quarta-feira, março 30, 2005

MÚSICAS PARA WANESSA CAMARGO - ano III, parte 03

O mês está terminando e hoje eu presenteio vocês com mais uma canção da nossa mulher-pirulito Wanessa Camargo. Tentando conquistar fatiotas do mercado latino, cacei na internet mais uma versão em espanhol de uma música conhecida para que nossa querida(?) e amada(??) cabeçudinha possa cantar(???) e encantar (????) a todos.





MI TODO
(versão em espanhol de "My All", da Mariah Carey)

Te estoy pensando
En mi larga noche en soledad
Si el error fue amarte
En mi corazon vuelvo a estar mal
Porque estoy en ti
Y no se vivir
Si a mi lado no estas

Mi todo yo te doy
Por una noche mas
Y asi poder sentir
Tu cuerpo junto a mi
Ya no puedo estar
Reviviendo aqui nuestra cancion
Mi todo te lo doy por tener tu amor

Dime si me sientes
Imaginando verme frente a ti
Siempre estas presente
Y en mis sueños logro descubrir
Que aunque ya no esta mi estrella fugaz
Te deseo alcanzar

Mi todo yo te doy
Por una noche mas
Y asi poder sentir
Tu cuerpo junto a mi
Ya no puedo estar
Reviviendo aqui nuestra cancion
Mi todo te lo doy por tener tu amor

Mi todo yo te doy
Por una noche mas
Y asi poder sentir
Tu cuerpo junto a mi
Ya no puedo estar
Reviviendo aqui nuestra cancion
Mi todo te lo doy por tener tu amor

Mi todo yo te doy, mi
amor...
Mi amor...


Nem eu seria capazes de escrever tanta cafinice junta, ainda mais em espanhol! Espero que vocês gostem... e comentem bastante!

Não se esqueçam de visitar o Quadrado Imperfeito: a Sal tá bombando lá! Tô até com vergonha de não estar postando nada decente há séculos!

segunda-feira, março 28, 2005

EU SÓ QUERO CHOCOLATE

Horas absurdas gastas dentro de ônibus preso em engarrafamentos e o tempo feio quase estragaram a minha Páscoa. Mas ir pra Cabo Frio compensou por vários motivos, dos quais destaco os 5 melhores:

1. Tirar essas fotos com meus amigos que não via há séculos (clica na foto pra ver maior, pô):











Titanic


9 e 1/2 semanas de amor


Greenpeace!


Em nome do amor


Qué bolete?



2. Ganhar chocolate!
3. Andar na rua com a Vivi falando besteira e não ser reconhecido nem pelo meu próprio pai! Eu não mereço isso!
4. Praia, mesmo sem sol!
5. Comer a canjica da minha mãe! Mamãe é genial, sabem... além de fazer comidas muito gostosas, tem idéias brilhantes, como essa que, há 10 anos, já se tornou tradição lá em casa: ao invés de colocar amendoim torrado e moído na canjica, ela coloca PAÇOCA ESFARELADA! Só de lembrar, fico com água na boca!

sexta-feira, março 25, 2005

KÁTIA FLÁVIA

Até o momento, já contei duas histórias acerca da Polinha: a do tamanco da , que ela chutou pra fora da van, e a da festa cafona, que era comemoração do aniversário da moçoila e ela apagou beeeeeeem antes do parabéns, de tanto que encheu a cara...

Dessa vez, vou contar uma história da Polinha adolescente! Por ter a facilidade de ter uma empregada em casa pra cuidar da arrumação de certas coisas, Polinha não se incomodava muito em guardar suas roupas. Ao chegar em casa da escola, entrava em seu quarto e apenas tirava o jeans, dobrava-o,punha=o num canto e colocava a calcinha ou em cima ou dentro dele, enquanto ia tomar banho.

Num determinado dia, na pressa de se arrumar, Polinha colocou o primeiro jeans que achou. Disse ela que sentiu na hora um certo incômodo, um sei-lá-o-quê de errado com a calça, porém, na pressa, ela nem deu muita importância. Foi pra escola e seguiu a vida.

Na hora do recreio, uma certa algazarra: os alunos traziam uma calcinha pendurada num pedaço de pau, dizendo que acharam nas escadas. Polinha ficou rubra de vergonha, afinal, A CALCINHA ERA A QUE ELA HAVIA USADO NO DIA ANTERIOR. Provavelmente, ela vestiu o jeans com a calcinha enrolada dentro, sem ter notado direito e, na hora de ir pro recreio, a calcinha finalmente acabou saindo por uma das bocas da perna da calça. Ela até pensou: "isso só acontece comigo"!

