segunda-feira, agosto 30, 2004

MÚSICAS PARA WANESSA CAMARGO - ano II - parte 08

Final de agosto, o mês do desgosto... última segunda-feira do mês, é dia de mais uma aventura musical da nossa musa-pop-teen-mulher-madura. Nada mais justo do que Wanessa Camargo 'cantar' uma pérola do desespero passional do amor adolescente que se julga eterno.

E hoje WC tem uma companhia... sim, é um dueto que, garanto, faz milhares de pequenas jovens se animarem... A música de hoje, além de uma homenagem à Wanessa e seu amor incondicional por Dado-pica-doce-Dollabella, reúne à pequena estrela o carisma de garotinho chato metido a surfista da Marra da Tijuca de Felipe Dylon. Êêêê! :P












Como é um dueto, na versão original com Ricky Martin e Christina Aguilera, pra vocês não se perderem, colocarei as partes da Wanessa em rosa, as do Felipe em verde e as partes das duas vozes juntas em laranja, ok?

NINGUÉM QUER FICAR SOZINHO
(versão de
"Nobody wants to be lonely")

Baby você tá
Na mó solidão
Já nem sente amor
Tudo é escuridão
E sente que já não consegue amar
Como quem já morreu

E eu me perco em sombras

(em sombras)
Vem pra mim
Vem pra mim

Que eu te quero

Ninguém quer ficar sozinho
Ninguém quer mais chorar
Baby, eu te quero tanto
Que eu não posso agüentar
Essa distância que separa você
Do meu amor que nunca vai se acabar
Ninguém quer ficar sozinho
Então, por que

Você não me deixa te amar?

(Te amar... te amar)


Você pode ouvir
O meu coração?
Ele bate forte
Como uma oração, oh!
É pra você que eu canto essa canção
Do meu amor eterno


Antes que eu fique louco
(Eu tô louca)
Vem pra mim
Vem pra mim
Que eu te quero

Ninguém quer ficar sozinho
Ninguém quer mais chorar
Baby, eu te quero tanto

(Eu te quero tanto)
Que eu não posso agüentar
Essa distância que separa você
Do meu amor que nunca vai se acabar
Ninguém quer ficar sozinho
Então, por que

Você não me deixa te amar?

Eu quero te sentir, baby...
(Baby)
Sentir seu toque em mim...
(Em mim)
Não duvide de mim...

Eu te amo sim
Te amo sim
Te amo sim
Quero você pra mim

Oh-oh!

Ninguém quer ficar sozinho
Ninguém quer mais chorar...

Ninguém quer ficar sozinho
Ninguém quer mais chorar

(Ninguém quer mais chorar)
Baby, eu te quero tanto
(Eu te quero tanto)
Que eu não posso agüentar
Essa distância que separa você
Do meu amor que nunca vai se acabar
Ninguém quer ficar sozinho

Então, por que você não me deixa te amar?

Ninguém quer ficar sozinho
Ninguém quer mais chorar

(Ninguém quer mais chorar)
Baby, eu te quero tanto
(Eu te quero tanto)
Que eu não posso agüentar
Essa distância que separa você
Do meu amor que nunca vai se acabar
Ninguém quer ficar sozinho
Então, por que você não me deixa te amar?


Queria aproveitar pra agradecer ao Ralph pela sugestão da música e por ter gargalhado tanto quando eu propus que, ao invés do Júnior-irmã-da-Sandy, quem 'cantasse' a música com a Wanessa fosse o Felipe-marrentinho-se-achando-Dylon. E não se esqueçam de deixar comentários, tá!

sexta-feira, agosto 27, 2004

DANCIN' DAYS

Ontem foi dia de sofrimento: ginástica e natação em modalidades hard. Além da profª. de ginástica nos açoitar com váááááários tipos diferentes de abdominal, o prof. de natação estava com a macaca e a gente ontem nadou 200m a mais do que costumamos nadar (fora o aquecimento, que foi praticamente outra aula de ginástica e alongamento)!

