segunda-feira, setembro 13, 2004

PESOS E MEDIDAS

Depois da história da torta de limão, lembrei de mais duas furadas da minha prima Kika. Uma delas será contada num momento oportuno, em mais uma série de posts que estou planejando. Mas a outra...

Há muitos anos, num início de outubro, meu aniversário se aproximava. Como nunca deixamos de celebrar aniversários na minha casa - mesmo que se faça ou compre apenas um bolo - havia um monte de parentes aparecendo pra ajudar com alguma coisa. E a Kika - que sempre foi uma boa cozinheira, embora atrapalhada - foi ajudar a fazer o bolo. Para isso, teria que dobrar a receita da massa e colocá-la em duas formas redondas. Como não havia uma tigela grande o suficiente pra bater a massa em dobro, cada massa foi feita em separado, mas foram assadas juntas.

Daí que, quando fomos verificar se o bolo estava assando bem, um deles havia crescido de maneira absurda, quase derramando, enquanto o outro bolo não crescia. O que havia acontecido foi que como cada bolo foi feito numa tigela, a primeira massa ficou pronta, porém, sem fermento. Por recomendação de mamãe, o fermento só seria posto depois que as duas massas já estivessem batidas e bem homogêneas, ou seja, no fim do processo. Acontece que, na confusão de várias pessoas na cozinha, minha prima acabou colocando fermento em apenas uma das massas... DUAS VEZES! Eu não mereço isso...

Nem minha prima merece! Por sorte, o bolo gigante não ficou ruim e ela teve que fazer apenas mais um outro bolo, ao invés de fazer dois! E o bolo sem fermento virou um grande biscoito de chocolate...

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