E eu acredito que só tenha acotnecido com ela mesmo... pobre Polinha!

quarta-feira, março 23, 2005

LÊNIN TRAVIS

Ir ao show do Lenny Kravitz foi uma experiência antropológica de forte teor elucidativo a respeito da natureza humana e, sobretudo, suburbana. É aquela velha coisa: você pode tirar a pessoa de dentro do subúrbio, mas nem sempre pode tirar o subúrbio de dentro das pessoas. E a gente viu uma grande manifestação de pessoas com mentalidade de suburbanos indo ao show tão somente porque era de graça. Óbvio que iso é um grande motivo para se ir a um show de um artista do qual você conhece uma música ou meia dúzia de canções ou meramente simpatiza com a cara do sujeito. Porém, o que motivava as pessoas, em sua maioria, era a algazarra e o caráter de gratuidade. Tinha gente ali que nem sabia quem era Lenny Kravitz. Só estavam lá mesmo pra encher a cara e fazer merda!

A Tati e a Jana contaram exatamente UMA pessoa com uma camisa do Lenny Kravitz, contra trocentas outras com camisa do Nirvana, Metallica, Sepultura, Massacration(?) e - pasmem! - OINGO BOINGO! Meda, mãe! A Tissa viu uma garota com uma faixa na cabeça escrito Lenny KravitS.

Fora as barbaridades que todos nós ouvimos com o nome do sujeito: Lenny TRAVIS, LENÍ Krévis, Lenny Clóvis, Lenen Kréts e por aí vai...

O ponto alto do show foi quando eu disse pra Tati e Jana que eu adorava o LÊNIN KRAVITZ porque eu sou comunista desde criancinha... :P

Aproveitando a bebedeira alheia, que me rendeu ótimos momentos de gargalhadas bem como péssimas visões do inferno, o "Momento Capricho" celebra a farra de Baco e de alguns babacas:



Que tipo de bêbado você é?




Façam o teste e comentem!

Outros relatos e considerações sobre o show:
1. Rena
2. Tati
3. Flog
4. Dri
5. Rafael
6. Phelipe
7. Mutatches
8. O Globo, de ontem

segunda-feira, março 21, 2005

POMBO-CORREIO

Eis que na sexta-feira, além de ter sido aniversário da Lelê, foi também o aniversário da Polly, a mulher mais gata de Niterói! E nós fomos comemorar no sábado, no Amarelinho da Cinelândia. Após encontrar a Clara por coincidência no metrô, cheguamos lá debaixo de chuva forte, o que acabou com a chapinha que eu tinha feito no meu cabelo... uma pena! O meu consolo foi que eu ganhei um funil. Na verdade, um jogo de funis vermelhos em três tamanhos. Presente da Alda, faxineira da Tissa, referente ao chá de casa nova que fiz em janeiro...

O improvável da noite foi o seguinte: vocês lembram de um ator italiano chamado Nicola Siri, que interpretou um padre na novela "Mulheres Apaixonadas"? Pois bem, ele estava lá no Amarelinho... daí que uma das amigas da Polly, a Nathália, ficou louca-alucinada-ovulando quando viu o cara. E ela escreveu um bilhete 'caliente' para ele e ia pedir pra um garçom entregar. Só que ela ainda estava 'escolhendo' qual garçom ela chamaria pra entregar o bilhete - mulher é complicada até pra isso! Até que eu me emputeci e me ofereci pra entregar o bilhete.

E foi o que eu fiz: fui até a mesa, educadamente pedi licença, me desculpei por estar interrompendo a conversa, disse que a Nathália era fã do trabalho do cara, entreguei o bilhete e ainda apontei pro Nicola quem era a maluca que tinha mandado entregar o bilhete! Vejam só (clique nas fotos para ampliar):












Na primeira foto, de longe, ao fundo e tremido, sou eu entregando o bilhete pro Nicola Siri. Na foto 2, a Nathália, com seu 'muso', que não aceitou o convite dela por educação, mas a chamou pra assisti-lo no teatro... eu não mereço isso!

sexta-feira, março 18, 2005

MEU PÉ ESQUERDO

Hoje é aniversário da Lelê, minha roomate e bichinho de estimação. A Lelê é quase o meu tamagoshi! Hehehe!

