segunda-feira, julho 31, 2006

MÚSICAS PARA WANESSA CAMARGO - ano IV, parte 06

O mês de julho chega ao fim, com esse climinha forte de inverno, um friozinho gostoso pra curtir a dois... e, é claro, curtindo mais uma das Músicas para Wanessa Camargo!


Dessa vez, peguei pra Cristo o pobre do James Blunt, cantor britânico que tem despontado nas paradas nesse ano com algumas boas composições.

Obviamente que escolhi a música mais 'chiclete' dele para fazer uma versão para a nossa queridíssima Wanessa Camargo:

BONITÃO
(uma dolorosa versão de "You're beautiful", uma das canções chorosas do britânico James Blunt, que está a moda).

Minha vida é dez!

Minha vida é dez!
Minha vida é show!
Eu vi um anjo
Aqui no chão
Ele sorriu pra mim
Mas já estava co'outro alguém
Eu vou ter que dar um jeito
Dele ser meu, de mais ninguém

Tu é bonitão!
Tu é bonitão!
Tu é bonitão, xuxu!
Eu vi você numa multidão,
E eu não tenho o que fazer,
Pois não posso ficar com você.

Yeah, com o seu olhar,
Me fez suspirar
E quando eu vi você, você viu
Que me faz voar!
E eu não acho que vou eu vou te rever
Mas esse momento eu nunca vou esquecer

Tu é bonitão!
Tu é bonitão!
Tu é bonitão, xuxu!
Eu vi você numa multidão,
E eu não tenho o que fazer,
Pois não posso ficar com você.

Lá ri lá lá
Lá ri lá láááá
Lá ri lá lááááááááááááá!

Tu é bonitão!
Tu é bonitão!
Tu é bonitão, xuxu!
Parecia um anjo, sorrindo pra mim
Me encarando como se fosse feito pra mim!
E eu não tenho o que fazer,
Pois sei que não vou ter você.

sexta-feira, julho 28, 2006

COMPULSE



Procurando pêlo em ovo!


Eu já citei vagamente aqui que tenho uma compulsão besta: tirar cabelos/pêlos das roupas das pessoas. Não sei porquê, mas me incomoda profundamente ver cabelos pendurados em roupas ou mesmo quando ele já caiu porém ainda se encontra pendurado ou revolto nos outros cabelos das pessoas.

Sim, eu sou uma pessoa bizarra e, até onde eu sei, isso só acontece comigo (embora eu desconfie que haja gente tão ou mais maluca que eu nesse quesito).

Já virou uma espécie de hábito automático: quando vejo um cabelo preso na roupa de alguém, enfio logo o meu mãozão e tiro na cara dura. e, é lógico, isso já me rendeu situações constrangedoras. É que eu não me satisfaço em tirar os cabelos das pessoas que eu meramente conheço, mas também de gente desconhecida.

Como eu disse, é algo automático, nem sempre estou prestando atenção no que estou fazendo. Eu posso estar no metrô e, com todo o cuidado, remover um ou dois fios de cabelo caídos que estavam grudados na linda blusa rosa da desconehcida a minha frente. Ou, na fila do supermercado, reparar que a pessoa na minha frente tem um fio de cabelo caído no ombro. Daí, automaticamente, vou lá e tiro o cabelo. Posso até fingir que me desequilibrei e me apoiar na referida pessoa e, com isso, enxotar o fio maldito da blusa da pessoa.

Já aconteceu de, numa reunião de departamento, eu cruzar parte da sala só pra tirar um enorme fio de cabelo que estava emaranhado entre outros na cabeça de uma moça que trabalah comigo. Porque o maldito fio tava lá, me afrontando, espichadão, pedindo pra ser retirado daquele bolo de cabelos, porque já havia cumprido sua função social de enfeitar a cabeça da moça e necessitando do seu descanso e posterior decomposição etc.

Mas a pior situação aconteceu um dia desses. Estava eu andando calmamente pelas ruas de Botafogo e, num sinal de trânsito, me deparei com uma jovem mamãe, empurrando um carrinho de bebê, acompanhada de seu marido. O cabelo tava lá, enorme, pendurado no ombro, escorregando até a direção dos seios dela. Uma afronta! Eu tinha que resistir! E o maldito sinal não abria! Parecia uma eternidade!! Até que não resisti, pedi licença, tirei o cabelo, joguei na lixeira ao lado do sinal de trânsito e fiz minha melhor cara de paisagem. Atravessei a rua com a maior dignidade que pude, sem olhar pra trás...

... isso não é vida!

quarta-feira, julho 26, 2006

EXCLUSIVAS





Então, o Metrô Rio, há alguns meses, resolveu instituir o famoso "carro rosa". Em cada composição, no horário das 8h às 11h e das 17h às 20h, um vagão de cada composição é destinado EXCLUSIVAMENTE ao público feminino. Não é que o carro seja rosa mas, como pode ser visto na figura, há uma faixa rosinha identificando-o no topo, com o horário de exclusividade marcado do lado de fora.

Assim, nessa faixa de horário, os homens são PROIBIDOS de entrar nesse vagão - que, segundo a secretária do meu setor, é um inferno: um falatório do caramba, um bando de harpia juntas!

Eu juro que entendo essa iniciativa, como forma de "proteger" a mulherada de diversas formas de "agressão de cunho sexual" na hora do rush no metrô. Porque tem mesmo muito cara abusado! Mas fico pensando se esse tipo de iniciativa também não é um pouco segregacionista. Por exemplo, qual será o próximo passo? Vagões especiais para negros, deficientes, gays&afins? Proteger 'minorias' segregando no metrô é feio: tem é que se punir que as agride!

Mas admito que minha reclamação contra o carro das mulheres é de cunho pessoal... Dia desses, eu estava mega-atrasado pra chegar na natação. Entrei no metrô correndo e, como o primeiro vagão estava cheio, me joguei dentro do segundo vagão, que estava mais vazio. Daí, enquanto me acomodava, reparei que o carro estava cheio de mulheres. Tava me sentindo uma espécie de sultão quando, de repente, UM SEGURANÇA BATE NO MEU OMBRO E ME AVISA QUE AQUELE CARRO ERA EXCLUSIVO PARA MULHERES. Tive que sair do vagão, com uma vergonha colossal tingindo minha cara de vermelho!

Pra piorar, foi só eu sair do vagão que TODAS AS PORTAS SE FECHARAM E EU PERDI AQUELA COMPOSIÇÃO! Ainda tive que esperar pelo próximo metrô e, é claro, cheguei atrasadíssimo no Maracanã... Isso só acontece comigo!

DETALHE: se eu já era chato, pedindo visitas no Quadrado Imperfeito, também tenho que fazer propaganda do blog novo, O fantástico mundo dos nomes! Visitem e comentem! Em ambos!

segunda-feira, julho 24, 2006

MADRUGADA





Quando a MariPepper vem ao Rio, me descubro uma criatura notívaga... e nesse fim de semana não foi exceção. Nós saímos e nos esbaldamos na noite carioca!

No sábado, estávamos eu, MariPepper e Didhy Müshelie Hollywood, na madruga boladona, recém-saídos da The One Club ("bebida liberada" são palavras mágicas nas vidas dos meus amigos), estávamos com o fogo do inferno do corpo e resolvemos ir pra Praia de Ipanema, onde supostamente estaria rolando uma rave. Pegamos o primeiro 474 que apareceu.

Havia uma certa comoção entre uma senhora e o trocador do ônibus. Imaginei que a senhorinha havia dado alguma espécie de 'desfalque' ou que houvesse algo com ela. Ledo engano. Os ouvidos atentos de MariPepper captaram a situação: O ÔNIBUS TINHA SIDO ASSALTADO DOIS PONTOS ANTES DE ONDE A GENTE HAVIA SUBIDO. E a comoção se deu porque a senhorinha se recusava peremptoriamente a colaborar como testemunha do assalto...

Às vezes eu realmente me sinto sortudo... mas como a sorte sempre dura pouco na vida deste ser que vos escreve, ao chegarmos na Praia de Ipanema não havia nem vestígio de rave! Eu não mereço isso...

sexta-feira, julho 21, 2006

SOBRENOMES





Nomes são coisas engraçadas. São ao mesmo tempo, temos de mais próprio e de mais público. São modos de nos identificar, então, nossa identidade perpassa por eles, pelo seu significado etc.

Alguns nomes e sobrenomes são tão comuns que há dezenas de pessoas que se tornam homônimos completos. Mas há os casos opostos: pessoas com nomes tão incomuns que a identificação lhes dá destaque.

Nesse mar absurdo de criatividade alheia, há diversas homenagens a celebridades e gentes famosas. Minha amiga Marina me conta uma história que aconteceu com ela, em Itatiba, interrior de São Paulo.

Estava a Marina sentada na calçada de canudo e canequinha, pensando na flexibilidade da cauda da lagartixa quando, de repente:

Menina: - Oi!
Marina: - Oi!
Menina: - Você sabe do John Lennon?
Marina: - Quem??
Menina: - J-O-H-N LE-N-N-O-N!
Marina: - Ah... err... tipassim... o John Lennon morreu!
Menina: - MORREU??? COMOOO??
Marina: - Em 1980, baleado numa rua em Nova York pelo Charles M...

De repente, aparece um garotinho de cerca de 8 anos, andando lépido e fagueiro pela rua e a menina grita: "olha lá o John Lennon"!

E a Marina, com a maior cara de tacho, DESCOBRIU QUE A GAROTA REALMENTE NÃO SE REFERIA AO EX-BEATLE JOHN LENNON, mas àquele garotinho serelepe! Óbvio que ela pensou "isso só acontece comigo"! E todos nós, claro, estamos nos questionando que tipo de pais resolvem colocar esse nome num filho...

... acho que os mesmos pais que colocam nos filhos nomes como Michael Jackson de Oliveira ou Fábio Júnior da Silva ou ainda Mérilin Monrow dos Santos.

Por isso, estou arrebanhando uma galera pra tocar adiante um novo projeto virtual: O fantástico mundo dos nomes! Confiram, comentem e (se puderem) colaborem!

quarta-feira, julho 19, 2006

CHIC

Olá, pessoas!

É incrível como a morte de alguém que a gente nem conhece afeta a gente. Mas é porque, no caso em questão, do ator Raul Cortez, "nunca um sobrenome combinou tão bem com o dono" (parafraseando a Rê B.).

Raul Cortez era realmente um ótimo ator, um dos melhores que o Brasil já teve. Além do seu trabalho como ator, Raul era um homem conciente de seu papel de cidadão e sempre usou sua fama em prol de causas humanitárias e nobres.

Além de tudo, era chique pra caramba! Quem dera se eu tivesse metade do bom gosto e do estilo desse homem. Sabia estar bem vestido sem, no entanto, ser vítima da moda.

E o "Momento de Capricho", em épocas de São Paulo Fashion Week, homenageia a classe de Raul Cortez perguntando:




VOCÊ É UMA VÍTIMA DA MODA?




Você é DESCOLADO!
Você sabe que tem estilo e está seguro consigo mesmo. Estar bem vestido é importante para você, mas você não fica encanado por não ter um guarda-roupas na última moda. Você sabe aproveitar suas roupas para combiná-las e sempre parece que está de roupa nova por causa disso. É isso! Você sabe o que quer!


É aquela velha história do "caminho do meio" ou "nem tanto ao mar, nem tanto à terra". A gente tem que saber dosar o nivel de "modismo" e "mulambismo", né? Um pouquinho de vaidade é fundamental!

E vocês? Espero ver vários comentários com o resultado do teste!

E não se esqueçam de visitar o Quadrado Imperfeito!

segunda-feira, julho 17, 2006

PATETA





E o fantástico de almoçar com o povo do meu trabalho, além de estreitar e fortalecer laços de amizade e viver momentos divertidos, é que qualquer coisa pode acontecer!

