sexta-feira, agosto 18, 2006

FALLIN





Lembrei de mais um acontecimento desagradável em agosto. Na verdade, isso completa 11 anos nesse mês.

Na época, em 1995, eu era reserva do reserva do levantador do time de vôlei da antiga Escola Técnica Federal de Campos (hoje, CEFET-Campos). Num certo dia de agosto, cerca de uma semana depois de acabadas as férias, estávamos ralando como condenados nas quadras. Ficávamos até tarde, treinando, treinando, treinando, treinando! E eu me sentia a própria garotinha da nova novela do Manoel Carlos, que não pode fazer nada a não ser dançar balé!

Até que, de repente, faltou luz. Não havia condições de continuarmos o treinamento e eu, felicíssimo, saí da quadra me sentindo o ser humano mais sortudo daquele momento, por estar me livrando daquele martírio em forma de bola de vôlei e daquele tirano em forma de treinador...

Saí direto da quadra e, como morava perto, resolvi tomar banho em casa: antes usar o MEU banheiro a luz de velas do que o vestiário da escola iluminado apenas pela luz da lua cheia na janela. Caminhava alegre e contente pela calçada que margeia a escola, assoviando canções felizes, quando, de repente, meu referencial de visão mudou completamente... eu não entendia o que aconteceu. Tudo estava normal e, de repente, tudo estava virado!

Foi uma coisa muito bizarra: EU SIMPLESMENTE HAVIA ESCORREGADO NUM MONTE DE AREIA LAVADA DE UMA OBRA. É que havia um reparo sendo feito no muro lateral da escola. Tinha um montinho de areia lavada espilhada (= empilhada, porém espalhada - noelogismo meu!) na calçada e eu, cegueta pela falta de luz, escorreguei, caí e me ralei todo! Simples e fácil!

O pior foi chegar na pensão onde eu morava, sentindo o sangue escorrer e ainda ter que tomar banho no escuro e passar mertiolate nos ferimentos usando apenas o tato... isso so acontece comigo!

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