Então, em homenagem a ela, contarei uma história que ocorreu em Floripa e que a fez pensar: "isso só acontece comigo"!

e várias amigas foram passar o carnaval de 2003 em Garopaba, no litoral do sul do Brasil. As meninas levavam uma vida chata: acordavam tarde, morgavam na praia, faziam passeios turísticos, iam pras noitadas, chegavam de madrugada, dormiam tarde e aí o ciclo se repetia!

Num desses dias chatos de carnaval, e algumas das meninas que estavam no hotel resolveram curtir uma boate louquíssima em Florianópolis. Tomaram um mega-banho, fizeram uma super-produção e, finíssimas, entraram numa van que as levaria até Floripa. Dento da van, todo mundo relaxou: uma dormiu, outra abriu a calça etc. Nesse clima de descontração, assim como algumas das meninas, a resolveu tirar os tamancos e só calçá-los quando chegassem ao destino.

No meio do caminho, a Polinha (aquela da festa cafona, lembram?), com sua bexiga de passarinho, sentiu muita vontade de fazer xixi. Num dado momento, quando seu desespero era avassalador, o motorista parou a van e Polinha saiu de lá com a fúria de Marimar, para mijar no meio do mato. Depois de aliviadas as suas necessidades, Polinha voltou pra van e todas seguiram o rumo.

Chegando em Floripa, antes de descer da van, todas as meninas resolveram se recompor, para desembarcarem esplendorosas. E, nesse momento, Letícia começa a se desesperar, pois não acha de jeito nenhum um dos pés do seu tamanco!

Procura de lá, procura de cá, revira bancos e nada! Até a nossa amiga - nossa McGyver de plantão - revirou cada recôndito da van tal qual um perdigueiro. Aí que a ficha caiu: na pressa de fazer xixi no mato, POLINHA ACABOU CHUTANDO O TAMANCO DA PRA FORA DA VAN, NO MEIO DA ESTRADA!

Só sei que, depois de muito perambular, elas acabaram numa dessas lojinhas estilo "Select" e , bufando de raiva, comprou um par de Havaianas pretas só pra não ficar descalça em Floripa. O vendedor engraçadinho ainda sugeriu que ela comprasse um par de Havaianas amarelas, pra combinar melhor com a roupa dela!

Pra completar a desgraça, começou a chover fortemente e todas as escovas e maquiagens foram desfeitas. Elas ainda tiveram que andar por SEIS BLOCOS a pé, até chegar na boite! E todas olhando feio pra Polinha, porque ela tinha 'estragado a night'! A única que acompanhou mesmo a Polinha na caminhada de seis blocos foi... a , que tava felizona por não estar tendo que andar debaixo de chuva com sapato molhado - lembrem-se, ela estava de Havaianas! Há males que vem para o bem! :P

As meninas quase foram barradas na porta da boate devido ao estado de quase mendicância que elas apresentavam! Elas ainda tiveram que retocar a maquiagem e tentar recuperar os estragos no banheiro da boate, ao lado daquele monte de clones da Gisele - uma cambada de mulheres louras, altas, magras, gostosas e lindas! Deprimente!

O engraçado é que, nesse mesmo verão, fiquei sabendo que a moda em Floripa e nas praias do sul era cair nas noitadas usado... SANDÁLIAS HAVAIANAS!

Pobre Lelê... pelo menos a Polinha comprou um tamanco novo pra ela! Pena que esse tamanco novo também durou pouco, mas isso é outra história...

... e vou aproveitar pra contar mais outras histórias da Polinha nas próximas semanas!

quarta-feira, março 16, 2005

SPORTS NIGHT

Ontem à noite, fui acompanhar o Ralph no Tijuca Tênis Clube, na minha primeira incursão no mundo da Superliga Feminina de Vôlei. Ralph é fanático por vôlei - e eu também, mas em escala bem menor - e, como bom campista, está orgulhosíssimo da equipe do OI-Campos, que está disputando pau a pau com a fortíssima equipe do Rexona-Ades. O Rexona-Ades é composto por grandes feras, incluindo a experiente Fernanda Venturini - caráleon, como ela é magra! Parece uma garça! - e a carismática Leila - que, ontem, foi chamada de fracassada! Ri horrores!

