segunda-feira, março 31, 2008

COISAS DO INTERIOR
parte 10






Por mais que a gente ache que a violência é um fenômeno urbano e mais proeminente nos grandes centros, é algo que está mais que generalizado. E há muito tempo!


Afinal, já disse que me roubaram um relógio na praia de Cabo Frio, bem como contei dos ladrões que reviraram a casa de vovó. Até refém eu já fui!

Fugindo um pouco do litoral, adentrando o estado, também fui assaltado várias vezes quando ainda era um jovem estudante secundarista - e, depois, universitário - em Campos. Certa vez, estava eu andando pelas ruas, escuras e desertas e... nada aconteceu.

Quando cheguei na esquina da minha casa - a pensão de D. Mariquita - de frete para uma pequena garagem de ônibus urbanos, depois rapazes me cercaram, de bicicleta, portanto facas e ROUBARAM TODO O DINHEIRO QUE EU TINHA: CINCO REAIS!

Cerca de 1 mês depois, perto do Palácio da Cultura, um rapaz RESOLVEU ME ASSALTAR COM UM ESTILHAÇO DE GARRAFA E LEVOU TODO O DINHEIRO QUE EU TINHA: CINCO REAIS! O descaramento foi tanto que ele me roubou em plena luz do dia, na frente de um lugar cheio de policiais!

Resolvi, então, não andar mais com dinheiro nos bolsos. Andava com o dinheiro dentro de um tubo de Redoxon, dentro da mochila. Quando estava sem mochila, o dinheiro ficava preso no cós da calça ou da bermuda. Daí, fui assaltado na esquina da faculdade, por dois rapazes da favela dos fundos. Como não encontraram dinheiro - eu não pagava ônibus, tinha gratuidade - RESOLVERAM LEVAR MEU ÚNICO BEM: UM RELÓGIO, COMPRADO NO CAMELÔ A CINCO REAIS! Isso só acontece comigo!

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