Dia desses, fomos almoçar na rua e um dos rapazes foi confundido com uma personalidade. Não era um monstro sagrado do teatro, nem um top model, ou um político conhecido, muito menos um craque de algum esporte...

... passeando pelas ruas de Botafogo na volta do almoço, uma criança que passeava com a mãe apontou para um dos meus colegas e disse: "MÃE, OLHA ALI O PATETA"!!

Eu não mereço isso! E certamente, apesar de alguns detalhes de similaridade, o meu colega também não merece!

sexta-feira, julho 14, 2006

FRASES MAL DITAS





Eu já fiz aqui uma série de "coisas erradas ditas na hora errada", na qual contei diversas histórias- minhas ou não - de foras espetaculares e coisas sem noção.

Mas foi só eu postar aqui o teste "Que tipo de sem noção você é?" que a minha falta de noção se exacerbou!

Ontem mesmo, na hora do almoço, junto com o povo do trabalho, eu passei por uma situação dessas. Nada extremamente vexatório, mas que comprova a minha "falta de cuidado" quando abro minha boca pra tecer comentários, mesmo que não sejam desabonadores.

Andando pelas ruas de Botafogo, no retorno do almoço, o Chátio estava comentando que assistiu a um programa desses que promovem a cirurgia plástica como o segredo para a beleza e, por conseguinte, para a felicidade. Daí, no programa que ele viu, a aspirante a bela era uma garota rica, gorda, fútil e inútil, dessas que passa o dia todo em frente a TV, comendo frituras e bebendo rios de refrigerante e reclamando que não é feliz porque é gorda e feia - e termina a sentença dizendo que dinheiro não traz felicidade!

Aí, a mulher fez rinoplastia, lipoaspiração, implante de silicone, o escambau! Até de cabelo ela mudou! Segundo o Chátio, ela não ficou linda, mas ficou passável, algo assim que o cara não precisa se embriagar pra dar uns pegas:

Chátio: - Ela não ficou uma Luana Piovani, mas dava pra pegar!
Caju: - Ah, mas a garota é rica! Deixando de ser gorda, já fica mais fácil arrumar prentendente!
Andreh: - Meu filho, ela é RI-CA! Eu já pegaria só por esse detalhe! Fazia do jeito que aprendi com minha prima: TREPAVA DE 4, PRA NÃO TER QUE OLHAR A CARA DELA!!

E nesse exato instante, quando eu soltei esse impropério machista e escroto, passou por nós UMA VELHINHA, QUE ME OLHOU ESCANDALIZADA! E eu, é claro, ruborizei e soltei minha frase classíca: "isso só acontece comigo"!

quarta-feira, julho 12, 2006

SEM QUERER

Você já apontou alguém na rua, dizendo que ela era gostosa e seu amigo já te olhou feio, porque a referida gostosa era irmã dele? Já riu em velório? Já falou o que não devia, para pessoas que não deviam? Já contou um segredo "sem querer querendo"? Na intenção de elogiar, já acabou ofendendo alguém?

É fato: todos nós já passamos por situações vexatórias, nas quais a vaga noção de 'noção' manda lembranças ou se finge de morta!

Por exemplo, várias vezes, já me aconteceu de estar falando algo não muito 'positivo' ou desabonador acerca de uma determinada pessoa (ou grupo de pessoas) na frente de seus parentes, amigos ou mesmo quando a referida pessoa (ou grupo de pessoas) estava(m) bem atrás de mim!

Aliás, uma vez, topei numa boate com uma pessoinha chatinha. Passei por ela, cumprimentei e, assim que ela saiu do meu caminho, fiz uma careta pra um amigo que me acompanhava... e, logo em seguida, REPAREI QUE A PESSOA ME OLHAVA PELO ESPELHO, vendo que fiz careta pra ela! Isso só acontece comigo...

... ou não: sempre existe um sem noção! É por isso que o "Momento Capricho" de hoje pergunta:



QUE TIPO DE SEM NOÇÃO VOCÊ É?