Cheguei em casa cansado e dolorido. Aliás, ainda estou cansado e dolorido. E com uma baita nostalgia dos 'bons tempos', quando comecei a malhar no Maracanã. Nessa de relembrar o meu começo lá, lembrei da coisa mais tosca que já me aconteceu no mundo dos esportes...

Eu entrei na ginástica do Maracanã em abril, depois que o Clube de Regatas Botafogo praticamente me expulsou de lá com um aumento absurdo e abusivo dos preços da hidroginástica e da natação. Daí, me dei superbem no Maracanã, minha turma de ginástica era ótima (e composta apenas por 10 pessoas).

Daí que, em maio, o pessoal do Maracanã resolveu fazer uma 'festchênha' antes das férias de julho, tendo competição de natação e exibição de coreografias das turmas de dança de salão e ginástica... pensei logo "FODEU"! Mas as coisas só pioraram!

Sei que passamos metade do tempo das aulas de ginástica ensaiando a maldita coreografia. A minha turma era a mais tranqüila, as pessoas eram menos descoordenadas. O que matava era a musiquinha da apresentação: "MILA", do insuportável Netinho! A cada vez que a música era repetida, uma parte de mim morria...

E chegou o dia da maldita apresentação. Eu tava crente que a gente só ia se apresentar na nossa salinha, coisa pouca... mas eram TODAS as turmas de ginástica juntas e, pra piorar, a gente ia abrir o evento com a nossa apresentação.

Vocês são capazes de imaginar 50 senhoras, entre 40 e 70 anos, fazendo uma coreografia ao som de "Mila", em pleno parque aquático do Maracanã? NÃO TEM PREÇO! Todos os erros possíveis e imagináveis foram cometidos: ir pro lado errada, fazer o gesto errado, esbarrar nos colegas, tropeçar e se estabacar como uma jaca madura...

Pra aumentar ainda mais a desgraça, o pessoal da minha turma não apareceu! E nenhum outro homem da ginástica! EU FIQUEI SÓ, DE BENDITO O FRUTO ENTRE A VELHARIA NO MEIO DE UMA COREOGRAFIA RIDÍCULA AO SOM DE MILA! Inacreditável! Isso só acontece comigo! Volta e meia, alguém faz o favor de me lembrar esse fato deplorável...

quarta-feira, agosto 25, 2004

SUERTE

Ontem, fui com a Tati de metrô até a PUC. Nos encontramos na estação de Botafogo e cada um tinha uma história pra contar.

A dela: a Tati entrou no metrô e sentou-se, lendo seu livrinho calmamente. Num dado momento, ela começou a perceber que as pessoas a sua volta pareciam estar rindo dela. Tentando parecer não estar reparando, começou a especular se havia alguma sujeira nela, se a calça estava aberta, se ela estava cafona, se o cabelo tava em pé, se o fantasma do Patrick Swayze tava atrás dela etc. No fim das contas, uma senhora comentou com ela, várias estações depois, que havia um cara meio amalucado no metrô que estava desenhando... A TATI! Era daqueles tão indiscretos que ainda colocava o lápis em frente ao olho pra medir as proporções...

A minha: eu saí cedo do trabalho, pra dar tempo de ir em casa comer e pegar umas fitas pra deixar com a Tati no nosso encontro. No caminho pra casa, um fdp cretino e mal-educado, morador de algum prédio da Voluntários da Pátria, fez o favor de cuspir de sua janela exatamente no topo da minha cabeça... Fiquei tão enojado que saí correndo pelas ruas, cheguei em casa podre, tive que tomar banho, não comi nada e ainda me atrasei pra encontrar a Tati. Isso só acontece comigo!

