OH, GLÓRIA!
Anteontem, 16/06, lendo o post da
Cris, do
Suburbia Tales, lembrei de uma história. Até deixei um comentário sobre ela lá no blog, mas resolvi que seria um ótimo post pra hoje.
Seguintes: Quando eu estava na faculdade, morava numa pensão administrada por uma matriarca convertida à IURD. Certa vez, no aniversário de
Kelly Catarina (uma das netas da dona da pensão), fizeram uma festinha/reunião de oração na pensão.
Os convidados encvontravam-se reunidos, em sua maioria, na ampla cozinha da pensão, alguns se localizando no amplo pátio. Aliás, no pátio, estávamos também nós, os estudantes-moradores-não convertidos-à-IURD (ou seja, todos
'do mundo'). Nós participávamos do culto não por temor religioso, mas por respeito à
D. Mariquita (a dona da pensão) e, claro, pela possibilidade de comida gratuita.
Como de costume, depois de 2 horas de oração e leitura da Palavra, rolou um comes-e-bebes básico: refrigerantes, salgadinhos e um bolo delicioso, todos quitutes elaborados pelas mãos experientes de
D. Mariquita e suas noras. Claro, o rega-bofe foi regado a comentários do tipo "
ô, glória, irmã... essa empadinha tá uma bença", "
aleluia, essa menina tá adulta" ou um sonoro "
tá amarrado em nome de Jesus" quando algo ruim era comentado.
Acabada a festa e tudo arrumado, estávamos (nós, habitantes da pensão) dormindo aconchegados quando, de repente, ouve-se um estrondoso barulho vindo da cozinha. Adivinhem o que aconteceu? O reboco do teto da cozinha não agüentou tanto amor-cristão e desabou, quebrando uma mesa, um ármário de cozinha e avariando alguns dos eletrodomésticos...
Isso só acontece comigo!
Se bem que, segundo
D. Mariquita,
Jesus nos salvou de uma tragédia iminente na festa. Amém!