Aguardo os comentários de vocês! Aliás, se tiverem histórias dessas gafes ou da falta de noção (seja própria, seja alheia), também vou gostar de ler.

E meu pedido sem noção é: visitem o Quadrado Imperfeito!

segunda-feira, julho 10, 2006

SUPER FURRY ANIMALS





E quando eu pensava que nada mais poderia me surpreender na natação, após a troca dos chuveiros e minha saga de me pentear vendo meu reflexo no bebedouro, mais uma situação bizarra aconteceu...

Hoje, após a aula, me arrastei com a réstia de força que ainda era capaz de manter e fui tomar meu banho. Ao fim do banho, dentro do vestiário, fui me secar e me trocar e me deparo COM UM CARA ALTÃO E PELUDÃO, ESTILO TONY RAMOS, SECANDO-SE COM UMA TOALHA DE ROSTO!

Eu já acho que é difícil uma pessoa normal conseguir se secar com uma toalha de rosto, o que se dirá de um homem muito alto, com um corpanzil cheio de pêlos! Eu não mereço isso! Essa imagem queimou minha retina e vai me proporcionar bons pesadelos ainda essa semana.

sexta-feira, julho 07, 2006

ALMA





Pra acabar de vez com esse assunto, vai a terceira e última história que me chamou a atenção no fim de semana.

Em meados dos anos 1970, Cabo Frio era lugar muito mais tranqüilo, bucólico, menos povoado... e, como toda cidade do interior, as pessoas tinham muitas superstições, medos bobos etc.

Dona Landa, tia de uma das amigas de minha prima, sempre foi uma pessoa muito devotada à família e religiosa. Várias vezes na semana, ela costumava ir ao cemitério rezar pelos seus entes queridos, fossem da família ou não. Numa dessas visitas ao cemitério, dona Landa acabou perdendo a noção de tempo e o zelador do lugar fechou os portões, sem nem se dar conta de que dona Landa ainda se encontrava lá dentro.

Quando dona Landa resolveu sair do cemitério, VIU QUE ESTAVA TRANCADA LÁ DENTRO! Não achou o zelador (que já tinha fechado tudo e ido embora) e não via jeito de sair. Com certeza, ela pessou: "isso só acontece comigo". E eu acho difícil mesmo que aconteça com outra pessoa!

Dona Landa se encaminhou para o portão de entrada e, sempre que alguém passava, ela estendia as mãos e bradava: "meu filho, me ajuda, por favor"... E AS PESSOAS CORRIAM APAVORADAS! Algo meio lógico e evidente, né: quem, nos anos 70, numa cidadezinha do interior, não correria se, ao pôr-do-sol, estivesse passando pelo cemitério e visse uma senhora de mãos estendidas pedindo ajuda?

Depois de algumas tentativas frustradas de clamar por socorro, dona Landa comeou a percorrer o cemitério em busca de uma saída. Eis que ela encontra, ao lado de um jazigo, uma escada. Vislumbrando sua saída, ela carregou a escada até o portão e posicionou-a ao lado deste, subindo no muro. Sentadinha lá em cima, ela tentava puxar a escada de volta, mas não tinha forças para tanto. E continuou, de cima do muro, com sua cantilena: "minha filha, me ajuda, por favor"... E AS PESSOAS CONTINUAVAM A FUGIR APAVORADAS! Afinal quem, nos anos 70, numa cidadezinha do interior, não correria se, ao pôr-do-sol, visse uma senhora sentada no muro do cemitério, de mãos estendidas, pedindo ajuda?

Após vários momentos de desespero, a ajuda de dona Landa estava a caminho. A missa no convento tinha chegado ao final e uma senhora- cujo nome não me recordo agora - voltava com seu filho - um cara muito muito muito gordo, apelidado de ÍNDIO, por sua pele morena e olhos puxados - e, de longe, avistou alguém sentada no muro do cemitério. Até comentou com o filho: "veja só, esse povo da favela anda cada vez mais abusado... nem respeitam mais os mortos... tem alguém sentado no muro do cemitério fumando maconha"...

