terça-feira, março 07, 2006

PANIC ROOM





Eu já estava quase me esquecendo do melhor - ou seria pior - momento embaraçoso de nossa viagem a Sampa!

Quando chegamos ao hotel e fizemos nosso check in, eu fiquei na recepção pagando a diária, enquanto o rapazinho entregava à Lelê duas chaves, pra gente poder escolher em qual quarto quereríamos ficar. Nem prestei atenção a isso, deixei por conta da Lelê pegar as chaves. Aí residiu o meu erro...

Carregando as bolsas, entrei no elevador logo após a Lelê e rumamos para o primeiro andar. Achei mega-cabalístico nós termos pego, entre outras, a chave do quarto 13. Adoro o número 13. Achei que seria um sinal.

Paramos na porta do quarto e a Lelê não conseguia girar a chave na fechadura. Falei pra ela que ela era burra mesmo, bufei (como de costume), fiz minha cara de "tudo eu!" e fui tentar abrir a porta do quarto 13. E a chave não girava na fechadura. Tive um momento de iluminação divina e meti a mão na maçaneta: a porta estava destrancada. Virei pra Lelê com minha melhor cara de "sua inútil, eu abri a porta" e, quando entramos no quarto, DEMOS DE CARA COM UM CARA LÁ, SEMINU, DE CABELOS MOLHADOS E UMA CARA DE ESPANTO GIGANTESCA!

Pedimos desculpas e saímos do quarto. Quando fui realmente olhar para a chave, reparei que ela era não do quarto 13, MAS SIM DO QUARTO CENTO E TREZE! A imbecil da Lelê achou que era no primeiro andar, ou seja, que ao invés de estar escrito 113, estava lá um 1 (de primeiro andar) e um 13 (de quarto 13). Eu não mereço isso... Nem o rapaz seminu!

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