tudo, a gente estava se divertindo à deriva!! O pior, na verdade, é pensar nisso: imaginem se a gente tivesse entrado no mar? A gente iria estar a deriva até hoje!!! :P

sexta-feira, maio 12, 2006

MÃE É MÃE





Domingo é dia das mães! Estou indo pra Cabo Frio pra estar com a minha... hehehe!

Já que é pra falar de mãe, falarei um pouco da minha mãe. Eu semrpe digo que se eu sou incomum, é porque tenho a quem puxar, pois toda a minha família é peculiar. E minha mãe não podia escapar dessa sentença genético-comportal!

Mas não vou falar dela em seu papel de mãe: tratarei de seu papel de filha!

Minha mãe já causou inconvenientes aos meus avós desde o ventre. Na década de 50, era de bom tom as mulheres chegarem virgens ao seu casamento e minha avó - aquele pilar de moralidade - conseguiu essa façanha. Obviamente, assim que casou, não quis perder tempo. E logo ficou grávida! Tinha pouco mais de um mês de casada quando descobriu que carregava uma criança em seu ventre.

E comeu muito! Pra caramba! Embaiacou tanto que, aos 6 meses de gestação, parecia prestes a parir a criança (no caso, minha mãe)! Não se podia esperar outra coisa de uma mulher de 1,54m que, dali a 3 meses e 2 dias, ia dar à luz uma criança de quase 5kg!

Certo dia, "remando" pelas ruas de Cabo Frio, vovó passa por um conhecido da família e, num dado momento, segue-se o diálogo:

Rapaz: - Mas sua barriga está bem grande mesmo, né?
Vovó: - Pois é, ando comendo demais!
Rapaz: - E eu tenho ainda guardado o convite do seu casamento...

Vovó ficou roxa de raiva! Simplesmente O CARA HAVIA INSINUADO QUE ELA TINHA CASADO GRÁVIDA E ESTAVA ALEGANDO QUE A GRAVIDEZ ESTAVA NUM ESTÁGIO MAIS AVANÇADO DO QUE ELA DEVERIA! Quase que ela não volta mais ao convívio social, de tanta vergonha, pensando certamente: "tive tanto trabalho pra casar virgem e manter minha honra e, agora, por causa do meu embaiacamento, todos pensam que eu casei grávida... isso só acontece comigo"!

Pobre vovó! Pelo menos, depois disso, afora alguns incidentes, ela nunca pode se queixar da filha exemplar que ela gerou!

UPDATE: Avó é mãe! Madrinha também é mãe! Algumas tias, primas ou mesmo amigas também sáo mães... A todas vocês, FELIZ DIA DAS MÃES!

quarta-feira, maio 10, 2006

SEM NOÇÃO

Sempre tem um sem noção, um perdido, pra atormentar a vida de alguém. São vários na minha vida, mas não ria ainda: vai aparecer algum na sua também! É quase uma Lei Universal de Murphy!

No caso do Alexandre, não bastava um gringo sem noção: tinha que ter um perdido nacional!

Como eu disse, o Alexandre hospeda no fotolog dele (e no seu site pessoal de arquivamento) fotos manipuladas. Dentre as fotos, tinha uma da Ellen Ganzarolli, modelo e atriz(?) conhecida por seu trabalho como "moça da banheira" do programa do Gugu Liberato! Yay!





Certo dia, logo após postar a foto da Ellen Ganzarolli, o Alexandre recebe o seguinte e-mail:

"prezada helem ganzarolli
eu quero conhecer voce porque voce e linda e maravilhosa eu vi as suas fotogravias admiro voce e sou seu fã
helem muito obrigado pela atençao e um abraço de
fulaninho italianinho
r dos bobos n 0 cidade do interior - sp
cep 00000-000 fn 555-5555"


Como é que alguém pode ser tão maluco de achar que a Ellen Ganzarolli ia ter um site desses? E IRIA POSTAR APENAS *UMA* FOTO DELA? E que o e-mail dela é atadolfo@qualquer-coisa-ponto-com? Definitivamente, eu não mereço isso!

segunda-feira, maio 08, 2006

LOST IN TRANSLATION






Volta e meia, cito aqui alguma história do Alexandre, um dos meus amigos do trabalho. Dessa vez, vai mais uma coisa interessante que aconteceu com ele. O rapaz mantém um fotolog, onde posta quase diariamente fotomontagens de modelos/atrizes/cantoras/desconhecidas com roupas de super-heroínas. Para não perder as fotos, o Alexandre também as armazena num site pessoal, a título de "arquivamento" mesmo.