Os destaques do OI-Campos são a levantadora Marcelle e as atacantes Ju e uma cavalona de 1,86m chamada singelamente de 'Renatinha'. Só mesmo por ser carinhosa e simpática pra ela conseguir esse apelido, porque a Renatinha é imensa de alta e as cortadas dela são muito fortes. Se ela bate em alguém com aquela força, mata na hora! A mulher parece um cruzamento de Mel C (ex-Spice Girls) com a Alice, aquela recruta zumbi das aventuras da Olívia Palito nas Forças Armadas (fugindo da Sargento Megera).

Compartilho do orgulho do Ralph porque a OI-Campos é uma equipe de 'desconhecidas' que estão crescendo dentro do cenário do vôlei feminino nacional. E porque Campos dos Goytacazes precisa de incentivos diversos para realmente se desenvolver melhor (e parar de exportar políticos trambiqueiros como a família Garotinho e asseclas).

Até o momento, foram realizadas três partidas. O OI-Campos ganhou apenas a segunda! A quarta partida será no próximo sábado, em Campos. Se o OI-Campos ganhar, garante a ocorr~encia de uma quinta e última partida, que será no Rio... tô torcendo!

E viva o esporte nacional! Então, nosso "Momento Capricho" de hoje tratará... esportes:



Que esporte você pratica?




Façam o teste, comentem, divirtam-se... e não esqueçam de dar uma olhada lá no Quadrado Imperfeito, porque tem textos sobre diversos assuntos: Madonna, meus avós, homens se beijando etc.

segunda-feira, março 14, 2005

PARTY MONSTER

A festa das bodas de ouro dos meus avós foi maravilhosa! Aparentemente, tudo correu muito bem, apesar de alguns detalhes técnicos e pequenos contratempos:

(1) Mal pude ver o final de "Senhora do Destino" por causa dos preparativos pra festa.
(2) A comemoração foi na casa da uma das minhas primas. A dona da casa está com uma febre iô-iô desde quinta-feira, nem participou direito da festa, coitada!
(3) O meu tio - pai da dona da casa onde ia ser a festa - passou mal e foi internado no sábado! E lá foi ela, doente, passar o dia no hospital com o pai... e a gente na casa dela fazendo arranjos, limpando mesas, varrendo chão, passando toalhas de mesa, enrolando doces...
(4) Uma amiga da minha mãe, que ia fazer alguns dos doces da festa, teve que sair correndo de casa na hora de enrolar os doces porque a filha passou mal. Resultado: mais doces pra gente enrolar de última hora!
(5) Uma outra amiga da minha mãe, que fez as trufas da festa, tomou um tombaço em casa. Mas, graças a Deus, não se machucou em locais visíveis!
(6) Os imbecis dos meus irmãos e seus amigos fizeram o favor de detonar metade da bandeja de brigadeiros ANTES da festa!
(7) No meio do caminho, o bolo rachou e a "confeiteira" teve que "consertá-lo" lá na hora da festa!
(8) Tia Margarete e minha prima Raquel quebraram o salto do sapato na festa. O drama da Raquel foi pior, porque, num dado momento da celebração ela teve que levar as alianças pros meus avós...
(9) Muitos copos de bebida foram derramados em vestidos e bolsas - mas eu só derramei UM e foi em mim mesmo!
(10) Eu transpirava tanto que minha franja virou tatuagem na minha testa... devo ter saído monstruoso em todas as fotos!
(11) Júlia, uma das minhas primas gêmeas de 3 anos, enfiou o dedo o bolo... TRÊS VEZES!
(12) O pior de tudo: todos os convidados foram torturados com a minha voz de gralha ao microfone, puxando as músicas da celebração! E eu tremia tanto segurando aquele microfone... eu não mereço isso!

Esse foi oficialmente o final de semana das bruxas soltas! :P

O momento mais divertido da festa, pra mim, foi ficar no portão da casa com meu primo Thiago e com a Lelê, nós três bancando os hosts da festa, perguntando a todo mundo que chegava se eles estavam na lista do evento, se eles tinham a pulseirinha VIP, se eles queriam receber um adesivo de sinal verde, vermelho ou amrelo... coisas assim!

Fica aqui o alerta: se forem dar alguma festa, juntem mais $$$ e paguem pelo serviço, porque cuidar de tudo (organização, arrumação, comidas, bebidas, som e o resto), por mais que seja compensador, CANSA PRA CACETE!

