terça-feira, agosto 19, 2003

MINHAS LOUCAS DESVENTURAS DE FÉRIAS!
CAPÍTULO 2 - A chegada em Cabo Frio


Devidamente embarcado no ônibus confortável da Viação 1001, dormi como uma pedra durante a viagem. Quase chegando na rodviária de Cabo Frio, saquei meu celular-pai-de-santo e fiz uma chamada a cobrar pra casa da mamãe e pedi que ela se dignasse a buscar a mim e a na rodoviária.

Ao desembarcar na rodoviária, encontro apenas meu irmão, Felippe. Possuído por uma raiva absurda, pensei: "não acredito que mamãe mandou Felippe me buscar de bicicleta". Travamos os 3 a seguinte conversação:
Felippe: - Vamos para o carro!
Andreh: - Ah, nós vamos de carro, que bom
Letícia: - A su-su-su-sua mãe veio pe-pe-pegar a gente?
Felippe: - Não! Eu é que tou dirigindo!

Um súbito pânico se abateu sobre mim! Meu irmão do meio estava dirigindo? Como assim, Bial? Como ele JÁ SABE DIRIGIR? Eu mal sei andar de bicicleta, triciclo e carrinho de rolimã e meu irmão já sabe dirigir?

E cadê a confiança de entrar num carro dirigido pelo meu irmão, um ser que até hoje briga comigo pelos motivos mais idiotas!! QUE MEDA! Até que ele não dirige mal, mas a Brasília 79 de mamy não colabora!

Cheguei em casa ansioso por um reencontro de amor com minha família, mas nem deu tempo, porque já estávamos atrasados para a festa, que estava marcada pra começar às 20h. E eu morrendo de fome! O suco gástrico já havia corroído as paredes do meu estômago e se encaminhava para outros órgãos...

Chegamos no salão de festas do Tamoyo Esporte Clube (nome imponente para um clube decadente) pontualmente atrasados, mas o salão estava meio vazio mesmo, então conseguimos lugares bons (ser primo de 1º grau da debutante não te dá direito a mesa reservada).

Tá, ninguém precisa saber que o aniversário só começou MESMO às 22h e que meu estômago colou na minha coluna vertebral... a fome não me tirou o senso de humor, minha família e meus amigos são sempre muito divertidos mesmo. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza!

O PORÉM: Num dado momento, antes da minha querida prima-debutante entrar, uma das minhas primas-gêmeas de 2 anos de idade (linda, linda, linda, parece um bebê daquelas fotos da Anne Gedes), resolveu se jogar no tapete da entrada...eu, na qualidade de babá oficial, fui tirá-la de lá. No que eu abaixo e retiro a doce )e pesada) pimpolha do chão e coloco-a no meu colo, sinto o pé dela entrando pelo ziper da minha calça.... sim, senhoras e senhores, meu zíper abriu-se para nunca mais fechar. Isso só acontece comigo!

Passei boa parte da festa passeando com a neném no colo, para disfarçar a calça aberta. a situação só se resolveu quando inha prima-debutante foi trocar de vestido: minha mãe foi levá-la pra fazer a troca e, no caminho, passou em casa e me trouxe uns alfinetes...

Ainda bem que eu estava com fome, seco e chupado, senão o zíper aberto estaria muito aparente...

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