segunda-feira, novembro 28, 2011

LOSING UP MY BUTTONS




No último fim de semana, senhora minha mãe se desbancou lá de Cabo Frio, de carro, junto com uma prima e uma amiga, pra fazer umas compras de Natal.
Eu, como bom filho, saí da minha aula de sábado e fui direto pra Niterói pra ajudar as três e, é claro, adiantar também as *minhas* compras.
Fazer compras com minha mãe é sempre uma ótima experiência: a gente conversa, se diverte, experimenta mil coisas, elabora mil hipóteses, compra muita coisa e descarta a idéia de comprar milhares de outras, ri da cara dos outros e anda quase que a mesma quilometragem de uma maratona.
Num dos momentos de experimentar roupas, resolvi ver umas bermudas pra mim, já que a bermuda mais nova que eu tinha completaria 3 anos no próximo natal...
Eu uso minhas roupas até furar/gastar/puir, tenho uma incapacidade crônica de me livrar das que eu gosto.
A bermuda que eu estava usando naquele dia era tão usada e surrada que, além de remendada, quando entrei no provador, fui tirá-la e O BOTÃO DELA VOOU LONGE E O ZÍPER EMPERROU!
Isso só acontece comigo: ter que sair da loja já usando uma bermuda nova porque estragou pra sempre a velha que eu tava usando...

terça-feira, novembro 22, 2011

OLHOS COLORIDOS






Pessoa desprovida de sorte que sou, tinha que ser pego por essa onda de conjuntivite que parece estar assolando o Rio de Janeiro...
Acordei nessa segunda-feira com as pálpebras do olho direito completamente seladas por secreção, além de dor e desconforto nos dois olhos.
O único aspecto positivo da conjuntivite foi ganhar uns dias em casa, de repouso.
Como a claridade incomoda bastante, sair de casa se tornou algo a ser evitado, até porque a luminosidade de tudo só se torna suportável com óculos escuros...
Então passei o dia inteiro em casa fazendo pequenas tarefas domésticas e vendo TV... DE ÓCULOS ESCUROS!
Isso só acontece comigo...

domingo, novembro 13, 2011

DON'T STOP 'TILL YOU GET ENOUGH






A Lapa é, por excelência, o reduto boêmio do Rio de Janeiro.
Nela acontecem vários eventos interessantes e se reúnem os mais variados tipos de pessoas: sambistas, roqueiros, patricinhas, nerds, playboys, gays, ricos, pobres, hipsters, pagodeiros... todos juntos num enorme caldeirão cultural que fervilha diversão.
Assim, andar pela Lapa, sobretudo nas noites dos fins de semana, é topar com o inusitado.
E inusitado é meu segundo nome (mentira, é "Henrique", mas poderia ser)...
Eis que, ontem, fui passear na Lapa com uns amigos de fora do Rio e o desfile de figuras inusitadas poderia gerar uma lista sem fim, tais como a moça de cabelo laranja que, toda serelepe, simplesmente deu uma pirueta no meio da rua, ou o um guitarrista que mais parecia um cover do KHAL DROGO (de "Game of Thrones") tirando um som (e uns trocados) perto do Teatro Odisséia.
Mas o mais legal da noite foi um grupo de pequenos dançarinos fazendo performances na rua ao som de Michael Jackson!
Tinha um garotinho de cerca de 10 anos, com o cabelo do Michael na fase 'Black or white', mas usava a clássica jaqueta vermelha, ao som (é claro) de "Thriller". O mais legal é que, num dado momento da música, mais duas crianças vieram dança com ele, maquiadas e vestidas de zumbis! Foi tão legal que me senti na obrigação de colaborar com algun$ trocado$.
Mas é claro que algo tinha que acontecer pra render um post tão longo: na hora em que fui deixar minha colaboração, OS ZUMBIS COMEÇARAM A PERSEGUIR O 'MICHAEL', QUE SE AGARROU EM MIM PRA NÃO SER LEVADO!! Isso só acontece comigo: ser a tábua de salvação de um cover mirim do Michael Jackson!

UPDATES:
#1
Pior fui eu, gritando pros zumbis: 'deixem o Michael viver"!
XD

#2
A ilustração desse post é de uma camiseta que comprei no Camiseteria!

#3
Tô no twitter: @andreh77

#4
Falando em zumbis, clica aqui e aqui!

sexta-feira, novembro 04, 2011

INCONVENIENTE




Eu sou sempre o primeiro a reclamar de gente inconveniente, que atrapalha o bom andamento de uma fila.
Posso até não expressar meu desagrado na hora, mas com certeza, mentalmente, estou xingando ou praguejando.
Até acho educado bater um papinho com os atendentes enquanto estão te atendendo - as meninas da bilheteria dos cinemas daqui de perto, por exemplo, me adoram - mas, acabado o serviço, V-A-Z-A! Deixa o atendente trabalhar e a fila fluir!
Então, é claro que, de tanto eu reclamar disso, o karma não ia me deixar impune...
Dia desses, na correria que foi a minha vida cinéfila no final do Festival do Rio, resolvi comprar meus últimos ingressos com antecedência, no guichê de atendimento.
Fui junto com a Pollyanna e, durante o processo de compra, fiquei batendo papo com os atendentes e... me distrai! Nessa distração, digitei a senha do meu cartão sem conferir o valor pago! E só depois que eu tava com os ingressos em mãos é que conferi o valor no canhotinho e vi que tava erradíssimo!
Daí, tive que retornar ao guichê e pedir o estorno do valor.
Só que NENHUM DOS VOLUNTÁRIOS DO ATENDIMENTO SABIA FAZER O ESTORNO DE UMA COMPRA EM DÉBITO!
Foi um tal de aperta botão, liga pra um liga pra outro, chama coordenador no rádio, chama a menina da bilheteria (que mesmo me adorando, não sabia operar especificamente aquela máquina de débito e, logo, não poderia estornar minha conta)... e a fila só aumentando, aumentando, aumentando!
Isso só acontece comigo: tentar facilitar tudo ao máximo pra, no fim das contas, acabar atrapalhando mais ainda!
Por sorte, depois de quase meia hora, uma das voluntárias do atendimento retornou de seu lanchinho e magicamente ele sabia estornar minha compra. Pelo menos só perdi tempo dessa vez...