Se não fosse por certos azares da vida, não existiriam vários blogs e sites, como o meu ISAC. É algo que deixa triste com o sofrimento causado a essas pessoas - inclusive eu mesmo - mas, paradoxalmente, me deixa feliz por tamanha má sorte gerar reflexões e histórias tão positivas e engraçadas. As Leis de Murphy - expressão máxima da má sorte humana - parecem imperar em nossas vidas. Em certos casos e para certas pessoas, elas parecem reger toda a vida... Foi pensando nisso que resolvi apresentar o "Momento Capricho" de hoje:


Qual Lei de Murphy te persegue?



Façam o teste e comentem a miséria de vocês aqui... e não esqueçam de fazer a sua visitinha ao Quadrado Imperfeito: além de bons textos e muita reflexão, lá também tem outros testes!

segunda-feira, agosto 23, 2004

ALARM CALL

Ainda no tema 'incêndio', antes de saber da epopéia da conta bancária da , eu tinha contado pra ela uma historieta no mesmo sentido. Vamos a ela...

Todas as quartas-feiras, às 10h da manhã, por questões operacionais de treinamento, a sirene de incêndio é disparada no meu prédio por 10 segundos. Desconfortavelmente sentados em suas cadeiras, em frente a carroças apelidadas carinhosamente de 'computador', todos os empregados ouvem o maldito alarme, rezando pra que dessa vez seja um incêndio de verdade. Então, estando há dois anos na empresa, eu já deveria estar acostumado com esse barulho, correto? NÃO! Há vezes em que eu, concentrado no esforço de atualizar este blog ou ainda executando distraidamente alguma tarefa para a empresa, acabo me assustando, mas é coisa leve.

Só que, na última quarta-feira, eu fui pego desprevenido da pior forma possível. Eu havia saído da sala, transitava pelo corredor da empresa em busca da saudável água do bebedouro, com minha garrafinha em punho. Comecei a encher a garrafinha de água. Quando retirei a garrafa do bebedouro, a maldita sirene disparou - e, no corredor, o barulho dela é muito mais alto que dentro das salas. Tomei um susto tão grande que derramei a água da minha garrafinha: molhei o chão, o bebedouro, as plantas e, como não poderia deixar de ser, as minhas roupas... Eu não mereço isso!

sexta-feira, agosto 20, 2004

THE ROOF IS ON FIRE

Minha pobre amiga nos conta hoje o seu suplício para abrir uma conta no Banco do Brasil:

"Tudo comecou em março de 2002, quando vim morar no Rio. Como morava com meus pais e por trabalhar para a minha madrinha, meus salários sempre eram dados em mãos, nunca me preocupei em ter ou não uma conta no banco. Logo no começo, como não tinha um modo de minha mãe mandar dinheiro pra mim, tentei abrir, mas confesso que sempre adiava por algum ou outro motivo idiota, entre eles a famosa preguiça.

Vocês devem estar se perguntando como eu sobrevivia sem conta no banco pra receber minha mesada??? Simples: eu usava as contas dos meus amigos; mais parasita, impossível, rs. O meu mais novo personal banking era o meu grande amigo
Andreh
.

Um dia, ele, muito p. da vida, disse que eu era uma preguiçosa e que eu tinha que abrir uma conta pra mim de qualquer jeito, que ele já estava de saco cheio dessa história. Eu me recolhi à minha insignificância e fui tentar abrir a maldita conta.

Na primeira vez, eu descobri que precisava de um comprovante de residência, sendo que eu não tenho nenhuma conta de casa no meu nome e não moro com meus pais no Rio. Pedi pro outro amigo qua mora comigo para reconhecer firma e fazer uma declaração dizendo que eu morava com ele: assim, era só eu levar uma conta de telefone. Falei com ele, ele disse que tudo bem, já que ele tinha firma aberta. Um mês depois do meu pedido, o papel de declaração continuava em cima da mesa, do mesmo jeito em que eu havia deixado: sem assinatura nem muito menos firma reconhecida. Como meu o
Deh
já estava mais calmo, deixei pra lá... Continuei abusando do meu personal banking.

Nesse período, arrumei um estágio e, óbvio, não poderia mandar meu chefe depositar
meu salário na conta do
Andreh. Então, me dirigi até o banco com o propósito firme de abrir minha conta... e dessa vez nada ia me impedir! Para minha sorte, não precisava mais reconhecer firma, somente levar a declaração assinada com a identidade. Depois de muito pedir, consegui a identidade do Raffy
, fui ao banco com todos os documentos do mundo; não tinha como não funcionar dessa vez!

Quando estava tudo indo muito bem, eis que o rapaz vira pra mim e fala: 'olha, seu CPF está inválido, porque você não se declarou isenta no IR, você vai ter que pagar
uma taxa de R$4,50 e esperar até sexta-feira, ok?'... eu, passada e morta de ódio da Receita Federal, concordei. Na sexta, quando me dirigia ao banco, lembrei que tinha esquecido meus documentos. Agora, morri de ódio de mim mesma.

Eu sei que vocês devem estar pensando 'que tipo de pessoa anda sem documento?'... O tipo que nem eu! Dei meia volta, já praguejando a cabeça de vento que minha mãe me deu e a engenharia piorou. Voltei nessa última segunda-feira, agora com a certeza que nada podia me impedir! Sentei e esperei umas poucas pessoas que estavam na minha frente quando o cara fala: 'o sistema caiu e não tem previsão de volta'. Fiquei azul, verde, vermelha, o arco-íris inteiro de ódio no meu coração, mas não me dei por vencida. Esperei o sistema voltar e, pra minha sorte, não demorou muito.

Finalmente, a minha vez chegou! Nem acreditava que uma saga que começou há mais de 2 anos iria acabar! Tudo indo muito bem, já estava até achando estranho, faltava somente a mulher pedir minha senha e eu assinar os papéis, quando de repente entra um homem de vermelho no banco, gritando: 'evacua, evacua, tá pegando fogo!!!'... Eu, sem querer acreditar no que estava acontecendo, continuei imóvel. A gerente vira pra
atendente e fala: 'finaliza o procedimento, que o prédio tá pegando fogo'. A atendente, toda sem graça, disse que era pra eu voltar depois, que faltava pouca coisa.

Saí da agência pasma, caminhando sem acreditar naquela situação surreal, enquanto todos corriam em minha volta. Nisso, tinha uma amiga comigo e falou 'fica assim não,
... já tava quase abrindo'. Eu só não dei uma resposta mal-criada porque ainda não tinha me recuperado do susto - não do incêndio, mas do meu azar! Minutos depois, fui descobeir que o SEXTO andar do bloco A na UFRJ tinha pego fogo, por causa de um curto-circuito numa geladeira velha estúpida cheia de solventes dentro. A agência era no térreo e o incêndio foi no SEXTO andar... Alguém pode acreditar nisso? Nem se fosse o melhor solvente do mundo (não entendo de química, mas peraí, né?)... Agora, por causa de ''explosão de agentes perigosos', só abrirei minha conta na próxima segunda, que é quando o prédio vai estar liberado... Isso se não acontecer outras coisas impossíveis, como o fundão ser invadido por elefantes indianos, ETs invadirem a terra, a Maré invadir de vez a UFRJ (se bem que isso não é impossível) ou, sei lá, o prédio ser uma construção do Sérgio Naya e desabar.

Só tenho duas coisas a dizer: 1- a culpa é do governo, por sua burocracia estúpida e por deixar uma universidade federal sucateada, com geladeiras velhas pondo em risco a vida de vários estudantes e pessoas que querem abrir conta em banco e 2- isso só acontece comigo (e com o
Andreh)".

Só quero ver que surpresas essa 'odisséia' ainda nos reservará...

quarta-feira, agosto 18, 2004

O MAIS BELO DOS BELOS

Ontem, voltei com gás total à ginástica e emendei na mais puxada aula de natação de todos os tempos... Tô pregado! É sério! O que valeu a pena foi o bate-papo com o Ralph depois da aula.

