sexta-feira, setembro 16, 2005

MAN AT WORK - parte 13





Há algumas semanas, fiquei sabendo de algo muito esdrúxulo que ocorre aqui na empresa. A sede da empresa no Rio é aqui, mas há outros escritórios espalhados pela cidade, sendo um deles no Cosme Velho.

O escritório do Cosme Velho é o que agrupa boa parte dos serviços de manutenção. Então, toda a coordenação desse tipo de serviço passa por lá. Desde a troca de um mouse até a remoção de uma parede, a central de atendimento de lá controla o que acontece aqui no meu prédio.

A situação bizarra é a seguinte: existem cerca de 32 cadeiras no meu prédio que precisam de conserto. A máquina utilizada para tal conserto deve ter mais ou menos o tamanho de uma vitrola. Então, o que seria a coisa mais lógica a ser feita? Claro que seria mandar de 1 a 3 funcionários do Cosme Velho, transportando a máquina, para consertar as cadeiras aqui, correto? NÃ-NÃ-NI-NÃ-NÃO!

A empresa simplesmente ALUGOU UM PEQUENO CAMINHÃO PRA LEVAR AS 32 CADEIRAS PRO OUTRO PRÉDIO, só porque a máquina, por uma questão estúpida de praxe, não pode sair de lá. Ou seja, o gasto de $$$ é muito maior, até porque o mesmo caminhão terá que ser alugado pra trazer as cadeiras de volta quando já tiverem sido consertadas... Será que isso só acontece comigo: trabalhar numa empresa que não tem $$$ pra aumentar meu salário, mas pode ficar gastando mais $$$ por uma questão estúpida de praxe? É dose, viu!

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