sexta-feira, junho 18, 2004

OH, GLÓRIA!

Anteontem, 16/06, lendo o post da Cris, do Suburbia Tales, lembrei de uma história. Até deixei um comentário sobre ela lá no blog, mas resolvi que seria um ótimo post pra hoje.

Seguintes: Quando eu estava na faculdade, morava numa pensão administrada por uma matriarca convertida à IURD. Certa vez, no aniversário de Kelly Catarina (uma das netas da dona da pensão), fizeram uma festinha/reunião de oração na pensão.

Os convidados encvontravam-se reunidos, em sua maioria, na ampla cozinha da pensão, alguns se localizando no amplo pátio. Aliás, no pátio, estávamos também nós, os estudantes-moradores-não convertidos-à-IURD (ou seja, todos 'do mundo'). Nós participávamos do culto não por temor religioso, mas por respeito à D. Mariquita (a dona da pensão) e, claro, pela possibilidade de comida gratuita.

Como de costume, depois de 2 horas de oração e leitura da Palavra, rolou um comes-e-bebes básico: refrigerantes, salgadinhos e um bolo delicioso, todos quitutes elaborados pelas mãos experientes de D. Mariquita e suas noras. Claro, o rega-bofe foi regado a comentários do tipo "ô, glória, irmã... essa empadinha tá uma bença", "aleluia, essa menina tá adulta" ou um sonoro "tá amarrado em nome de Jesus" quando algo ruim era comentado.

Acabada a festa e tudo arrumado, estávamos (nós, habitantes da pensão) dormindo aconchegados quando, de repente, ouve-se um estrondoso barulho vindo da cozinha. Adivinhem o que aconteceu? O reboco do teto da cozinha não agüentou tanto amor-cristão e desabou, quebrando uma mesa, um ármário de cozinha e avariando alguns dos eletrodomésticos... Isso só acontece comigo!

Se bem que, segundo D. Mariquita, Jesus nos salvou de uma tragédia iminente na festa. Amém!

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