Eu cheguei em casa tão cansado que só tive forças pra guardar minhas coisas e pendurar minha toalha, minha sunga e minha touca no varal... fui direto pra cama. Dormi tanto e ainda acordei cansado! Tudo isso em nome não apenas da saúde, mas - não vou ser hipócrita de negar - também em função de um ideal de beleza que não é meu e que violenta o meu organismo... Mas eu não sou de desistir fácil!

Em homenagem à minha barriga que insiste em não desaparecer do meu corpo e a todas as pessoas que sentem algum tipo de desconforto com algo em sua aparência, vem o nosso "Momento Capricho" de hoje:





Que parte do seu corpo você odeia?



Façam o teste e comentem, ok?

E, por favor, vão lá ao Quadrado Imperfeito... Lá é bonito, lá é legal, lá também tem textos meus e lá também precisamos de comentários! :)

segunda-feira, agosto 16, 2004

LASSIE

Eu vivo falando de gente maluca que qualquer um de nós pode topar na rua... mas eu nunca parei pra pensar que, às veses, essa "gente maluca" pode ser eu mesmo.

Há algumas semanas, a Sabrina entrou de férias e resolveu descansar da Bahia vindo passar uns dias no estado do Rio de Janeiro. Veio rever família e amigos e ainda trouxe a irmã e o cunhado a tiracolo. Eis que, quando todos ele vieram à Cidade Maravilhosa, fui passear com eles.

Num dado momento, quando andávamos pelas ruas de Botafogo, enquanto eu contava mais umas das histórias trash que dão vida à esse blog, passamos por uma senhora que passeava com um belíssimo cão da raça collie.



Figura ilustrativa para quem não sabe qual tipo de cão é um collie


Assim que avistei o collie, minha mente foi tomada de assalto por memórias nostálgicas da minha infância e das imagens que eu via na televisão nos filmes da "Sessão da Tarde". Ainda sob esse efeito - tudo isso aconteceu em milésimos de segundo - não me contive e gritei pro cão: LASSIE! LASSIE!

Obviamente, a dona do cão me achou um maluco e ficou me olhando de cara feia. E, claro, quase matei meus amigos de vergonha. Eu não mereço isso...

sexta-feira, agosto 13, 2004

BELA ADORMECIDA

Como qualquer desgraça pra mim é pouco, é público e notório e sabido pelos meus amigos e por uma parcela significativa de leitores desse blog que eu sou alérgico. Não a uma ou outra coisinha, mas a uma série de coisas comuns e usuais de nossa rotina cotidiana na cidade grande: pó, poeira, mofo, fungos, ácaros, insetos domésticos etc. Algumas delas são alergias brandas, outras mais severas. O que importa é que eu tomo meus remedinhos quando a coisa aperta.

Só que a maioria dos remédios de alergia dá sono. Os que não dão sono são muito caros. Daí que, quando eu comecei o tratamento de alergia, eu dormia de 10 a 12 horas por dia e acordava sonolento. Passei um mês me dando mal na faculdade porque não conseguia chegar nos horários certos ou prestar atenção devida nas aulas.

Mas nessa semana, o evento mais engraçado que me aconteceu por conta de alergia foi o seguinte: é público e notório e sabido pelos meus amigos e por uma parcela significativa de leitores desse blog que eu faço ginástica e natação no Programa de Desporto odo Parque Aquático Júlio Delamare no Maracanã. E é público e notório e sabido pelos meus amigos e por uma parcela significativa de leitores desse blog que eu moro em Botafogo, logo, dependo de transporte coletivo - a maldição em forma de veículos - para me deslocar de um ponto a outro.

Eis que, nesta terça-feira última, estava eu sacolejando dentro de um 435 em direção ao Maracanã. Eu lia um livro muito interessante ("Belas Maldições", do Neil Gaiman) que o Max me emprestou...

