O domingo, 16/11, avançou tão rápido que, quando me dei conta, eram 14h e eu ainda estava dormindo! Mas isso já era de se esperar, visto que saímos da LOUD! às 6h30 da manhã. Eu cheguei em casa, tomei um banho, enrolei um pouco no computador e fui pra missa das 8h. Só fui dormir às 9h15...
Depois de acordado, me dediquei a serviços domésticos. Não daria tempo de ir à praia (sonho cada dia mais distante) porque eu teria que estar em casa cedo pra me arrumar pro grande momento do domingo: o show da Ana Carolina no Canecão!
Havia meses que eu ansiava por esse show! Ver a diva de perto de novo mais de 2 anos depois do último show dela me deixava em polvorosa! Eu mal conseguia varrer a casa e passar a minha roupa tamanha a minha excitação com esse show.
Rumamos (eu, Lê, Di e Vívian) pro Rio Sul pra fazer um lanchinho básico e aprontar uma baguncinha antes do show. O show estava marcado para as 20h30, mas fomos cedo para comer com calma e arranjar um bom lugar, já que havíamos comprado ingresso pra ficar na pista (era o mais perto do palco que a gente ia conseguir por um preço mais baixo).
Adentramos o Canecão e, magicamente, fomos transportados para um mundo paralelo, onde 92,345% da população não era heterossexual. Parecia um festival da diversidade sexual, com vááááááárias mulheres se beijando e se alisando (e alguns homens também... e alguns casais homem-mulher idem). E nós lá, nos divertindo horrores. Encontramos um pessoal do fã-clube Papel Fuleiro, do qual eu e Lê fazemos parte. Conheci um monte de gente divertida por lá, amigos do Sebastian do fã-clube.
Mas a figurinha premiada dessa noite foi uma senhora que estava ao nosso lado. Vocês, amados leitores, com certeza já assistiram um filme chamado "Uma babá quase perfeita" ("Ms. Doubtfire"), no qual Robin Williams interpreta um pai-de-família-e-ator-desempregado que, pra poder continuar vendo os filhos, se disfarça de babá (a tal Ms. Doubtfire)... Pois bem, a senhora lésbica ao nosso lado era a própria encarnação da babá! Algo mais ou menos assim:
O ponto alto da noite foi quando a Ana Carolina cantou um antigo sucesso do Ultrage a Rigor: "Eu gosto é de mulher"! O Canecão quase veio abaixo! Fiquei imaginando uma horda de lésbicas histéricas invadindo o palco pra dar uns malhos na Ana Carolina...
O momento mais engraçado do show foi a coreografia meio "axé-music" que eu e a Di desenvolvemos para o refrão de "Elevador":
"E subo bem alto" --> com os punhos fechados, rodávamos as mãos
"Pra gritar que é amooooooooooor" --> levantávamos um braço por vez e sacudíamos no alto
"Eu vou de escada" --> simulávamos uma subidinha de escada
"Pra elevar a dor" --> nos posicionávamos como se estivéssemos empurrando algo pra cima.
No bis do show, quando a Ana Carolina cantou "Elevador" de novo, todo o povo a nossa volta estava dançando como nós, incluindo a Sapa-babá-quase-perfeita! ME-DO!
Com o término do show, fui me estapear com um monte de mulher-macho pra entrar na fila, na esperança de conseguir meio segundo dento do camarim da Ana Carolina. Graças ao meu conchavo com o pessoal do fã-clube (valeu Carol-RJ), consegui uma visita (breve) ao camarim da diva! Sim, senhoras e senhores, eu entrei no camarim da Ana Carolina, tirei fotos com ela, conversei rapidamente e ela autografou meu ingresso (com direito ao "h" no fim do meu nome). Ela só não autografou as capas dos CDs simplesmente porque eu as esqueci em casa, em cima da mesa. Isso só acontece comigo! :P
P.S.: fotos do show e imagem do ingresso autografado em breve...
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