quinta-feira, fevereiro 27, 2003

E voltando novamente ao assunto das quedas...

Já vimos que eu tropeço em escadas comuns e escadas rolantes, tanto pra subir quanto pra descer...

Agora, esta história é antiga, mas me fez ver que o efeito da combinação de uma rampa de concreto com uma sapatilha de solado gasto pode ser devastador... e doloroso.

Há cerca de 5 anos, em 1998, havia uma novela chamada "Torre de Babel". Nesta novela, existiam vários personagens bastante "caricatos". Um deles era um tal de JAMANTA, que vivia repetindo: "Jamanta vai matar a Sandrinha! Jamanta vai matar a Sandrinha!", e isso, de repente, virou bordão e, mais de repente ainda, TODO MUNDO começou a imitar esse ser!!

Eu já não aguentava mais. E o pior é que eu assistia a novela! Pois bem, na novela, tinha uma personagem sofrida chamada SHIRLEY, que era pobre, mas era linda, porém, ela era MANCA! Sim, senhoras e senhores, ela mancava!!

Os prédios da faculdade onde eu estudei não tinham escadas (aliás, eram prédios de pré-moldados, tal qual os CIEPS... nem parecia uma instituição acadêmica de produção de saber científico :P). O acesso era feito por intermédio de rampas. Num belo dia de julho, eu conversava com uma conhecida na faculdade e, falando sobre a novela, resolvi dizer que não aguentava mais o povo imitando o tal do Jamanta. Daí, tive a genial idéia de imitar a Shirley e saí andando, mancando e falando igual a ela. E assim fomos, conversando e, nesse ínterim, íamos descer a rampa.

Eu nunca desci uma rampa tão rápido na vida, afinal, enquanto eu fingia que mancava, minha sapatilha de solado gasto deslizou no chão da rampa. Daí, eu pisei em falso e simplesmente saí rolando rampa abaixo!

E rolei mesmo! Fui rolando até chegar num plano não-inclinado. E fiquei parado. A única coisa que eu conseguia fazer era rir. A Juliana sentou ao meu lado, perguntou se eu estava bem e, com a minha afirmativa, ficamos ambos na mesma posição (ela sentada e eu tombado) rindo do meu acidente. A minah sorte é que isso aconteceu numa tarde de sexta-feira e a universidade estava vazia, senão, o mico teria sido gigantesco!

Definitivamente, isso só acontece comigo!

quarta-feira, fevereiro 26, 2003

By the way, só pra não fugir ao costume, por conta do meu equilíbrio precário e da minha falta de sorte, me machuquei ontem num azulejo mal colocado na piscina da hidroginástica. Dois pequenos e ardidos cortes em um dedo do pé esquerdo. E fica muito mais incômodo quando coloco a meia e o sapato... :P

Amanhã, outra história de tombo!
A pior de todas essas histórias aconteceu anteontem, na Rodoviária Novo Rio. E foi a segunda vez que isso aconteceu.

Nesta segunda-feira, 24 de fevereiro, eu havia ido Rodoviária Novo Rio comprar com antecedência a minha passagem pra Cabo Frio antes que a horda de turistas cariocas ávidos por um carnaval de esbórnia na cidade dos outros acabassem com os bilhetes de viagem. Quando saio da rodoviária encontro o maldito taxista...

Há cerca de duas semanas, quando eu voltava de Cabo Frio, desci na Novo Rio e fui me encaminhar para o ponto de ônibus quando, de repente, na esquina da área de desembarque da rodoviária, perto do sinal de trânsito, um dos taxistas me parou. Estava querendo me cobrar uma corrida que, segundo ele, eu havia feito até Vila Isabel. Na mesma hora, tirei o braço dele de cima do meu e disse que ele estava enganado e fui me dirigindo ao ônibus que me traria até Botafogo. O maldito taxista ficou jogando piadinha, disse que tinha marcado a minha cara. Nem olhei pra trás, segui em frente, embarquei no ônibus e fui pra casa.

Pois bem, ontem, a cena se repetiu. Com toda a paciência do mundo, expliquei para o maldito do taxista que ele estava me confundindo com alguém, que eu não conhecia ninguém em Vila Isabel (até conheço a tia da Piggy, que é freira, mas raramente vou lá visitá-la. Vila Isabel é meio longe e meu tempo é sempre curto), que eu não iria de táxi pra lá, que eu seria incapaz de dar um golpe em alguém e mil "etc.", mas o maldito taxista se mostrava irredutível. E indignado com a falta de caráter das pessoas.

