parte 01
Daí que, no ano passado, a Lelê ganhou em dezembro uma cesta natalina da empresa em que ela estagiava. Dentro dessa cesta, junto com muitas coisas gostosas, havia uma ave natalina. Dessas aves peitudas, que não são peru, não se sabe se é frango e que mudam de nome de acordo com a marca/fabricante.
Decidimos que iríamos usar a ave pra fazer um jantar antes do Natal, em nosso apartamento. Mas não rolou...
Resolvemos, então, que iríamos usar a ave pra fazer um grande almoço antes do Ano Novo, em nosso apartamento. Mas não rolou...
Concordamos, assim, que iríamos usar a ave pra fazer um jantar de pós-reveillon, em nosso apartamento. Mas não rolou...
Começamos a nos organizar pra cear a tal ave na época do carnaval. Depois, na Páscoa. Após, no (anti-)dia dos namorados. Todas as situações foram imaginadas pra comer a tal ave agourenta, mas nunca rolava. E aquele bicho lá, atravancando o espaço do congelador.
Daí, num surto, resolvi que íamos comer a ave naquela noite chuvosa... DE NOVEMBRO! Quase um ano depois da ave chegar aqui em casa - ou seja, ela morava conosco há mais tempo que o Thiago e o Michael! Isso só acontece comigo!
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