quarta-feira, julho 05, 2006

A MORTE PEDE CARONA





Embora pareça que o dono do ISAC ande obsessivo com o tema "morte", estou apensas reproduzindo três histórias que ouvi no fim de semana que, como bem comentou minha amiga Rena, parecem enredo de trama de "Os Trapalhões"...

... e a história de hoje não escapa disso! Um dos senhores que estava na festa, amigo da minha prima, conta que, há muito tempo, ele trabalhava numa ambulância, em turnos, sendo que cada turno tinha dois motoristas.

Num certo dia, ele teve que ir com a ambulância remover um cadáver num hospital mais afastado. Daí, quando ele foi pegar o parceiro, viu que o cara tinha bebido muito e não poderia dirigir. Como ele ia precisar da ajuda do cara pra transportar o corpo (e também por causa da praxe de haver dois motoristas), ele pediu pro parceiro entrar na parte de trás da ambulância e tirar um cochilo na maca, pra se recuperar da bebedeira.

Num dado momento, cruzando os bosques selvagens de Cabo Frio - gentch, eu realmente escrevi isso? - o motorista pára na estrada porque tem duas pessos pedindo carona. Gente pobre, humilde, necessitada, debaixo de chuva, querendo chegar no hospital. Tocado em seu bondoso coração, o rapaz deixou as pessoas entrarem na parte de trás da ambulância. Eles nem se incomodaram com o fato de andar na parte de trás, com o que parecia ser um cadáver deitado e coberto na maca!

Eis que, num solavanco da ambulância na estrada de terra, o "morto" se levanta, xinga e pergunta se ainda está chovendo! E a gritaria dos "passageiros" foi algo ensurdecedor. Depois que o motorista explicou a situação, um dos caronistas, recuperado do susto, ainda disse: "isso só acontece comigo"!

Nenhum comentário: