sábado, novembro 10, 2007

AMARGO REGRESSO
parte 03





Na recepção, tudo tranqüilo.
No caminho de volta pro hotel, mais um passeio por Volta Redonda - sim, a gente meio que se perdeu de novo!
O mais bizarro foi que o Germano, turista incidental, entrou numa rua na contramão... quando estava desfazendo o erro, ainda teve que aturar desaforo de um babaca local que gritou pra ele: "mais errado, impossível, hein"!
Como se todo mundo fosse obrigado a saber quais ruas NÃO SINALIZADAS DEVIDAMENTE são de mão única ou não...

Daí, nos jogamos na cama e dormimos... mal!
O hotel ficava quase colado nas linhas de trem.
E os trens de carga passavam por elas a madrugada inteira.
Muito legal dormir com essa barulheira toda!

Deixamos Volta Redonda no domingo, logo após o café, por volta das 11h30.
O caminho de volta foi tranqüilo, sem chuvas, sem impedimentos de quaisquer ordem.

Mas como nada pode passar tão impune em minha vida, eu sabia que algo estava pra acontecer... e quando esse pensamento cruzou minha mente, a luz da bateria se acendeu no painel. Paramos num posto de gasolina na estrada, pra verificar se havai algo de errado com a bateria - recém-trocada, diga-se de passagem - e não havia nada!

Seguimos viagem, mas fomos perdendo os nossos confortos aos poucos: som, ar condicionando, vidros elétrico... parecia que, aos poucos, o carro estava morrendo.

Acham que tá ruim? Calma, que vai piorar. fazia um calor senegalês e todo mundo parece que resolveu ir à praia. E o túnel Rebouças ainda estava fechado. Assim, todos os nossos acesso à zona sul, de volta pra casa, estavam engarrafados. Sei que, quando chegamos à Praia do Flamengo, o inevitável aconteceu: o carro morreu!

Agora, acompanhem bem a nossa situação: CANSADOS, SONOLENTOS, COM FOME, NUM CALOR DANTESCO, DEBAIXO DO SOL, PARADOS NA PRAIA DO FLAMENGO COM O CARRO ENGUIÇADO! Isso só acontece comigo (... e com o Germano, o Caju e a Cláudia). ainda ficamos uns 40 minutos por lá, com o carro empurrado pra cima de uma calçada, esperando o mecânico chegar.

Com o problema semi-resolvido, seguimos de carro mais alguns metros, até que o veículo resolveu morrer de vez. Por mais que eu seja bom samaritano, fui-me embora de ônibus com o Caju, enquanto o Germano e a Cláudia ficaram por lá, esperando o reboque - ela prometeu ficar com ele, na alegria e na tristeza, não fui eu quem fez essa promessa!

Por fim, numa viagem que deveria ter durado, em todo o trajeto, no máximo umas 2 horas e meia, me fez chegar em quase somente às 17h! E o pobre do Germano, ainda está enrolado com problemas do carro até hoje...

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