Daí, um gringo descobriu o site do Alexandre e resolveu congratulá-lo. O mais legal é que o gringo resolveu se comunicar com o Alexandre não em sua língua natal (o inglês), mas na língua do Alexandre, o português! Como ele não sabe lhufas de português, ele teve a brilhante idéia de ESCREVER O TEXTO EM INGLÊS E USAR UM TRADUTOR AUTOMÁTICO PRA COLOCÁ-LO EM PORTUGUÊS! Eu não mereço isso...

O resultado:

Hello,
perdoe por favor meu Portugese. Eu estou nos U. S.. Eu estou usando um tradutor em linha. Eu tenho-me transformado recentemente um ventilador de seu local. Eu olho para a frente a Marvelinas novo, como eu os chamo. Eu quero saber se você fizer exame de pedidos. Eu uni um retrato que fosse consideravelmente fácil de se vestir acima como o Angel dos X-Men. Talvez o traje original ou o traje azul ou vermelho de X.Com o filme novo que vem para fora em um par das semanas aqui nos U. S.. Eu penso que seriam puros.
Appriciate I seu local.
Obrigado,
Mr. "I Won't Tell The Name"

Foi engraçado, quase trágico... mas admito que foi uma ótima iniciativa!

sexta-feira, maio 05, 2006

Lei de Murphy no. 448: Você vai ser pego na pior das probabilidades

Eu já devia saber que as leis da física não se aplicam às leis de Murphy. Se na física dois negativos fazem um positivo, em Murphy dois negativos (no caso eu, Rafael, do blog Leis de Murphy, e Andreh, do blog Isso Só Acontece Comigo), só podem dar em confusão. Dito e feito. Estávamos eu e Andreh conversando encostados num bar de nível duvidoso quando percebo atrás de nós uma jovem obesa com um rastafari. Um tipo não muito comum, mas que me trouxe algumas lembranças:

- Andreh, olhando para aquela menina eu lembrei da "Mussegão".
- De quem?
- Uma menina de língua presa que andava com a gente há anos atrás. Um dia passou um morcego e ela gritou "ai meu deus, um mussego!".
- "Mussego"?
- Pois é... A gente até tentou corrigir...

Flashback

- Não, minha filha. É MOR-CE-GO. Fala.
- Foi o que eu disse. Mussego!
- Não! É MOR-CE-GO!
- Então! Mussego!

Fim do flashback


- ... mas foi inútil. Depois disso a gente só chamou ela de Mussegão. Mas fazem uns seis anos que não a vejo.

A menina, ao ouvir a história, resolveu se manifestar:

- Rafael?! Lembra de mim? Sou eu!

Pois é. Era exatamente ela, a Mussegão. Agora eu pergunto: qual a probabilidade de você dar um apelido pejorativo para uma pessoa, nunca mais a ver e, SEIS ANOS DEPOIS, quando for contar essa história num lugar obscuro do subúrbio carioca, essa pessoa estar EXATAMENTE atrás de você e ouvir você contando?

Isso sim só acontece comigo.

..:: especialmente postado por Rafael num crossover com ISAC

quinta-feira, maio 04, 2006

FITNESS





Seis meses na academia. Eu quase fali a budega, mas ela resssurgiu das cinzas. Yay! E eu achando que ia passar esse tempo todo por lá, incólume, sem passar por nada de ruim (a não ser não perder tanto peso quanto eu gostaria)...

.. até que, hoje, há coisa de meia hora, eu me acidentei com uma anilha de 20kg. Nada demais, só arrebentei meu dedo, que sangrou horrores e está inchado. Pelo menos roxo é cor da moda, né?

Eu não mereço isso!

segunda-feira, maio 01, 2006

VIDA DE OPERÁRIO





Não quero soar como reclamão, mas vocês não acham estranho o DIA DO TRABALHO ser um FERIADO? Eu trocaria tranqüilamente o 'feriado' pra outro dia mais interessante! No dia do trabalho, acho que as empresas teriam que fazer uma mega-festa pra todos os funcionários, com tudo pago! Hehehe!

Se bem que a gente tem que comemorar mesmo esse dia. Além do fato da maioria dos empregos de hoje em dia beirarem a servidão/escravidão, é muito pensar nas conquistas que nós, trabalhadores, tivemos ao longo da história do trabalho! Afinal, mesmo que aconteçam coisas que me fazem pensar que isso só acontece comigo, ainda tenho que congratular por não ser uma daquelas milhares de pessoas que morreram no século XVII lutando por direitos trabalhistas (o que configurou o Primeiro de Maio como Dia Internacional do Trabalho).

O mais bizarro de tudo foi passar o meu feriado do dia do trabalho... TRABALHANDO! Já varri casa, lavei e passei roupas, fiz comida, fui a supermercado (dei de cara com as portas fechadas em DOIS), arrumei meu armário, troquei minha roupa de cama. Eu não mereço essa vida de Amélia!