Quando Mishelly Aparecida me contou que as suas noitadas com minha conterrânea Gretchen Mychelle nos bares da vida do Rio de Janeiro estavam rendendo tantos momentos I.S.A.C. nas vidas delas, me senti impelido a ser realmente um rapaz sem preconceitos e me jogar na noitada com elas.
E, pra começar a coisa de maneira leve, fomos nós três, mais Fancha de Pelúcia (a melhor amiga lésbica de Mishelly Aparecida) numa boate em Botafogo especializada em público feminino! Tá, uma boate voltada sobretudo para as lésbicas! E com bebida liberada!
Depois de muitas risadas e algumas situações malucas - além de uma sapatão plastificada que era a cara da Baby (ex-Consuelo) do Brasil e do strip-tease mais bizarro que já vi na minha vida - ficamos nos questionando acerca de uma lourinha que dançava loucamente, se insinuando para todos nós. Muito linda, corpão e meio andrógina!
Seria ela heterossexual? Seria ela lésbica? Seria ela travesti? Seria ela uma entidade? A gente ficava vários minutos olhando pra ela analisando: o cabelo era de verdade ou era aplique/peruca? E as unhas? E a maquiagem? E as plásticas na cara, seriam de uma construção de um rosto feminino? E o peito de silicone e as costelas inexistentes?
Só tinha um jeito de saber: perguntando! Primeiro, Gretchen Mychelle chegou nela e tomou toco! Depois eu cheguei nela e tomei um MEGA-TOCO! Por fim, Fancha de Pelúcia chegou na garota e BINGO: se deu bem! Eu não mereço isso: perder mulher pra outra mulher!
E o fim de semana estava apenas começando!!
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