Porém é público e notório e sabido pelos meus amigos e por uma parcela significativa de leitores desse blog que eu tenho uma tendência muito peculiar a dormir dentro de veículos, mesmo o ônibus mais sacolejante. E eu já estava mais que acostumado a dormir no 435 e acabar acordando pouco antes de chegarmos à UERJ. Mas, dessa vez, por conta da sonolência do remédio de alergia que eu tinha tomado na noite anterior, eu acabei cochilando tão profundamente que, quando acordei, EU JÁ ESTAVA EM VILA ISABEL, quase chegando no Grajaú!

Tive que descer, percorrer a pé algumas ruas estranhas e pagar outra passagem pra poder voltar pro Maracanã. E, óbvio, perdi a aula de ginástica, só cheguei a tempo pra auala de natação... Isso só acontece comigo!

OBS.: Na quinta-feira, eu perdi a aula de ginástica por outro motivo... fiquei engrrafado, levei mais de uma hora pra chegar no Maracanã. Além disso, como eu desço na UERJ e tenho que atravessar aquela rua extremamente movimentada que a separa do Maracnã, SÓ PORQUE eu estava etrasado, o sinal levou a miséria de 7 minutos aberto!

UPDATE: Façam o favor de visitar o Quadrado Imperfeito e de comentar o texto que eu deixei por lá! :)

quarta-feira, agosto 11, 2004

TWENTY-FOUR-SEVEN

Mais um dia de greve, postando correndo de casa e - o pior - sem TV a cabo pra me distrair. Mais uma vez, cortaram minha NET e eu não tenho NADA pra ver na televisão a não ser estática e telas azuis...

Em homenagem à minha falta de TV a cabo e à rotina maçante de trabalho, vai um teste diretamente roubado da Tati para o nosso "Momento Capricho":



Which 24 Character Are You?





Façam e comentem... SEM PREGUIÇA, só porque o teste é grande, em inglês e vocês não vêem essa série! Tô farto de desculpinhas! :P

segunda-feira, agosto 09, 2004

VIDA DE OPERÁRIO

Na última quinta-feira, completei dois anos de trabalho na empresa. Pra comemorar esse evento histórico, fui almoçar com meus amigos que entraram aqui na empresa junto comigo. Foi uma reunião bem interessante, divertidinha, comi mais do que devia...

Quando terminamos o almoço, ao invés de voltar pra empresa com eles, fui pra casa correndo para pegar umas coisas que eu tinha esquecido. Daí, andando pelas ruas de Botafogo, quando eu estava na frente da minha casa, fui ultrapassar um senhor que estava na minha frente numa calçada um tanto apertada. No momento da ultrapassagem, o cretino espirrou... Eu não podia acreditar... Gentes, meu braço ficou todo borrifado! O nojo foi tomando conta do meu ser! Eu olhei com a fúria de Marimar para a cara do velho cretino e o pior é que ele nem se desculpou!

Entrei em casa tão verde de nojo que eu só tinha uma solução: além de lavar e esfregar até ficar machucado, ainda passei generosas quantidades de álcool no meu braço... eu não mereço isso!

sexta-feira, agosto 06, 2004

FALA TU

Nos primórdios da humanidade, quando eu cursava o antigo 2º grau técnico em Campos, a minha turma era composta por figuras ímpares. Uma delas era a Cláudia. Essa menina tinha uma particularidade muito chata: ela interrompia as aulas a todo momento com perguntas muito estúpidas. Não eram uma, duas ou três perguntas, era uma série de questões. A cada novo tópico explicado pelo professor, lá estava Cláudia interrompendo pra perguntar algo... Por que é adjunto adnominal e não adjunto adverbial de lugar? Qual é o significado da condutância? Quantos LEDs eu preciso pra torrar uma usina elétrica? Com quantos paus se faz uma canoa? Por que o céu é azul? Qual a diferença entre o charme e o funk?