O pior é que ele tem todo o direito de ficar indignado, pois ele tomou um baita dum calote. Mas, pelo amor de Deus, esse homem não percebe que ele precisa de um exame de vista?

Eu não tenho culpa de ele ter sido otário o suficiente de ter tomado um calote... mas já é a segunda vez que estou sendo publicamente constrangido pela mesma pessoa por algo que eu não fiz!

É como eu sempre digo: isso só acontece comigo!

terça-feira, fevereiro 25, 2003

Se tem uma coisa que eu sempre detestei é ser confundido com alguma pessoa.

Tudo começou quando, uma vez, na minha tenra pré-adolescência, uma senhora distinta me parou numa das ruas de Cabo Frio e me perguntou: "Você é o filho de João Sena?"... Prontamente, respondi que não, que a senhora havia se enganado. Mas ela ficou teimando comigo que eu era o filho de João Sena e estava brincando com ela. No fim, pra velha parar de me perturbar, eu disse que era sim, que estav brincando com ela mesm porque sabia que ela era uma pessoa engraçada, disse que eu estava atrasado para um ensaio, pedi licença e saí correndo.

Oras, eu conhecia pessoalmente o filho de João Sena. Ele se chamava Rafael Sena e tocava teclado na Igreja, na mesma missa das crianças em que eu cantava. Agora, mais que isso, eu ME conhecia e sabia muito bem que EU NÃO ERA O FILHO DE JOÃO SENA. Sou muito parecido com meus pais e nada parecido com João Sena a sua trupe familiar!

Essa história da senhora teria passado como um fato qualquer da minha vida, se não tivesse se repetido diversas vezes comigo sendo abordado por várias pessoas me perguntando se eu era filho de João Sena! Aquilo me irritava profundamente! Diante de cada negativa minha, parecia que as pessoas me olhavam um bastardo da família Sena, perdido por aí, sendo criado por uma mãe adúltera e um pai corno!! O que, logicamente, não é verdade: minha mãe é quase um modelo de virtude (não por ser minha mãe, mas pela criação que teve e pelo seu ótimo caráter), minha constituição física é extremamente parecida com a dos meus pais e meus irmãos, os fatores sanguíneos da família Sena me impediriam de ser parente deles, entre outros dados...

Um dia, já no auge do cansaço, comentei essas histórias com o Rafael, já que participávamos da mesma equipe de canto da missa das crianças. Ele deu uma sonora gargalhada e disse que já tinha passado por coisa parecida, pois fora parado numa rua por um senhor que lhe perguntara: "Você é o filho de Jorge Francisco, o despachante?"... Claro que ele não era, pois ele era filho de João Sena. E eu me dei conta: "Ei! O filho de Jorge Francisco, o depachante, ERA EU"!!!

Nem posso dizer que isso só acontece comigo porque aconteceu com o Rafael Sena também. Mas, fora o Rafael Sena, essa coisa de ter alguém com quem você é sempre confundido e confundirem essa pessoa com você, ah, definitivamente, isso só acontece comigo (e com o Rafael Sena).

Mas eu estou escrevendo essa história pra ilustrar um caso entre vários. Já fui confundido com tanta gente que acho até que devo ter um tipo de feição-padrão na natureza...

sexta-feira, fevereiro 21, 2003

Oi, pessoas!

Eu ia colocar uma outra história de tombos&quedas aqui hoje, afinal, elas acontecem com tanta freqüência que sempre há uma nova (ou mesmo uma velha) pra ser contada. Até mesmo porque ontem, quando eu voltava da Biblioteca Nacional, eu cheguei no meu prédio e caí na escadinha da entrada. Sim, eu CAÍ, fiquei de quatro na escada, com a cara a meio palmo dos degraus. Estou com uma marca comprobatória do tombo no meu braço que resvalou na parede...

Mas resolvi não contar hoje nenhuma história de tombo porque ontem, no metrô, me aconteceu algo muito estranho! É uma das coisas que te acontecem, você pára e pensa que já aconteceu tantas vezes e diz pra si mesmo: "isso só acontece comigo!"

Bem, eu estava na estação da Cinelândia, recém-saído da Biblioteca Nacional, esperando ansiosamente o carro do metrô que me levaria para o aconchego do meu lar... enquanto aguardava, um senhor de aparência muito estranha, com um olhar de maluco, parou do meu lado e ficou me observando. Mas me observando muito! Muito MESMO! Eu estava achando aquilo estranhíssimo, pensei que, de alguma forma, eu estava chamando muito a atenção. E o velho não parava de me olhar.

