sexta-feira, janeiro 09, 2004

(IN)FELIZ ANO NOVO!!

Inaugurando a primeira colaboração de 2004, minha amiga Sabrina nos narra suas aventuras e desventuras de revéillon:

Tudo começou no dia 26 de dezembro de 2003 quando eu fui passar uns dias em Rio das Ostras, litoral do Estado do Rio de Janeiro, com uma amiga que trabalhou comigo no Arquivo, em Campos.

Quando chegamos na casa, que a amiga da minha amiga tinha emprestado para ela, percebemos que os 10 minutos a pé até à praia - que a amiga da minha amiga tinha comentado - eram, na verdade, 30 minutos. Assim, a única maneira de chegar a praia sem caminhar 30 minutos era de van. Mas é claro que isso não iria afetar o meu fim de ano...

Logo no primeiro dia eu fiquei tão queimada de sol que não conseguia nem dormir. Até aí tudo bem, se não tivesse queimado apenas do lado da frente: a idiota aqui esqueceu de bronzear as costas. Resultado: nos dias seguintes, tive que fugir do sol, como um vampiro.

Os dias se passaram entre aturar as filhas adolescentes e mimadas da minha amiga e suas amiguinhas, encher a caixa d’água e esvaziar o sumidouro (a caixa de esgoto que tinha que ser esvaziada com uma bomba, porque Rio das Ostras é uma cidade primitiva). Até que enfim chegou o tão esperado dia 31.

Eu não mereço isso: fez sol no dia 27, 28, 29, 30 e no dia 31 começou a chover! Deste jeito, nós preferimos não ir para a praia à noite, até porque as atrações artísticas da cidade neste dia não me atraíam muito. Assim, passei minha virada assistido a queima de fogos pela televisão.

Mas, como diria Scarlett O’Hara, "
amanhã será um outro dia" – no meu caso, um outro ano – e tudo se resolveria. Mas Scarlett estava enganada e continuou chovendo. E chovia, chovia, chovia, chovia. Quando eu pensei que não poderia ser pior, a água da chuva começou a entrar na casa onde eu estava. Entrava água por cima, por baixo, por todos os cantos. Até que a situação começou a ficar perigosa, a água DENTRO DE CASA já estava nos joelhos. Não é exagero meu não, estava mesmo! Não tivemos outra alternativa senão sairmos todos de lá e dormir num flat alugado.

Depois desta aventura, só me restava passar o fim de semana em Cabo Frio com o meu amigo Andreh. Para fechar com chave de ouro, no meio da minha viagem de volta para Campos, quando eu já estava cochilando, de repente, o pessoal do ônibus começa a gritar:

Povo do Ônibus: - Motorista! Motô! Alguém vai lá, acorda o motorista!

Hehehe, isso mesmo. O motorista cochilou enquanto estava dirigindo! Tinha um cara que estava sentado perto de mim, que estava olhando a estrada e olhou pro retrovisor e viu que o motô estava piscando, dando sinais de sono... Ele até comentou com algumas pessoas. Aí o pessoal ficou meio de olho no retrovisor. E num desafortunado momento, o motorista abaixou o pescoço e dormiu.

Graças a Deus, ele acordou rapidamente, assustado com os gritos dos passageiros e ficou bravo dizendo que não tinha dormido. E o pior é que o cara era o maior grosso: quando a gente estava quase chegando em Campos ele parou perto de um posto da policia rodoviária e desafiou o pessoal do ônibus dizendo que se alguém achasse que ele tinha dormido, que fosse com ele fazer um exame para ver se ele está com sono.

Isso só acontece comigo!!

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