Mas valeu a pena! Faria tudo novamente só pra ver o sorriso feliz dos meus avós...

sexta-feira, março 11, 2005

TUDO É LINDO EM NOME DO AMOR

O post de hoje é meio 'querido diário'. Na verdade, tem um tom de desabafo... mas, obviamente, tem seu propósito!

Dizem que o amor é a grande força motriz do nosso mundo, e eu acredito nisso. Não precisa ser necessariamente o amor romântico que nos faz suspirar por essa ou aquela pessoa, mas todo e qualquer tipo de amor: fraternal, maternal, paternal...

Lembro da primeira garota que gostei: Tetê! Ela tinha 10 anos, era magrela, estranha, usava aparelho, recém-chegada a Cabo Frio. Fiquei amigo dela - porque eu sempre fico amigo dos mais nerds e outsiders? - e, logo, ela me conquistou. Fomos grandes amigos por muito tempo, quase 2 anos, até eu abrir a minha boca grande e dizer que gostava dela. Ela nunca mais olhou na minha cara! Pra mim, pré-adolescente, aquela rejeição era o pior baque da minha vida! Eu rezava, à noite, e pedia pra dormir e nunca mais acordar... tolinho! :P

Depois dela, foi a Pri, minha parceira na equipe de canto da missa. Essa, foi questão de desencontro, acaso da vida. Ela gostava de mim, mas nunca demonstrou nada, super "profissional" em nossos encontros semanais pros ensaios das músicas da missa. Até que me vi envolvido por ela. Mas eu ainda tava meio traumatizado com essa história da Tetê. Quando finalmente tomei coragem e falei com a Pri, ela me disse que já foi - atentem para o verbo no passado - apaixonada por mim, mas que já havia superado e estava feliz com o novo namorado dela! O engraçado é que eles estão juntos até hoje, milhares de anos depois! Mil adagas se cravam na minha pele quando o vejo juntos... :P

No final da adolescência, foi a Letícia - não é a Lelê, minha roomate -, carinhosamente apelidada de "Pouca Sombra", devido à sua baixa estatura. Eu tinha altos sonhos com ela, mas nunca tive coragem de me declarar. No dia da nossa formatura, fui levá-la ao apartamento e ela começou a chorar... fiquei horas com aquela cabecinha linda vertendo lágrimas dos olhinhos verdes no meu colo. Ela chorava de saudades antecipadas, por tudo aquilo que ela tinha vivido naqueles 4 anos em Campos e que, naquele dia, estava ficando pra trás. E ela estava lá, chorando, desprotegida... e por mais que eu quisesse ampará-la, tomá-la em meus braços e beijar a sua boca, e me aproveitar da sua fragilidade e fazer amor alucinadamente com ela, só pude oferecer meu carinho, meu ombro amigo. Por que eu não foi canalha e agarrei logo a menina?

Por fim, a última mulher que ocupou lugar nesse coração foi a Mimosa! Cara, foi amor à primeira vista - logo eu, que não acreditava nisso! Eu tava na faculdade, sentadinho junto da Silu, na primeira aula de Linguística I quando, de repente, um furacão louro entra na sala e senta junto de nós. Uma coisa louca! Sabe quando *a* pessoa aparece e o mundo pára e tudo fica em câmera lenta e a Whitney Houston começa a cantar "I will always love you" dentro da sua cabeça? Foi exatamente assim que eu vi a Mimosa pela primeira vez e lembro de cada detalhe. Ela era perfeita, gostava de tudo que eu gostava, conversava muito bem e me fazia rir a valer.

E eu seguia sonhando com ela, planejando 'n' maneiras de dizer pra ela o quanto essa garota era perfeita pra mim. Eis que, num dia, andando pelo centro de Campos, eu falava justamente dela pra Carla quando me deparo com Mimosa... ANDANDO DE MÃOS DADAS COM O NAMORADO! Isso só acontece comigo!

Eu parecia estar num episódio de 'Ally McBeal': meu coração saltou pra fora do peito, se quebrou em milhares de pedacinhos, que se transforam em pássaros e saíram voando! A Carla não entendeu porque eu, subitamente, fiquei quieto, parado, congelado, olhando pro nada!

Desde então, não me apaixonei mais. Ou pelo menos não me apaixonei com tamanha intensidade. Mas sei que a vida é formada por desencontros, porém também há encontros. E, um dia, a sorte vai me sorrir e o amor vai chegar pra me arrebatar, assim como arrebatou meus avós, que AMANHÃ completam 50 ANOS DE CASAMENTO!

Cliquem na imagem abaixo para ler a pequena homenagem que fiz a eles nesta data tão especial:






E tenham um ótimo fim de semana!

quarta-feira, março 09, 2005

COM QUE ROUPA?

Aproveitando a discussão no post anterior sobre a 'beleza', o "Momento Capricho" de hoje trata de assunto muito sério: INDUMENTÁRIA!

Sim, leitores! Desde há muito tempo a roupa deixou de ser um mero instrumento de proteção contra as intempéries e passou a significar status, pertencimento a um grupo, personalidade e gosto pessoal, entre outras coisas. Além disso, com as roupas certas, a maioria das pessoas se torna atraente, da Twiggy à Preta Gil!

Ok, eu admito: eu ACHO que já postei esse teste e que já falei sobre isso... Mas, dane-se, lá vai o teste:



Que tipo de roupa você usa?




Façam o teste, divirtam-se e comentem! E não se esqueçam de visitar o Quadrado Imperfeito... Aliás, vocês tinham que ter ido lá ontem, dar uma olhada no post em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, mas eu aceito as visitas e os comentários hoje mesmo! :P

segunda-feira, março 07, 2005

UNPRETTY

Vinícius de Morais certa vez disse: "que me desculpem as muito feias, mas beleza é fundamental". Não chego a concordar com tal afirmação porque aprendi - com Roberto da Matta, inclusive - que absolutamente tudo na vida é relativo. Logo, o conceito de beleza é algo que varia de acordo com a pessoa ou mesmo em cada pessoa em determinadas épocas. O que eu acho bonito pode ser considerado feio por outras pessoas. E, como dizia vovó, "quem ama o feio, bonito lhe parece"!

Mas tem gente que realmente abusa da feiúra! Não que eu seja algum exemplar de beleza masculina, mas sou bastante aproveitável! Mas tem pessoas que pediram pra ser feias no Vale do Eco ("eu quero ser feio... feio... feio... feio... feio")! E no mês passado, passeando com minha mãe pelo Rio de Janeiro, vimos um exemplar desses!

Eu e mamãe tínhamos acabado de comprar nossa comidinha e sentamos numa mesa da praça de alimentação do Nova América Omelete Shopping (o ponto de encontro das caléga tudo). Enquanto comíamos, avistei a criatura esquisita: o cara era muito alto, muito magro, muito desengonçado, usava um cabelo esticado, colado na cabeça, umas roupas pretas estranhas e justas, tinha um olhar vago e uma pele de gente morta (parecia aqueles caras morenos que não pegam sol há séculos e ficam com um tom de pele esverdeado, sei lá). Visão do inferno! Só que ele parecia com alguém e eu não conseguia lembrar quem era. Até que, ao comentar isso com mamãe, ela sentenciou:
Mãe do Andreh: - Ele parece com aquele mordomo da Família Addams!

Quase morri engasgado, de tanto que eu ria. Não apenas pela comparação maldosa com o o Tropeço (o tal mordomo), como pela percepção de que a minha maldade é genética! Ate tu, mama?! Eu não mereço isso!

sexta-feira, março 04, 2005

GATOS NUMA ROUBADA

Eu andava meio nostálgico por causa da Grampola, a gatinha de lá de casa, que morreu de velhice em pleno carnaval. Grampola era uma gata calma, meio indolente... Ela já chegou grande lá em casa, mas nunca foi arisca, não dava trabalha. Aliás, era uma verdadeira come-e-dorme (nesse aspecto, rolou alta identificação com meus irmãos). A gente até tentava agitar a vida dela apresentando alguns vira-latas ou chacoalhando a gata, ou ainda rodando descontroladamente com ela no colo, mas ela era super-zen!

Daí, eu estava lembrando de todos os gatos que já passaram pela minha vida. Lembro da Juma, a gata vira-lata que o Raffy catou na rua pra morar lá no antigo apartamento. Ele cuidou da gata com mais amor que muitos aí têm por seus filhos. Aliás, sem correr o risco de ser leviano, ele amou mais aquela gata do que a qualquer pessoa na vida dele! Mas a gata era uma demônia!! Na segunda semana da gata no apartamento, eu a encontrei 'sambando' no meu xaxim!! Tinha terra espalhada pela casa inteira! E pedaços de planta por todos os lados... fui obrigado a dar uma surra nela, algo disciplinante, sabem? Óbvio que eu não disse pro Raffy que bati na gata.

