sexta-feira, fevereiro 11, 2005

TWISTER

Rinaldo, amigo dos meus primos há anos, é dono de uma cadeia de restaurantes. Um deles, sob sua supervisão direta, fica em Botafogo. Então, volta e meia, encontro com ele pelas ruas.

Na semana passada, pouco antes do carnaval, encontrei o Rinaldo, com uma cara de bolacha, super inchada e com um curativo eLorme, um olho estropiado e vários hematomas e cortes. Fiquei meio chocado de ver o estado meio 'Frankeinstein' do cara! Brinquei com ele, perguntando se aquilo era surra de alguma amante ou coisa de marido traído, na ânsia de saber o que havia acontecido e Rinaldo me narrou o seu problema...

Ele havia saído com uma das mil namoradas, foi a um bar de comida mexicana na Cobal (não me perguntem qual bar nem qual Cobal, não lembro mesmo). A noite corria agradável, o papo fluía bem e a mulher comentou que estava começando a sentir frio, pis eles estavam sentados logo abaixo do ventilador de teto. Rinaldo, galante, disse que resolveria o problema e pediu ao garçon que desligasse o aparelho (ou, ao menos, diminuísse a velocidade). Em poucos segundos, Rinaldo estava tombado no chão, ensangüentado.

Não, meus amigos, o garçon não espancou o Rinaldo: O VENTILADOR DE TETO CAIU EM CIMA DELE! Especula-se que o ventilador estava mal instalado e que, no momento em que foi desligá-lo, acidentalmente, o garçon o colocou no modo reverso (exaustão) e, com o tranco do motor, o ventilador se desprendeu e descreveu uma trajetória em queda livre direto na cabeça do Rinaldo!

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