quarta-feira, março 23, 2005

LÊNIN TRAVIS

Ir ao show do Lenny Kravitz foi uma experiência antropológica de forte teor elucidativo a respeito da natureza humana e, sobretudo, suburbana. É aquela velha coisa: você pode tirar a pessoa de dentro do subúrbio, mas nem sempre pode tirar o subúrbio de dentro das pessoas. E a gente viu uma grande manifestação de pessoas com mentalidade de suburbanos indo ao show tão somente porque era de graça. Óbvio que iso é um grande motivo para se ir a um show de um artista do qual você conhece uma música ou meia dúzia de canções ou meramente simpatiza com a cara do sujeito. Porém, o que motivava as pessoas, em sua maioria, era a algazarra e o caráter de gratuidade. Tinha gente ali que nem sabia quem era Lenny Kravitz. Só estavam lá mesmo pra encher a cara e fazer merda!

A Tati e a Jana contaram exatamente UMA pessoa com uma camisa do Lenny Kravitz, contra trocentas outras com camisa do Nirvana, Metallica, Sepultura, Massacration(?) e - pasmem! - OINGO BOINGO! Meda, mãe! A Tissa viu uma garota com uma faixa na cabeça escrito Lenny KravitS.

Fora as barbaridades que todos nós ouvimos com o nome do sujeito: Lenny TRAVIS, LENÍ Krévis, Lenny Clóvis, Lenen Kréts e por aí vai...

O ponto alto do show foi quando eu disse pra Tati e Jana que eu adorava o LÊNIN KRAVITZ porque eu sou comunista desde criancinha... :P

Aproveitando a bebedeira alheia, que me rendeu ótimos momentos de gargalhadas bem como péssimas visões do inferno, o "Momento Capricho" celebra a farra de Baco e de alguns babacas:



Que tipo de bêbado você é?




Façam o teste e comentem!

Outros relatos e considerações sobre o show:
1. Rena
2. Tati
3. Flog
4. Dri
5. Rafael
6. Phelipe
7. Mutatches
8. O Globo, de ontem

Nenhum comentário: