terça-feira, julho 15, 2003

Oi, pessoas!

O tópico "velhinha maluca", além de dar o que falar, me rendeu mais um fruto, direto do túnel do tempo... e cá está nesse cultural momento de "eu não mereço presenciar isso"

Há cerca de dois meses, meu primo Thiago (o mesmo da história da chave) iria passar o fim de semana no Rio e, como não tinha nada pra fazer, me ligou pra gente combinar de fazer anda juntos. Na sexta-feira (16/05), ele aparece lá em casa e decidimos ir na Cavídeo, a locadora da Cobal do Humaitá pra alugarmos um filme (óbvio... pra comprar carne é que não seria).

No caminho de ida à Cobal, encontramos uma velhinha, não muito idosa, mas com uma muleta e muita dificuldade para andar. Penalizado, meu coração de bom cristão me intimou a ajudar a velhinha a atravessar a rua. Eu e Thiago ajudamos a pobre e indefesa cidadã, mas Thiago apresentava um semblante ora desconfiado, ora de reconhecimento... fiquei sem entender nada.

Atravessada a rua, a velhinha parou um táxi e PEDIU CARONA AO TAXISTA, porque ela era semi-inválida, não tinha dinheiro, precisava chegar na casa da irmã e mil etc. Penalizado, o coração de bom cristão do taxista intimou-o a carregar a velhinha pra qualquer lugar, mesmo que fosse o inferno (ou algo parecido, como Bangu, por exemplo).

Depois do táxi ter partido, Thiago me explicou a históra: ele já vira essa velhinha uma vez, na Lapa, quando saía do Carioca da Gema junto com a irmã (minha madrinha Ana Beatriz)... e ela usou o mesmo truque: alguém a ajudou a atravessar a rua, ficou esperando um táxi com ela, o olho do taxista cresceu vendo vários passageiros e se sentiu compelido a aceitar dar carona a uma pobre senhora semi-inválida...

Conclusão: EITA GOLPISTA FDP! Mas é muito esperta...

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