sábado, julho 24, 2004

LÁ VEM A NOIVA

Essa última semana foi uma loucura, uma correria só, que mexeu muito com minha rotina, inclusive, com minha rotina de atualizações nesse blog. Por isso que algumas pessoas estão achando estranho eu atualizar o ISAC em dias como hoje, SÁBADO! Mas eu não poderia renegar esse meu compromisso com meus leitores (e comigo mesmo, oras)...

Bom, no sábado passado foi o casamento de um grande amigo meu, o Fábio. No dia anterior, foi aniversário da Sabrina. Então decidi fazer o grande esforço de me deslocar até Campos dos Goytacazes para comemorar essas duas ocasiões.

Não entrarei no mérito das viagens de ônibus - Macaé tem andando um inferno, quase como a Rodoviária Novo Rio e, além disso, são poucos horários de ônibus - mas sim tratarei de um fato relativo ao casamento que, claro, me fez ver que certas coisas estão em nosso destino.

Eu, Tissa, Ana Luiza e Cândida nos atrasamos para o casamento. Estava marcado para às 19h e nós chegamos na pequena Igreja da Lapa (em Campos) pontualmente com meia hora de atraso. Daí, não pudemos entrar porque chegamos justamente na hora da filmagem da entrada dos padrinhos na Igreja. Não havia entradas laterais. Ficamos do lado de fora esperando o momento mais conveniente. Aproveitamos, inclusive, para socializarmos com a noiva, a Fernanda.

Eis que a última dama-de-honra entra na Igreja, apaga-se a luz da câmera e nós estaríamos prontos pra entrar... mas, começou a cair um toró monstruoso! Então, nós, as pobres almas caridosas que chegaram atrasadas, tivemos que ajudar a noiva a não ficar borrada, molhada e suja em seu casamento.

Fomos ajudar a organizadora do casamento a fechar a porta da Igreja, mas ela ficava emperrada no tapete vermelho. Eu e Ana Luiza corremos pra enrolar um pouco do tapete e fechamos a porta. Me posicionei correndo com um guarda-chuva protegendo a noiva e o pai dela (tarefa que estava sendo desempenhada antes pela Cândida) na frente da porta fechada, enquanto Cândida segurava o véu e Tissa e Ana Luiza, uma de cada lado, seguravam a barra do vestido, para que não sujasse.

A chuva apertava e nada de abrirem a porta para a entrada da noiva... e a gente ficando cada vez mais ensopado, mas heroicamente salvando a noiva! Ainda tivemos que esperar a noiva entrar e ser filmada para, finalmente, entrarmos na Igreja. Pra melhorar a minha situação, resolvemos ficar todos juntos aos nossos amigos da escola técnica e não havia lugar suficiente pra todos sentarmos, então, fiquei em pé, encostado na parede.

Eu estava tão molhado que meu cabelo havia colado na minha cara e, quando saímos da Igreja, havia uma marca certinha das minhas costas molhadas na parede onde eu estava encostado. Isso só acontece comigo: inundado num casamento e destruidor de patrimônio cultural...

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