segunda-feira, agosto 18, 2003

Essa semana que se inicia será uma semana temática no ISAC... vou narrar pra vocês:

MINHAS LOUCAS DESVENTURAS DE FÉRIAS!

Como boa parte dos meus leitores sabe, eu estava curtindo 20 belos e longos dias de férias do trabalho, longe do Rio, longe do meu maldito mestrado e em paz... ATÉ PARECE!

Como boa parte dos meus leitores sabe, eu sou um ímã de maluco, situações bizarras e esdrúxulas acontecem comigo. Então, minhas férias NUNCA poderiam ser férias normais...

CAPÍTULO 1 - O INÍCIO DA JORNADA
Pra começar, na sexta-feira, dia 01/08, meu primeiro dia de férias depois um longo ano de labuta(?), eu tive que ir trabalhar... é que no dia anterior houve uma paralisação e eu não pude fecher meu ponto do mês de julho... tive que ir ao trabalho pra encerrar o ponto e pra pegar todas as coisas que eu tinha deixado para a quinta-feira... NINGUÉM MERECE! Pelo menos saí de lá por volta das 12h30 (e ainda deu tempo de comprar um catatau de CDs na promoção da página das Lojas Americanas).

Fui pra Cabo Frio direto na sexta-feira mesmo, pois seria a festa de aniversário de 15 anos da minha prima Raquel. Na rodoviária Novo Rio, uma sucursal do inferno, depois de passar séculos me acotovelando com milhares de gentes-feias, às 14h40 eu consegui comprar a passagem do ônibus... para as 16 horas! Isso só acontece comigo!

A rodoviária Novo Rio é um estudo de caso para a seção "eu não mereço presenciar isso"! Tinha gente que parecia vestir pijamas, pessoas sujas feias e mal-amadas (tudo ao mesmo tempo), mauriçolas com suas patricinhas a tiracolo usando ternos coloridos, surfistas cabeludos cheios de tatuagens, gringos e gringas das mais variadas nacionalidades (os mais branquelos são sempre os mais engraçados, com suas camisas florais). Mas o que mais me impressionou e que levou o troféu "eu não mereço presenciar isso" foi uma senhora que sentou de frente pra mim num dado momento em que meu estômago me corroía de fome... ela se vestia como uma cigana, dessas bem mulambentas que te páram na rua querendo ler sua mão (e roubar suas bijuterias). O diferencial era o cabelinho crespo, preso num coque com uma presilha em formato de laçarote dourado no estilinho da Regina Duarte em "Rainha da Sucata". E cheia de pulseiras, daquelas coloridonas (eu nem sabia que aquilo ainda existia). Quando eu pensei que esse fantasma de tudo que há de mais trash nos anos 90 havia me assombrando o suficiente, ela me vê e sorri... COM APENAS METADE DOS DENTES!

Impossível manter-se com fome ante um quadro desses... peguei minhas trouxas e fui procurar a , minha fiel amiga e companheira de viagem...

Quanto à chegada em Cabo Frio e a festa de 15 anos, são outros capítulos dessa saga emociolante!

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