terça-feira, maio 29, 2007

A ASSUSTADORA HISTÓRIA DA MEDICINA - parte 2





Como eu tava meio grogue, lembro das coisas muito picotadas. Lembro do enfermeiro me levando pelo corredor e pelo elevador, de maca. Lembro que, quando cheguei no quarto, tive a impressão de que tinha um mundo de gente lá - mas só tinha mamãe, uma enfermeira e a tv ligada! Daí, tagarelei a falar com todo mundo - mamãe, uma enfermeira e a tv ligada!

E foi um tal de gente ligando por hospital e pro celular pra saber como eu tava. E eu falando, falando, falando. Até que começou "Desperate Housewives" e fui assistir. Vi o episódio, falando pelos cotovelos, explicando pra minha mãe quem era quem e qual era o plot de cada uma das personagens. Agora eu pergunto: EU LEMBRO DE ALGUMA COISA DO EPISÓDIO??

Lembro de N-A-D-A, somente de ter assistido e explicado a mamãe! Tive que assistir de novo, no dia seguinte!

Por causa dessa desorientação toda, passei dois dias seguidos perguntando pra minha mãe: "mãe, eu falei mesmo com {insira o nome de alguém que tenha me telefonado} no telefone ou eu sonhei isso?". Aliás, eu também perguntei: "mãe, quem em trouxe pro quarto fui um negão ou eu sonhei isso?". Fora que, segundo soube, falei até com as paredes, ria à toa.

Acho que essa risadaria toda era um prenúncio do meu doloroso pós-operatório... isso só acontece comigo!

sábado, maio 26, 2007

BOA NOITE CINDERELA - parte 1





Como vocês, estimados (três) leitores, sabem bem, eu passei por um procedimento cirúrgico há cerca de um mês. Daí, duas semanas após a cirurgia, quando eu podia finalmente me sentar sem sentir os pontos repuxando ou sem sentir (quase nenhuma) dor (abissal), me aboletei na frente do computador e me entreguei ao deslavado vício das conversas online com amigos distantes.

Numa dessas conversas, estava contando pra uma amiga como foi a cirurgia básica e minhas reações. Me diverti tanto que salvei a conversa e, hoje, ela virou texto.

Foi assim: cheguei mega tranqüilo no hospital, super resignado com o fato de ter que fazer um procedimento invasivo, ultra comum, mas de recuperação um tanto lenta. Daí, tava no quarto, milhares de enfermeiras entraram e saíram, sempre com as mesmas orientações. E veio a bendita da camisolinha, aquele modelito degradante, que só tapa a frente do corpo e você fica com a bunda exposta. Muito dez!

Eu coloquei aquele pedaço de pano cretino, mas continuei de cueca e meia, porque tava frio no quarto. Eu sei que poderia mexer na temperatura do ar condicionado, mas como era o plano de saúde que ia pagar mesmo, fiz questão de abusar!

Veio o anestesista, se apresentou, bateu papinho, me perguntou mil vezes se eu estava tranqüilo - e eu estava MESMO - e, ainda assim, disse que ia me mandar um remedinho pra relaxar antes de me aplicarem a peridural. E eu morrendo de medo da peridural! Fora isso, eu só pensava: "mas eu tô tããão tranqüilo"... porque tava mesmo. E essa tranqüilidade pessoal toda me assustava!

Veio a enfermeira, com o remedinho, um comprimido sublingual... tô eu com aquele troço azul derretendo debaixo da língua, troço amargo da porra! Fiquei conversando com mamãe, me senti meio sonolento e, de repente... EU JÁ TAVA SAINDO DA CIRURGIA! Sério, me senti meio desorientado, porque parecia que tinham cortado um pedaço enorme de TEMPO da minha vida!!

Eu simplesmente APAGUEI COM O REMEDINHO QUE O ANESTESISTA MANDOU! Dormi bagaráio! Só fui acordar com os enfermeiros me tirando da mesa de cirurgia para a maca! Estilinho "roubaram meu rim"!

O mais bizarro foi que, apagado, foi minha mãe que rodou meu corpanzil gordo pra tirar minha cueca e minhas meias. E eu ainda soube que, durante a operação, eu parecia estar semi-consciente - a anestesia foi peridural, tá - e ainda conversei com o médico!!! Isso só acontece comigo!

quarta-feira, maio 23, 2007

WHAT DA FUCK?

Quando a gente acha que a vida não pode ser mais bizarra do que já é e que a internet não pode conter mais tosqueiras, sempre aparece algo muito pior, o que comprova um corolário que costumo repetir: "nada é tão ruim que não psosa ser piorado".

Essa é justamente a 'questã' em se tratando do vídeo abaixo, que reinaugura a "Sessão Du -vídeo-dó" deste blog:





Agora, sim, minha vida está arruinada! Nunca mais conseguirei dormir impunemente!

quinta-feira, maio 17, 2007

TOTALFLEX

Sabe o que eu acho mais legal da pesquisa tecnológica de hoje?
É que gasta-se muito tempo em pesquisa e desenvolve-se de tudo, desde mecanismos revolucionários super-úteis para a nossa experiências enquanto seres humanos, mas também se cria muita tranqueira medianamente inútil.

Depois do vibrador que pode ser conectado ao seu tocador de mp3 (que chamei carinhosamente de iPhod), surge um novo conceit no mercado de produto imbecil que você, no entanto, não pode deixar de ter: o celular FLEXÍVEL!





A Nokia desenvolveu um celular utilizando um design e uma tecnologia que permitem seu uso como bracelete, clip para prender na roupa, gargantilha etc. Dá até para enrolar o celular e guardar no bolso, carteira, ou qualquer outro lugar que facilite o seu transporte! Dá pra esconder em algum lugar, em caso de assalto! Yay!

Detalhe: você pode configurar o formato que ele adquire para cada pessoa que liga.
Se for a mãe, ele pode ficar no formato de uma exclamação.
Se for a namorada, ele pode ficar no formato de um coração.
Se for a sogra, ele pode ficar no formato de uma serpente...

E por aí vai... eu não mereço isso... ou mereço?
Se bem que, só Deus sabe quando isso estará disponível por estas bandas...

segunda-feira, maio 14, 2007

OH, BABY!!





E olha eu voltando da minha licença-médica!
Mesmo estanso sem postar há quase duas semanas, a média de visitas ao blog aumentou (será que foi a canção pra WC?) e ainda ganhei mais uma história pra postar aqui!

Dessa vez, que nos conta seu vexame é a Patrícia Nakamura, também conhecida como Naka:

"Essa história faz exatos 17 anos. E aconteceu comigo.

Numa ensolarada tarde de sábado de 1990 recebo a visita do meu
padrinho, que morava no interior. Ele foi apresentar a (mais uma) noiva pro
clã, a Dalila, uma criatura supersimpática. Meu padrinho sempre me chamava
de 'afilhadinha' e Dalila fez questão de chegar em casa com uma linda e
enorme caixa de presente. Dentro, uma boneca 'Meu Bebê', cheia de
acessórios!
Bom, e daí?
E daí que a afilhadinha aqui estava com quinze anos de idade, no meio
de um trabalho de geografia com a galera do colégio. Quando me viu, a
coitada da Dalila não sabia onde enfiar a cara e a caixona do presente.
Estendeu a bagaça super sem graça e geral caiu na gargalhada quando abri
o embrulho. Claro que a galera repassou pro colégio todo e eu fiquei
com o apelido de 'babybaca'.
Isso só acontece comigo! Humpf!"