Até que, ao se aproximar mais, ela reconheceu dona Landa e, junto com o filho, tratou de ajudar a pobre a descer do muro. Na verdade, ela se encostou no muro e ajudou o filho imenso de gordo a subir por ele. O filho puxou a escada do lado de dentro e pôs para o lado de fora. Assim, ele e dona Landa puderam descer do muro...

... e assim foi criada mais uma lenda urbana em Cabo Frio: a da alma penada de uma velha senhora que pedia ajuda aos passantes no cemitério!

quarta-feira, julho 05, 2006

A MORTE PEDE CARONA





Embora pareça que o dono do ISAC ande obsessivo com o tema "morte", estou apensas reproduzindo três histórias que ouvi no fim de semana que, como bem comentou minha amiga Rena, parecem enredo de trama de "Os Trapalhões"...

... e a história de hoje não escapa disso! Um dos senhores que estava na festa, amigo da minha prima, conta que, há muito tempo, ele trabalhava numa ambulância, em turnos, sendo que cada turno tinha dois motoristas.

Num certo dia, ele teve que ir com a ambulância remover um cadáver num hospital mais afastado. Daí, quando ele foi pegar o parceiro, viu que o cara tinha bebido muito e não poderia dirigir. Como ele ia precisar da ajuda do cara pra transportar o corpo (e também por causa da praxe de haver dois motoristas), ele pediu pro parceiro entrar na parte de trás da ambulância e tirar um cochilo na maca, pra se recuperar da bebedeira.

Num dado momento, cruzando os bosques selvagens de Cabo Frio - gentch, eu realmente escrevi isso? - o motorista pára na estrada porque tem duas pessos pedindo carona. Gente pobre, humilde, necessitada, debaixo de chuva, querendo chegar no hospital. Tocado em seu bondoso coração, o rapaz deixou as pessoas entrarem na parte de trás da ambulância. Eles nem se incomodaram com o fato de andar na parte de trás, com o que parecia ser um cadáver deitado e coberto na maca!

Eis que, num solavanco da ambulância na estrada de terra, o "morto" se levanta, xinga e pergunta se ainda está chovendo! E a gritaria dos "passageiros" foi algo ensurdecedor. Depois que o motorista explicou a situação, um dos caronistas, recuperado do susto, ainda disse: "isso só acontece comigo"!

segunda-feira, julho 03, 2006

A MORTE LHE CAI BEM





Como era de se esperar, um final de semana em Cabo Frio, com festinha de família, só rende histórias nesse blog.

Estávamos comemorando o aniversário da minha prima no sábado - tentando fugir da dor da derrota da seleção canarinho - num churrascão com família e amigos. Martha, uma das melhores amigas da minha mãe, contou-nos uma das muitas histórias malucas do seu trabalho como auxiliar de enfermagem num hospital lá da área.

Disse que, certo dia, ela tava num plantão e, por alguma razão,t eve que ir no "necrotério" do hospital. Chegando lá, ela achou super estranho ver um corpo em cima da "pedra" (a mesa de autópsia), todo tapado, sem cartaz de identificação nos dedos do pé, que estavam voltados na direção oposta da porta de entrada - a praxe do hospital é deixar os pés do morto virados para a porta...

Quando ela resolveu se aproximar, O MORTO MEXEU O PÉ! Intrigada, ela saiu e foi procurar outros funcionários do hospital. Todos ficaram apavorados ao chegar no necrotério e ver o 'defunto' mexendo os pés. Até que, porque, a Martha tirou o lençol de cima do corpo a a outra enfermeiro o identificou: o cara não era nenhum cadáver, mas sim UM BÊBADO QUE TINHA TROPEÇADO NA RUA E BATIDO DE CABEÇA.

O que aconteceu foi que o bebum tomou uns pontos e foi liberado. Quando estava pra sair, viu uma "cama" e um "lençol" dando sopa dentro do hospital e se deitou lá... e todo mundo que via o cara se mexendo na mesa de autópsia do necrotério pensando que era a volta dos mortos-vivos! Eu não mereço isso...