Na minha cabeça passaram milhares de dúvidas: "Será que minha calça está rasgada? Será que meu zíper está aberto? Será que minha cueca está aparecendo? Será que meu cabelo está todo em pé? Será que todo mundo tá reparando que a minha meia é preta e destoa de toda a "produção" visual? Será que o velho é doido?", coisas assim, que surgem na sua cabeçla em frações milesimais de segundos. E o velho, não satisfeito, começou a puxar conversa comigo!!!

Ele estava tentando adivinhar o que estava me deixando preocupado, pois o meu semblante estava carregado e eu retorcia as minhas mãos... dizia que não era saudável um rapaz da minha idade, um jovem na flor da vida - e ele falando sério - estar preocupado com coisas que não pôde resolver. Porque eu estava, segundo o velho, com cara de alguém que estava chateado por não ter conseguido terminar minhas tarefas. Que a vida era muito boa pra ser disperdiçada com preocupações. Que não se deve levar serviço (e as preocupações com ele) para casa. Que o relaxamento é o caminho para a cura. E começou a despejar nos meus ouvidos toda a sua vida...

E eu ouvindo essa ladainha da Cinelândia até a estação de Botafogo! Ai, caramba! Eu estava com cara de CANSADO porque eram quase 20h, eu tinha acordado às 7h30 e não tinha parado ainda. A minha pressa era porque meu corpo estava necessitando de um banho demorado e de um rápido descanso, pois ontem tínhamos marcado a comemoração do aniversário na minha amiga Cândida. E eu tinha passado quase 4 horas na Biblioteca Nacional fazendo pesquisa, escrevendo freneticamente com um cotoco de lápis, ou seja, é óbvio que a minha mão estava doendo e que, por isso, eu estava esfregando as mãos (uma na outra, que isso fique bem claro)!

No caminho pra casa, absorto em meus pensamentos, cheguei à conclusão que eu sou um imã pra malucos! Sempre atraio malucos que, de alguma maneira, começam a puxar conversa comigo! Acho que isso abalou mais ainda meu frágil equilíbrio físico (só uma justificativa estúpida pra eu ter caído na escada)... Mas, realemnte, fiquei mexido. Foi a primeira vez que parei pra pensar sobre isso e lembrei de várias situações dessas.

Teve uma sexta-feira em que eu estava na porta da Bunker com a Letícia e conversávamos animadamente. Nós, pra variar, estávamos no final da fila de entrada. E havia uma garota, com cara de maluca e um cabelo todo eriçado, que ficava puxando conversa conosco. Conversei moderada e educadamente com ela, mas não quis dar muita atenção. E ela ficava no "perseguindo" dentro da boate!!! Quando ela via a mim e a Letícia na boate, ela abria um sorriso assustador... a gente fugiu dela como o diabo foge da cruz.

E teve uma outra vez marcante, que aconteceu quando eu saía de uma feira realizada por um amigo na boate Dama de Ferro. Eu estava na Lagoa, perto da r. Vinícius de Moraes, quando pára uma mulher perto de mim perguntando se eu conhecia "uma tal de Dama de Ferro". Pessoas, a mulher era muito esquisita, parecia um clone mal-feito de Pepê e Neném. Aliás, a mulher era mais macho que eu, a Pepê e a Neném JUNTOS! Eu havia dito a ela que sim - burro! burro! burro! - e ela me disse que queria conhecer a boate, mas não sabia se dava muita mulher, e que era chato porque mulher da zona sul era muito metidinha a gostosa etc. etc. etc. Enquanto eu esperava o ônibus, a mulher me falou da vida dela T-O-D-A! Com detalhes! Picantes! E eu querendo desesperadamente entrar num ônibus, fugir de lá!

Depois de meia hora, conversando com a maluca, eu descobri que, naquele horário, não passava mais ônibus para Botafogo na Lagoa... Tive que andar até a Visconde de Pirajá (acho que era essa rua). E a mulher, porque eu fui gentil com ela e porque ela tava afim de fazer hora antes de entrar na boate, me acompanhou até o outro ponto de ônibus... falando da vida dela! Realmente, ela era um cavalheiro!

Imãs de maluco do mundo: uni-vos! Estou pensando seriamente em montar um clube...

quinta-feira, fevereiro 20, 2003

Outra rapidinha: ontem, ao terminar a aula de hidroginástica, eu fui sair da piscina pela escada. Pois bem, façam a matemática do desastre: Andreh molhado + escada molhada + pés derrapantes + equilíbrio precário. QUASE caí de novo na piscina... o pessoal do pólo aquático, graças a Deus, estava concentrado no treino, porque senão eles estariam rindo da minha cara como os outros alunos da hidro e os funcionários da limpeza.

terça-feira, fevereiro 18, 2003

Uma rapidinha: hoje, fui almoçar no restaurante com o pessoal de trabalho... e quase caí da escada! Eles tiveram a prova irrefutável de que meu equilíbrio é precário...

sexta-feira, fevereiro 14, 2003

Voltando ao assunto quedas...

