sexta-feira, junho 13, 2003

Um dos meus melhores amigos, o Ralph Mansur, resolveu que era hora de ele mostrar que também lhe oorrem coisas dessas que você pára e pensa: isso só acontece comigo! Com uma precisão matemática, ele nos conta hoje a seguinte história de seus brilhantismo infantil:

Olha, eu nunca fui de cair de cabeça não. Aliás, eu tenho três medos na vida: 1) de reagir a um assalto; 2) de abelha e 3) de cair.

As coisas são mais de cair na minha cabeça. Lembro-me de dois fatos relevantes:

1) Eu tinha uns cinco anos e eu e meu primo Netinho estávamos tentando tirar uma fruta da árvore que tÍnhamos em frente a nossa casa. Eu não sei o nome da árvore; mas a fruta é chamada de castanheira-do-pará, creio eu. Pois bem, nós tentávamos de todos os jeitos, e sem sucesso, até que meu primo teve uma grande idéia: pegar um tijolo e jogá-lo para cima. Como o tijolo é pesado, vai tombar a fruta. Eu, lógico, achei a idéia brilhante. Mas brilhante mesmo foi a minha idéia de ter passado embaixo logo que ele jogou o tijolo para cima: fui parar no Hospital, sangrando e chorando horrores e levei vários pontos na cabeça. O pior é que a fruta não
caiu. E mesmo que caísse, ela serviria só pra brincar, já que pra comer não serviria porque ela é horrível de ruim.

2) Eu tinha uns seis anos de idade, já estava recuperado do ano anterior, quando brincava no quintal da minha casa andando de bicicleta. Meu avô arrumava a laje da nossa casa: ele mexia lá em cima com telhas e paus enquanto eu me divertia aqui embaixo. Foi quando, de repente, caiu uma coisa... onde? Na minha cabeça. O quê caiu? Não, não foi uma telha. Foi um pedaço de madeira enorme, cerca de 4 metros de comprimento. Aquelas madeiras que a gente encontra no telhado em meio as telhas, para dar suporte. Ele estava tentando descer as madeiras e não tinha me visto. Resultado: novamente hospital. E ele me levou de bicicleta! Fui chorando até lá sentado na garupa da bicleta velha de vovô. Tão velha que uma vez roubaram o cadeado e deixaram a bicicleta.
O pior de tudo foi o apelido que me colocaram na minha rua: Cruz de São Sebastião, por causa do curativo que o médico fez na minha cabeça. Foi uó.

Viu Andreh, experiências (ruins) com cabeças todos nós tivemos."
"

C.Q.D.

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