Francamente, era cansativo o falatório da Cláudia. Não que ela fosse má pessoa ou amostrada, mas ela perguntava até coisas que já estavam explicadas no quadro ou assuntos de um próximo tópico que o professor ainda iria explicar. Por conta disso, ela ganhou como apelido o nome de um 'dispositivo' que tem dentro de computadores - pouco conhecido pelos usuários normais, mas que rolou horrores em nossas bocas quando o descobrimos numa apostila - assim descrito: "INT 21 - A PODEROSA INTERRUPÇÃO".

E num dia quente de 1995, estávamos sentados tentando aprender alguma coisa na aula do prof. Dadau, quando de repente surgiu a idéia de contarmos quantas vezes Cláudia interrompia a longa aula de três tempos. A tarefa era tão monstruosa e cansativa que, de tempos em tempos, o responsável pela contagem era substituído.

O momento crucial chegou: NA CENTÉSIMA INTERRUPÇÃO, COMEÇAMOS A PULAR E COMEMORAR, sob os olhares atônitos da Cláudia, que era a única que não sabia da contagem. Até mesmo o professor sabia porque nós estávamos comemorando. A aula até continuou com seu rumo (ou falta dele) e a contagem se encerrou em 127 interrupções, o que, em 150 minutos de aula, dava uma média de quase 2 perguntas a cada 3 minutos de aula! Isso só acontece comigo!

quarta-feira, agosto 04, 2004

VIDA DE INSETO

Mais uma vez, o pessoal da minah empresa parou: greve de 48 horas. Estamos numa luta cansativa para conseguirmos repor as perdas salariais que a categoria teve... e olha que estamos sendo modestos e só pedimos a recomposição salarial das perdas do governo Lula, ou seja, do período de DOIS anos... Mas não se pode esperar muita coisa de uma empresa wue, mesmo oferencendo uma série de vantagens, subestima a inteligência e paga mal a seus empregados... isso sim é que é uma vida de inseto! Valemos menos que ácaros...

E, aproveitando a deixa dos insetos, o "Momento Capricho" de hoje foi descaradamente roubado do blog da amiga fuleira Alice:


Que inseto você é?


Façam o teste e divirtam-se... comentem bastante não apenas o teste daqui, mas os textos interessantes do Quadrado Imperfeito!

segunda-feira, agosto 02, 2004

O PARAÍSO FICA AQUI

Neste último sábado, foi a comemoração do aniversário da festa PARADISO, que acontece aos sábados na Casa da Matriz. A festa foi super-legal! Saí com várias pessoas amigas (Tissa, Tati, Polly, Lucy, Marcia, Louise, Clara), conheci gente nova (Sissi, Marise, Dani, Carlos&Raquel) e revi uma das minhas blogstars favoritas: Dri Baffa! Aliás, vocês podem encontrar vários relatos dessa noite memorável nesses links, tá?!

Além do comando do DJ Tito no som, teve bolo, brigadeiro-pshycocandy, champanhotas e coisinhas divertidas como distribuição de pirulitos, balas, línguas-de-sogra, chapéus e apitos. Não fosse pelas comidas, até parecia uma manifestação de greve do meu trabalho.

Com não poderia deixar de ser, eu SEMPRE tenho que pagar micos. Eu já tinha tropeçado na escada, deslizado na pista e esbarrado numas pessoas quase provocando um tombo em efeito dominó de 4 pessoas. Mas o mico pior foi logo após termos tirado a foto abaixo:




Andreh: - Polly, quem é esse cara que tava no meio da gente na foto?
Polly: - Esse daí? Ele é o DJ Tito, o "aniversariante"!
Andreh: - Jura? Eu achava que ele era mais alto...

Foi só aí que me dei conta que o Tito - simpatia de pessoa, me deu até pirulito - tava prestando atenção na nossa conversa... eu não mereço isso!