segunda-feira, maio 09, 2005

A FESTA

Tudo o que eu queria era dormir a viagem toda de volta ao Rio... mas o espírito da galhofa não deixa! Peguei o ônibus das 18h e encontrei uma das figuras mais ímpares da minha vida cabofriense: Roberta Gallo. Ela estudou com meu irmão e meu primo por alguns anos e sempre foi uma garota inteligente e extremamente divertida. Ontem, por acaso, a encontrei na rodoviária e pegamos o mesmo ônibus pro Rio. E o acaso ainda reuniu mais vários outros amigas da Roberta. E, por coincidência, era aniversário dela. Tinha como não resistir ao espírito da galhofa?

Cantamos parabéns, falamos besteiras, brincamos, cantamos parabéns de novo, falamos mais besteiras, relembramos tempos de escola etc. Quando o ônibus parou no Oasis Graal, no meio Via Lagos, a Roberta comprou um bolinho de chocolate, eu arranjei uma faca plástica numa lanchonete, a Renata pegou uma montoeira de guardanapos (que eu fui encarregado de esconder), o Eduardo - que eu tinha acabado de conhecer - comprou uns refrigerantes e... NÓS CANTAMOS PARABÉNS DENTRO DO ÔNIBUS, pelo miláseima vez! Fizemos uma festa, distribuímos bolo para alguns passageiros e foi só diversão até a rodoviária-inferno Novo Rio.

O único problema que encontrei - e tinha que ser comigo mesmo - foi um guaraná que chegou às minhas mãos e que tinha forte cheiro de vinagre na lata! Nós apelidamos o pobrezinho de "guaranagre". Como era um ônibus com ar condicionado, não havia janelas onde eu pudesse descartar aquele líquido terrível, então, tive que vir o resto do caminho até a rodoviária carregando aquela lata. Eu não mereço isso...

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