Eu tropeço até em escada rolantes. As pessoas do metrô já devem ter enjoado de me ver quase caindo nas escadas de lá.

Mas a melhor de todas ocorreu há cerca de duas semanas, no Botafogo Praia Shopping. Por melhor que este shopping seja, ele é sempre um inferno pessoal para mim, pois ele tem 8 andares, isto é, VÁRIOS lances de escadas onde eu tropeço.

Não há rampas! E há um elevador que está sempre cheio (o que não é muito conveniente para um rapaz claustrofóbico e "elevadorfóbico" como eu). Me sobra sempre a opção de somente utilizar as escadas rolantes. Até porque o maldito elevador demora tanto... é mais rápido subir pelas escadas.

Pois bem, eu estava no shopping com a minha amiga Lê. Tínhamos assistido um filme, num dos cinemas do Grupo Estação ("Deus é brasileiro") e, como estávamos com fome, fomos comer na praça de alimentação (se é que aquelas comidas alimentam alguém). Depois da refeição, fomos passear pelo shopping e eis que ocorreu algo desconcertante...

Fomos descer uma das escadas rolantes e, como eu estava conversando, não percebi que havia parado exatamente em cima de uma linha divisória de degraus. A escada foi se movimentando e o degrau desceu... e eu fiquei parcamente equilibrado sobre menos que a metade de cada pé no degrau que restou. Foi uma cena patética, pois qualquer movimento que eu fizesse, poderia significar um tombo monstruoso com uma platéia gigantesca (num shopping lotado numa tarde de domingo).

Agora, imaginem a cena: uma figura descendo uma escada rolante (que parecia ter quilômetros... o final dela não chegava nunca), meio se balançando e com os braços semi-abertos como se estivesse se equilibrando numa corda-bamba. Esse era eu!

O pior é que as pessoas não paravam de me olhar. Aliás, parecia que, desconfortavelmente, o mundo inteiro estava me olhando como se eu fosse um maluco, desde a escada até a hora de dormir... É por essas e outras que eu digo que isso só acontece comigo!

Definitivamente, o ser humano (ou pelo menos o ser humano "eu") não foi feito pra se elevar nas alturas...

sexta-feira, fevereiro 07, 2003

Oi, pessoas!

Vou adiantando logo que sou um desequilibrado! Não daqueles desequilibrados lunáticos, malucos, psicopatas, sociopatas, doidos, doentes, dementes etc. Ou seja, não sou um desequilibrado mental, e sim o meu equilíbrio é que é precário.

Isso é muito estranho porque a "sensação" de equilíbrio, ou seja, o próprio equilíbrio do bípede humano depende da visão mas sobretudo da audição, e meu ouvido é uma das poucas coisas que funciona bem!

O fato é que eu vivo tropeçando e caindo. E isso só acontece comigo! Já fui engessado (ou coisa que o valha), até os 16 anos de idade, cerca de 15 vezes, o que perfaz um total de quase um "engessamento" por ano!!! Que horror!!!

A explicação mais provável é que talvez, por obra da graça divina, eu seja estabanado. Isso me faz tropeçar muito, esbarrar nos outros, derrubar, quebrar e/ou estragar várias coisas...

Mas o pior de tudo são as escadas. Eu trabalho numa empresa que tem 14 andares. Trabalho no 1º andar e faço treinamentos e cursos no 10º andar. Eu não tenho muita paciência para esperar por elevadores (e nem gosto de andar de elevador - é medo MESMO!) e acabo descendo pro 1º andar de escadas. E é aí que os acidentes acontecem! Só nessa semana, eu virei o pé na escada 4 vezes (hoje não! acho que é porque é dia 07, e 07 é um número de sorte). Fora as topadas nos degraus quando eu subo do 1A (andar da biblioteca e, claro, da cantina) para o 1º andar. Fora todas as vezes que eu estou passando perto da porta da escada e ela se abre (ou bate em mim ou se abre quando eu vou abri-la e eu fico parado com uma cara de tacho).

O pior é que eu nem posso dizer que a solução pra isso seria a adoção de rampas...

...mas isso é outra história!

terça-feira, fevereiro 04, 2003

... E falando em outras histórias, gostaria de esclarecer que já voltei às boas com o "ser abominável" da história de semana passada. Estamos oficialmente "de bem", coisa que também descobri ser capaz de fazer...