Depois, a Juma aprontou outra muito boa comigo: ela destruiu as palmilhas de um dos meus tênis. Cheguei em casa e havia migalhas e frangalhos das palmilhas espalhadas por todos os cantos da casa. Eu me perguntava o que eu havia feito pra merecer tanta ingratidão daquela gata. Ela chegou desnutrida, doente e sem pêlos naquela casa... o Raffy a internou num hospital veterinário e fui eu quem passou um dia inteiro ajoelhado no chão do apartamento, borrifando veneno anti-pulgas pela casa em todos os lugares (até um metro de altura das paredes). Tomou outra surra disciplinadora!

A melhor história da Juma, porém, envolve outro tipo de sujeira: ela comeu uns fios de cabelo da . E, os fios saíram do organismo dela, mas alguns mais longos ficaram agarradinhos na bundinha dela... e ela resolveu passear pela casa, deixando pelo chão da casa um fino rastro do cocô grudado! Isso só acontece comigo!

Outro que não teve muita sorte foi o meu amado gato Herbert! Ele tinha muito amor e carinho lá em casa. Mas, por sua vida agitada, acabou pegando pulgas. Minha mãe, esperta como ela só, comprou um remédio anti-pulgas, dissolveu em água e tacou no gato. E ele sumiu. E nós ficamos inconsoláveis. Nesse dia, na hora em que fomos dormir, minha mãe sentiu um cheiro estranho no quarto e, quando arrastou a cama, encontrou Herbert, DURO IGUAL A UM PEDAÇO DE PAU! Nem o rabo mexia...

Acho que, a partir de agora, bichanos serão proibidos na minha casa... PELO IBAMA!

quarta-feira, março 02, 2005

DEAD LIKE ME

Ainda agora mesmo, eu estava no metrô, voltando pra Botafogo e ouvi alguns pré-aborrecentes conversando. E o teor da conversar era agradabilíssimo: uma menina perguntava para os amigos como ela poderia matar um pessoa sem ninguém saber... A bandeira já começou aí, minha filha: se o palhaço morrer mesmo, você é a primeira suspeita (e eu faço questão de ser testemunha de acusação)! O engraçado era ver um garotinho de cabelos super-giga-ultra-mega-blackpower-microfone dissertando sobre o assunto...

Isso me fez lembrar de quando eu estudava em Campos. No ensino médio - a.k.a. "2º Grau" - eu, Tissa, Piggy e mais alguns amigos tínhamos verdadeira ojeriza de certos professores e de meia dúzia de alunos chatos... coisas de aborrecentes, também! Netsa época, passava a novela "A Próxima Vítima" - novela de Sílvio de Abreu, com Cláudia Ohana mostrando o suvacão e fazendo a linha "Scarface" - e o assassino serial da novela havia elaborado uma lista com suas vítimas, dispondo apenas os signos delas no horóscopo chinês. Daí, a gente também elaborou um lista das pessoas que queríamos eliminar, atribuíndo-lhes nomes de animais, de acordo com suas características: BODE era um professor chato com barbichinha (que nos ensinou sobre o diagrama de BODE - lê-se BÔUDI); RATAZANA era uma aluna chata que guinchava; ASNO era um menino chato e muito burrinho; PAVOA era nossa professora que se achava a mulher mais fodona de todo o universo e po aí vai.

O detalhe divertido era as mortes absurdas que a gente elaborava: câmara de vácuo, indução ao suicídio por overdose de drogas, atropelamente e fuga com carroça, entre outras. Me identifiquei na hora com os pirralhos no metrô! E lembrei também de "Dead Like Me", uma das melhores séries de TV da atualidade, com suas mortes muito esdrúxulas. Então, o "Momento Capricho" de hoje, por mais que pareça fúnebre, celebra.. A MORTE! Mas lembre-se que morrer não é nada mal: ruim é a maneira como você morre!



Como você vai morrer?




O pior desse resultado é ser atropelado pelo tal Fusca: se não morrer pelo impacto, morro de TÉTANO!

Façam o teste, divirtam-se, comentem e, como de costume, não esqueçam de visitar o Quadrado Imperfeito!